quinta-feira, setembro 30, 2004

Fecho de porta temporário!

Pois é! Este portal vai fechar durante uns dias! Regressarei daqui a quinze dias! Estarei radiante se não morrerem mais crianças no Iraque. Vamos estar atentos! Bagadad não pode continuar a ser igual ao que foram muitas cidades do Vietname. Ou sou eu que estou enganado? Parte dos actores, na verdade, são da mesma origem. Até breve!

quarta-feira, setembro 29, 2004

Vou resmoer este Editorial, em férias!

Amanhâ, é o meu último dia de trabalho. Seguem-se 15 dias de férias! Preparo já alguma leitura para levar. Interessado pela coisa pública vou resmoer este editorial da "Capital" de hoje, por uns dias. É só imprimir. Dei, também uma espreitadela.

O palácio de Santana Lopes

LUÍS OSÓRIO

As diferenças abissais entre os líderes do PSD e PS não favorecem em nada Santana Lopes. Sabendo disso, mais tarde ou mais cedo, o actual primeiro-ministro tentará impor um compromisso de silêncio com os seus ministros, tentará sobretudo assinar um pacto com Paulo Portas e Morais Sarmento de forma a personalizar na sua figura o que for essencial. Santana Lopes acredita muito mais em si e no seu instinto do que nas reais intenções de quem o rodeia. Como o seu exército de fiéis é formado por gente sem expressão, tem de contar agora com o apoio efectivo de homens e mulheres que não lhe prestam vassalagem e que, em alguns casos, desprezam a forma como exerce o poder.
Está por isso numa encruzilhada táctica de muito difícil resolução. Uma encruzilhada que poderá resolver de duas formas possíveis. A primeira, mais conservadora, é tentar resistir e passar nestes dois anos a ideia que é o elo forte do governo e o menos culpado pelas falhas que, a continuarem no ritmo imparável dos últimos dias, tornar-se-ão fonte do anedotário nacional. Tentará vitimizar-se e jogar tudo nas eleições legislativas. Dirá então aos portugueses que, agora sim, poderá governar sem o contrangimento da herança de Durão Barroso, da crise económica e das dúvidas de Sampaio. Se optar por esta via, Santana Lopes terá ínfimas hipóteses de ganhar e, pior do que isso, José Sócrates reunirá condições para a conquista de uma maioria absoluta. Porque a vitimização terá a resistência de uma parte do governo, também ele fiel à herança de Durão, e porque nenhum governo chegou a esta fase tão dilacerado. Pela falta de credibilidade, pela ausência de legitimidade e pela agonia económica de uma classe média que é quem decide eleições.
Por isso, Pedro Santana Lopes poderá tentar um golpe mais ousado. Um golpe que, a ser feito, baralhará os dados do jogo, mas que seria sempre uma espécie de tudo ou nada na sua carreira política. Nesse golpe, o primeiro-ministro faria cair o governo e provocava eleições antecipadas. Não deixava o PS organizar a casa e poderia argumentar que tinha sido o seu sentido de Estado a empurrá-lo para o sacrifício de governar sem poder decidir em total liberdade. Mas que agora, até pela clarificação no seio da oposição, tinha chegado o momento de os portugueses poderem escolher entre si - sem as terríveis amarras do PP e a crise de legitimidade do seu governo - e José Sócrates. Devolveria ao povo, onde realmente se sente bem, o ónus de uma escolha onde poderia ter uma hipótese de salvar a honra. Nessa arriscada jogada, a percentagem de ter um bom resultado eleitoral seria bem maior do que se deixar o seu poder arder em lume brando.
Contudo, o futuro para Santana Lopes é tudo menos risonho. Nos corredores da sua corte toda a gente desconfia de toda a gente e a paz é podre. O primeiro-ministro tem o apoio do povo no seu partido e, mais tarde, tentará usá-lo contra as sombras que todos os dias crescem no palácio. As elites, expulsas das salas onde se decide, esperam cá fora pela sua oportunidade. Em silêncio e sem visível contestação. Santana Lopes não os tolera, mas tentará convencer alguns a entrar. Nesse equívoco morrerá sem honra nem glória. Só os mais humildes entre os seus o poderão salvar.


Finalmente!

