Esta era uma das artes existentes na primeira metade do século passado, em todas as freguesias e sedes de Concelho. Em passos largos, os automóveis e as camionetes quase fizeram desaparecer os ferradores. Foi também um pouco da morte do mundo rural. Oxalá pudessem voltar a surgir algumas das artes e ofícios que proliferaram, durante séculos, por todo o País. Significaria um regresso moderno às aldeias, acoplado à tecnologia, capaz de gerar emprego e proporcionar a todos um melhor ambiente. Muitos, de certeza, pensam regressar aos campos. Exija-se do Governo e das autarquias essas condições de regresso, uma vez que o mais difícil foi feito: a quebra da interioridade do País.
Ferradores jovens (no plural) só mesmo por aqui, nestas terras que perpetuam a arte equestre como nenhuma outra. Por aqui existe a simbiose entre o antigo e o moderno, numa coabitaçao perfeita. Saudades...
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