Finalmente, a ministra da Educação, srª Seabra, e o Governo conseguiram pôr na rua a colocação dos professores.
Irrita-me a forma como a apresentação foi feita. Uma perfeita vitória, mostrada através dos "media". Não faz mal: vamos estando habituados a estas saidas de "leâo" por parte destes governantes. Porém, do mal o menos, e quase toda a classe de professores vai sossegar. Faço votos, para que não venham a chorar sobre o leite derramado. Para isto não acontecer torna-se necessário que não se esqueçam do martírio que muitos passaram nestes 3 útimos meses.
Finalmente, os Portugueses precisam se saber toda a verdade acerca do que neste campo se passou. O véu vai sendo levantado aos poucos e era bom uma aceleração para que a culpa, com o tempo, não morra solteira.
Venham daí balizas bem aferidas para que em anos futuros a cena não se repita. Os cidadâos merecem!

domingo, setembro 26, 2004

Maré Cheia!

O Sr. Lopes, nosso Primeiro-Ministro, veio a terreiro com um comunicado dizendo que não há divergências entre os seus ministros, logo, na coligação. Trouxe à liça a refinaria de Matosinhos, o pagamento nos Hospitais pelos mais desfavorecidos (já que os poderosos não pagam impostos e por isso não podem ser aferidos), a colocação de professores e por fim o prolongamento da estada da GNR no Iraque.
Parece uma fraqueza "sôr" 1.º Ministro. Os jornalistas é que têm a culpa. Escrevem aquilo que não devem. Admira-me como o governo não controla tudo! Sr. Morais Sarmento, tenha cuidado, que estes "artistas" da caneta um dia destes inventam para aí uma intentona, porque a maré está cheia com tantos disparates. E depois o que vai o Sr.Lopes dizer? Ou mesmo o Presidente da República?
Numa coisa o governo está coeso: é na distribuição dos "tachitos". O último foi para a sr.ª Cardona, quem será o senhor ou senhora proximamente comtemplado? Os portugueses estão atentos! Tenho a certeza que tão depressa não se vão esquecer da colocação dos professores e sabem que em qualquer País da Europa o Governo ia para casa. Não bastavam as palavras de desculpa do Sr. Sarmento. Os cidadãos estão atentos com uma maré vazia a dar-se dia a dia nos seus bolsos, pensam já em outros inquilinos para S.Bento.
Sr. 1.º Ministro, repare bem como todos os "media" falados ou escritos tratam o seu governo. Imperam por aí muitos sketches que fazem rir. A sua equipe é posta a ridículo e isso entra bem no povinho, porque esse humor é mesmo uma Revista à Portuguesa. Quer ver que há matéria, de novo, para as Revistas? Parece-me bem que sim!Pergunte aos seus amigos autores, do Parque Mayer.

Começou a mudança política no País!

O sr. Sócrates foi eleito, ver in "O Público", de hoje.

Então, sr.Félix?

A ex-Ministra da Justiça, sr.ª Cardona vai até à administração da Caixa Geral de Depósitos, com certeza! Parece que tem um "curriculum vitae" para apresentar no Banco de Portugal, mas previamente já tem a benção dos "deuses". Daqui a algum tempo vai cessar a função e vai transportar com ela mais uma reforma de fazer inveja à maioria dos Portugueses. Fico com uma interrogação: ou o Governo muda as regras do jogo para o cálculo da pensão dos Administradores da Caixa ou vamos ter ainda o sr. Ministro Félix, com cara de "padreco" arrependido a afirmar que não tinha conhecimento. Talvez não! Com um pouco de azar para estes, pode haver uma rebelião no Olímpo e saem todos ao mesmo tempo. Sorte para os Portugueses!

sábado, setembro 25, 2004

Onde estão os hospitais de rectguarda?

Até acerca de 2 anos e meio, mais ou menos, um idoso quando ia parar a um Hospital levava uma "reparaçãozinha", permanecia por lá um tempo e quando regressava à sua casa vinha com a qualidade de vida melhorada o que lhe permitia ter outra visão optimista do seu ser, enquanto por cá viajasse.
Mudam-se os tempos, a saúde caminha em termos rápidos na óptica do economicismo e são criados os hospitais empresas, de fundos duvidosos. Os proventos são escassos e não foram acautelados pelo legislador e os administradores, na maior parte dos casos, sem formação específica para o cargo, vêem-se repentinamente com vencimentos chorudos, em menos de um ano de funções, e vai daí cuidam destas "empresas" de uma forma em que não olham aos meios e esquecem, quase sempre, o objectivo do Hospital, salvaguardando de uma forma geral o seu cargo e obviamente o vencimento. Mostram desconhecer a Constituição Portuguesa com as atitudes e actos de administração que tomam. Nestas condições, um idoso que chegue a um hospital destes, é "personna non grata" não pode por lá ficar muito tempo e depressa tem alta. Tem, ainda, sorte se não apanhar nenhuma infecção hospitalar, o que lhe vai agravar o seu quadro patológico.
O Governo não se preocupou com este novo "status" imposto ao paciente, e esqueceu-se que devia criar Unidades de Saúde, ditas de "rectauguarda" onde fossem adiministrados a estes, os tão falados cuidados paliativos, mas que não saem dum rol de boas intenções. Então, o que resta a um idoso nestas condições e muitas vezes desembarcado de uma ambulância, à porta de casa? É ir para um lar! Entra para aí, se tiver condiçôes económicas para isso ou um bom padrinho, se for um lar de Solidariedade Social. De seguida a esperança de vida reduz-se rapidamente para estes, mais velozmente, quase sempre, no lar, do que no domicílio. Fica-nos a dúvida: porque não se criam hospitais de rectaguarda, já que os idosos são indesejados nos Hospitais S.A.?...será que o Estado se apercebeu que a dita esperança de vida dos Portugueses é cada vez maior e considera este grupo da Sociedade é um fardo económico para Portugal? Resta-me afirmar o que já alguém disse há muito tempo: " pobre nação que esquece os seu filhos". Eu acrescento: velhos ou novos!

sexta-feira, setembro 24, 2004

Será?

Estará aqui a esperança de muitos porugueses? Vamos a ver!

Não Percebo!

O Presidente da República demonstrou que está contra as novas taxas moderadoras,na Saúde! Não esperava outra coisa da parte de Jorge Sampaio. Porém, pasme-se! O Ministro da Saúde, em Matosinhos; volta à carga e reafima o avanço das taxas. Pergunto: quem está a gozar com o povinho, O P.R. ou o Governo? Volto a perguntar: quem está a mais, o Governo ou Sampaio?...Espero para ver! Quem explica? Não Percebo e não entendo.

quinta-feira, setembro 23, 2004

In "A Capital", de hoje

A memória da cara da ministra

LUÍS OSÓRIO

A ministra da Educação tem gozado do beneplácito da generalidade da comunicação social. Ainda ontem, neste mesmo espaço, me pareceu que, no essencial, a grande culpa de Maria do Carmo Seabra passava muito mais pela ingenuidade e inexperiência política do que pela responsabilidade pelo crash do sistema informático.

Só que nesta área de actividade - uma esfera onde é essencial que não sejam quebrados os elos de confiança entre eleitos e eleitores - os erros primários pagam-se muito caro. E a senhora ministra, por muita complacência que tenhamos, cometeu demasiados erros primários e, como tal, deveria colocar o lugar à disposição do primeiro--ministro.

Bastaria ver a sua imagem ao lado de Morais Sarmento, que uma vez mais mostrou ser de longe o melhor elemento deste governo, para dela retirarmos as conclusões óbvias. Vimos uma pessoa fragilizada, sem capacidade de virar a situação a seu favor nem de conseguir transmitir aos pais e aos professores uma imagem de tranquilidade. Sem capacidade para, ao menos, iludir o país mostrando um resto de autoridade. Abandonou a sala por uma porta dos fundos e será remetida, como vem nos livros, para essa condição.

Pedro Santana Lopes, retido em Nova Iorque e por estes dias muito mais preocupado com o mundo, já reiterou a confiança na ministra, mas nessa enérgica tomada de posição acabou, mais uma vez, por ficar prisioneiro daquilo que lhe apetece dizer em cada momento, sem zelar pelas consequências que isso lhe possa trazer no futuro. E nos próximos meses, logo numa pasta muito complicada de gerir, o seu governo terá uma ministra a quem, no fundo, ninguém reconhece verdadeira autoridade. Uma ministra que em dois meses não conseguiu resolveu um simples problema informático; que prometeu ao país por três vezes que os resultados estariam disponíveis nas horas seguinte e que ainda não explicou se a empresa responsável por este caos, e em cuja administração estão ou estiveram elementos do PSD, terá de devolver o dinheiro ao ministério.

Em poucas palavras, a continuação da ministra Maria do Carmo Seabra relembrará a cada português uma das mais surrealistas situações de que temos memória colectiva. A sua cara será para muitos, mesmo de uma maneira inconsciente, a imagem do falhanço e da completa incapacidade para resolver problemas e governar.

Mas este executivo, alicerçado por uma maioria parlamentar que convenceu o Presidente da República a viabilizar a solução governativa, não precisou de ser eleito para governar. Este executivo talvez esteja então liberto da premissa da confiança entre os que votam e os que são votados. O primeiro-ministro, ao não deixar cair Maria do Carmo Seabra, pode ter conquistado o céu, mas perdeu mais algum país real.

Já Jorge Sampaio condenou o país a uma instabilidade que durará dois anos, e condenou-se a si próprio ao esquecimento. Não é justo, mas na política poucas são as coisas verdadeiramente justas.


quarta-feira, setembro 22, 2004

A indiferença do contribuinte!

Da última vez, falei dos míseros reembolsos que os Centros de Saúde vão pagando aos seus clientes quando o SNS não lhes assegura, no prazo conveniente, os serviços de que carecem. Hoje, venho trazer outra reflexão. Penso que essas curtas prestações existem só para os agentes da medicina fujirem aos impostos. É verdade! Alguns, até exibem impunemente, por trás das portas dos consultórios, o valor das consultas com ou sem recibo. Muitos, no acto de pagamento referem :" com recibo é tanto e sem recibo é...". O pagode como sabe que pouco recebe de comparticipação por esse acto médico que lhe foi prestado, tacitamente colabora na fuga ao imposto imputado e não querendo criar "chatices" ao "sôr" doutor, não exige o recibo.
Donde, se houvesse um preço estipulado para todos os actos médicos e com um rembolso justo e atempado, significaria que o cliente queria mesmo o recibo. O Estado (ainda há Estado?) cobraria mais impostos a estas classes que fizeram o curso à custa da nossa sociedade, e hoje demonstram pouca preocupação com isso, gritando, quase sempre, por propinas elevadas no Ensino Superior.
De certeza, que o utente ficaria com mais uns cobres no bolso quando tivesse de recorrer à medicina privada.Ganhava a justiça e a solidariedade social! E passaria a indiferença do contribuinte
Urge criar, urgentemente, um serviço que seja regulador do preço acto mádico/pagamento do cliente. Com incidência em todas as especialidades médicas, sobretudo nos cuidados dentários que os Cuidados de Saúde Primários não possuem e que muito deficientemente funcionam em poucos Hospitais. Os cuidados da Saúde Oral são fundamentais para o cidadão viver saudável.

terça-feira, setembro 21, 2004

Um serviço fora de tempo!

No passado dia 15 o Serviço Nacional de Saúde completou 30 anos. Jorge Sampaio anda em peregrinação pelo País em "Presidência Aberta", cujo tema é a Saúde. Tudo muito bonito! Não vou tecer grandes considerações acerca deste Serviço. Deixem-me só dizer que é um tema querido dos Portugueses. Muitos, pelos dissabores que o SNS lhes causa enquanto seus clientes. Outros, por acharem que é uma máquina pesada e inoperante, mas passam sempre ao seu lado, não o conhecem e gostariam de destruí-lo. Ainda outros, ( muito poucos) que o enaltecem depois de passarem por muitos serviços privados de Saúde e porque estes últimos falharam e em último recurso foram atirados para o SNS sem esperar. Engraçado é , que quem os leva para o público são, quase sempre, os mesmos profissionais que lhes tentaram curar as maleitas no serviço privado. Ironia do destino: a esperança de vida continua a aumentar em Portugal.
Sendo assim, mais nada vou dizer na generalidade e vou remeter-me a um serviço específico dos Centros de Saúde: o "Serviço de Reembolsos". É um serviço que faz rir! Vejamos só algumas comparticipações que são devidas aos utentes: óculos 0,75€, lentes, muitas delas menos de 1€, extracções dentárias entre 0.15€ e 0.45€, próteses dentárias pouco mais do 10€ , e todo um rol de outros reembolos de serviços que o cidadâo carece, e que o SNS não possui, mas de que os montantes a reembolsar são mais ao menos idênticos aos valores apresentados. Exceptuam-se as ressonâncias magnéticas, naturalmente por ser um exame de criação recente. Todavia, com uma comparticipação muito aquém da importância paga.
Perante estes factos, "os reembolsos" são mesmo um serviço fora de tempo.Pagos com sete e oito meses de atraso! E, como se não bastasse, são liquidados através de Vale Postal, cujo custo por vezes é superior à importância a pagar. Ningém teve ainda a ousadia de descobrir que os utentes têm conta bancária e que o que lhes é devido podia ser liquidado por transferência, através do NIB de cada cliente deste serviço. Enfim, dinheiro parece não haver, mas para a emissão do Vale Postal não falta. Todos pagamos em nome dum serviço a reformular e a reformar. Caso não se queira reformar ao menos que cesse. O Estado tem que deixar de ser hipócrita!

segunda-feira, setembro 20, 2004

domingo, setembro 19, 2004

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades!

Será? não tenho a pretensão de ter razão, mas leia!

Já agora!

Queria passar um pouco ao lado das "guerras de sucessão" a Ferro Rodrigues, no PS. Todavia, há coisas que não se conseguem, quando existe alguma preocupação com a "res publica". O poder é para ser exercido sem pressões de populismo.Já agora, perdoem-me esta colherada. Sócrates bateu bem no "prior" de Souselas. Alegre que apregoa ser dono de toda a esquerda democrática, evitava de ter sido confrontado com esta situação, se, quando do episódio de Souselas, tivesse deixado de ter uma posição populista e arruaceira. Esteve muito mal: o seu "statu quo" de intelectual, não o deixou conviver com uma posição de Estado, esteve do lado mais fácil! Que se ganhou, senhor Alegre? Tanto tempo passado, tantas questões levantadas, nesta campanha, mais parecida com uma campanha eleitoral do país e não ouvi da sua parte uma palavra acerca da co-incineração ou de Souzelas. Pois,o seu cariz intelectual não serve para tomar conta deste País. Perceba! Prefiro ouvi-lo com uma voz acutilante, com o timbre que lhe é próprio, a acordar muita gente e dizer que somos um povo livre!
Bem esteve Sócrates quando levantou este problema. Deu um sinal que se o PS for poder, tomará conta de todos os problemas que assolam este nosso pobre Portugal. Oxalá que assim seja! Os militantes do Partido Socialista vão ter a palavra.
N.B. - Apesar de atrasada gostei da tomada de posição do P.S. acerca da lota de Matosinhos. Um vice-rei foi despedido e foi evitada a germinação de outro. Os "senhores de Matosinhos" estiveram mesmo mal. Haja coragem para outras vassouradas!

sexta-feira, setembro 17, 2004

Olha, o mira vai cheio!

"O rio mira vai cheio e o barco não anda. E eu tenho o meu amor...." E a cantilena continua.
Eu, desgraçadinho de mim, nunca tive um barquito que me levasse à Administração da Caixa Geral de Depósitos. Posso sonhar? Nem que fosse só uns mesitos: bastava que fosse pouco mais de um anito. Seria a minha felicidade plena. Viatura de alta cilindrada(pois!) com motorista às ordens. Cartão de crédito dourado. Secretárias para tratar dos meus recados e depois passear, porque ter emprego faz mal. Já sabia que, com o andar da carroça, seria empurrado para a rua. Mas queria lá saber.De certeza, por fim caia uma reforma para levar um resto de vida desafogada! Porém, devo estar alucinado com estas miragens? Como dizem "nuestros hermanos" - "Carago! mira ! mira!" Oh! barqueiro, eu estou cá deste lado e a maré está vazia. Que raio, de feitio o meu!

quinta-feira, setembro 16, 2004

Tanta mentira! Até quando?

Ontem dei uma passagem pela Caixa Geral de Aposentações para fazer umas contas à minha vidinha. Deu-me a curiosidade de perguntar pelo tempo em que servi o exército na colónia de Angola. Resposta: "disse não sabemos nada". Interroguei-me acerca das "fogachadas" que um Ministro que faz rir o pagode atento, na Televisão, de tanta babuseira que propaga. Oh! como se mente neste País? Quando acontecer "de iure" alguma coisa de novo no tocante a isto, mais do que Guterres legislou, mas não regulamentou, vai ser o bom e o bonito. Julgo que até vai haver fogo de artifício. Sim , porque afinal sou combatente e mereço!
Mas de reforma se quiser ir para casa, mais nada há a fazer para além dos 10% "descontados à cabeça", descontar 4,5% por cada ano até perfazer os 60 anos. É doloroso! E eu que tinha pensado de ter deixado de ser um número, quando acabei a tropa!...E ver ainda uns habilidosos usurpar reformas chorudas, como todos sabemos.

Era o que faltava!

Dão cabo de nós. E esta?

quarta-feira, setembro 15, 2004

Estaria tudo fechado? E segurança?

Se amanhâ os funcionários públicos, mal da
SOCIEDADE ficassem em casa, como seria
este País?...naturalmente o caos!
Parece impossível o que homem disse
na TV.
Eles andam por aí...

(foto in Diário Digital)



Não è para rir!

Foto

Foto: In "Capital" , de hoje.

Vou levar o pescoço cortado?

Ai, se alguns P. Cãmara " continetais"!
tivese os microfones que este senhor tem!




Mais imagens



terça-feira, setembro 14, 2004

Acabou! Aleluia!



Acabou! O Serviço Militar
obrigatório. Será? In " O Público".

O nosso 1.º Ministro, Lopes, assobiado.

Já esperava por esta e muito mais irá acontecer.

Eles andam por aí!

Alguem está para tramar o pagode! Vêm muitas vezes à televisão: dizem e contradizem-se! Umas vezes prometem, outras fazem que prometem e falam para os mais desprotegidos prometendo um boi gordo. Falam, ainda de solidariedade. Quem serão? Eles andam por aí! Cuidado!...

domingo, setembro 12, 2004

Sondagens!

Tenha paciência, veja in "O Expresso".

Confusão em novo "Ano Escolar"

Já se sabia,ver

Uma opinião de peso.

afinal quem é sério, veja agora

Mais Taxas Moderadoras na Saúde?

Segundo esta notícia do Público, de hoje.

Mas porque diabo?

Mas porque diabo Sampaio justificou,
ontem na cidade alentejana de Mora,
a nomeação de Lopes para chefiar o
Governo? Terá problemas de consciência?
(foto de A Capital)Foto

Onde ficamos?

Jardim abre fogo sobre Portas. Lopes saca "dossier" Galp-Leça a Guedes e entrega-o a Barreto...Mais, ainda: Mexia, chefe da Galp até acerca de um mês e meio atrás, remete-se ao silêncio e PP alfacinha apoia o seu ministro do Ambiente.
Prece-me já "trapalhada" a mais, para a coligação governamental. Afinal,onde ficamos?

sábado, setembro 11, 2004

Queriam? Tomem!



O Ministro Bagão, diz:

então os Funcionários Públicos querem 4% de aumento?

Ah! até me causa risos! Vocês "sois" o mal da nossa sociedade, não é?...

Não, Não, os aumentos são só para os "escolhidos", tomem!

quinta-feira, setembro 09, 2004

Borndiep, de partida.






Descansem as mentes
piedosas.


Borndiep, que trazia
o diabo no ventre está
de regresso à Holanda.

Estejam calmos!
O pessoal da Marinha
pode finalmente ir de
fim de semana!

Assim seja!

Madonna!


Venha! Os portugueses têm que se alegrar!

Você, Salte! Recupere o seu "ego". Tristezas não pagam dívidas!

É para o próximo fim de semana.

Regresso às aulas! E que mais?

O regresso às aulas! Num ano que se advinha tempestuoso, sobretudo para os professores. E, ainda com as turmas a crescerem. Num País sem rumo, que teima esquecer os jovens. E assim sendo, uma Pátria sem futuro. Voltaremos à emigração da 2.ª metade do século passado? Não pode acontecer! Homens e mulheres incultos procurando emprego?...Não! Saibamos dizer não à oligarquia. Nem que para isso tenhamos de construir uma 4.ª República ou fazer germinar um novo 25 de Abril!


Foto

E se isto pegasse?

O aborto faz muito ruido neste País e provoca pouco debate. Pena! E se todas as portuguesas, em idade fértil, se deslocassem aos Centros de Saúde, solicitassem uma consulta de Planeamento Familiar e solicitassem ainda, a Pílula. Era o bom e o bonito! Olha se esta ideia passasse pela cabeça destas mulheres? De certeza, estava instalado o caos nessas Unidades de Saúde.

Crescimento da produtividade?

Isso mesmo! O nosso 1.º Lopes apressou-se a emendar a mão quanto à promessa de aumento salarial dos Funcionários Públicos. Crescimento da produtividade, maior aumento. Como?... Não há entradas na Função Pública, mas os quadros estão a ser reduzidos, dia a dia, pelas aposentações e pelos falecidos. Sim! Os funcionários também morrem antes da aposentação. Os professores são mal tratados, espenhezinhados, reduzem-se as turmas, etc . Tantos males que a Função Pública padece! Os serviços são cada vez mais exigentes e será que não há aumento de produtividade? Alguns serviços até já são por objectivos!
Venham outras justificações para não haver aumento. Abaixo as mentiras!
Por fim, se a verba a distribuir for reduzida, que essa "talhada" seja repartida igualmente, por todos. Os "papões causam-me fobias.

quarta-feira, setembro 08, 2004

Vou corresponder ao apelo de Scolari!

É mesmo. Daqui há pouco, lá vou até Leiria ver a nossa selecçâo com a Estónia! Quem diria? Será um fartote de golos, para os portugas? Era bom!

terça-feira, setembro 07, 2004

Seria uma questão de coincidência !

Se o Borndiep tentasse entrar nas nossas águas e se houvesse uma ordem para ( só putativa na minha mente) a Corveta da Marinha Portuguesa, que por lá faz vigia, "amandar" umas canhoadas a esse barco que traz o diabo na pele, seria que esse vaso bélico se desconchavava e se afundava, de imediato? Não sei! Fala-se tanto na velhice dos nossos "barcos" de guerra e a ser verdade, talvez, fosse ao fundo. Não era a 1.ª vez que isso acontecia, na nossa Marinha. Quando,na 2.ª metade do século passado, a Uniâo Indiana invadiu Goa, o nosso Presidente do Conselho de Ministros, Salazar, ordenou que a canhoeira Afonso de Albuquerque, fundeada no mar em frente àquela praça portuguesa, atacasse, ripostando às forças invasoras do Neru, desconchavou-se e logo se afundou.Seria, então, uma questão de coincidência? Talvez!
Acrescento, que o Afonso de Albuquerque por lá permaneceu afundado quase meio século. Foi há poucos anos "desenterrado" e regressou a Portugal para recuperação. Dessa recuperação nada sei e, como tantas coisas em Portugal, possivelmente permanece no rol das boas intenções, lá para os lados do Alfeite. O orçamento agora é para Submarinos!

segunda-feira, setembro 06, 2004

105 velas!

Bonita soma de anos;105 anos! Parabéns ao Prof. Emidio Guerreiro! Tanto mais quando uma vida é feita a lutar pela liberdade! É um exemplo de lucidez política. E tão poucos lhe querem seguir o exemplo. Políticos da praça, olhem para este "SENHOR".

Não gostei!

Não gostei que o Presidente Sampaio fosse, hoje, assobiado, durante o discurso de Carvalhas na quinta da Atalaia. Será que o Presidente passou a ter telhados de vidro? Deixo-lhe o benefício da dúvida, por algum tempo. É sempre tempo de emendar a mão, tanto que a nossa governação oligárquica parece não ter juízo, o que permite ao P.R. reflectir, parar e decidir.

domingo, setembro 05, 2004

Oração!

Ena! Outra coisa não era de esperar da actuação de Pedro Abrunhosa, na festa do Avante, na Atalaia. Encharcou o nosso 1.º Lopes e Portas. Bela oração de sapiência! A oposição tem muito a aprender com este cantor do Norte! Iah!

sábado, setembro 04, 2004

Borndiep

Vem de regresso à Figueira da Foz, após reabastecimento no País vizinho! Será que vai permanecer em águas internacionais, sem acontecer nada neste País? E o nosso Presidente da República vai sujeitar-se a uma humilhação do ministro Portas? O Borndiep se não entrar em águas nacionais e se não atracar na Figueira ou em outro porto, atira-nos para o rol dos países fudamentelistas.

Cheguei!

Depois de andar por outras paragens, cheguei! Será só um blog de opiniões e com muita anarquia.Vamos a ver!Hoje até é sabádo!...