quarta-feira, agosto 31, 2005

Com estes favorecimentos, não!

O Governo anunciou que tratava da reforma dos políticos antes das Eleições Autárquicas. Acredito, bem que sim! Porém, os politícos teimam em tratar a população como inculta e desconhecedora das leis. Melhor dizendo:trata-se, de certeza, de um Decreto-Lei a ser aprovado na Assembleia da República. Após a sua aprovação em plenário, segue para promulgação pelo Presidente da República. Este por sua vez promulga ou manda verificar a constitucionalidade do mesmo, pelo Tribunal Constitucional ( o que deve acontecer). Volta o documento ao P.R. e tem mais 20 dias para promulgação. Daí, vai, então, para publicação em Diário da República e são mais vinte dias. Quer isto dizer que enquanto o Governo legislou para o Regime Geral (Centro Nacional de Pensões) em Junho passado, anunciou o novo Decreto-Lei, das aposentações, para os funcionários públicos (cuja maioria, em idade de reforma, anda a ser prejudicada há 3 anos) para entrar em execução no dia 1 de Janeiro de 2006, os "senhores politícos" vão ter nova legislação com bastante sorte lá para o final de Janeiro. Significa isto, que os novos autarcas já estão em funções há muito e que os ex-autarcas, coitadinhos, vão ainda recber um mísero subsídio de reintegração para poder trilhar as ruas, que o vulgo cidadão trilha.
São estes políticos que tratam mal os cidadãos, enquanto se servem a si próprios, dando a impressão que o seu prato é diferente do prato dos outros, que nós elegemos, e fazem de nós párias, o que atropela a democracia.
Sendo assim, a democracia não precisa deles, e tem que haver uma consciencialização por parte da nossa sociedade que os Partidos têm que mudar de actores e o combate é de todos, para que asim aconteça.
Tive alguma esperança na denúncia do Vice-Presidente do senhor Rui Rio, mas fiquei triste quando o mesmo foi à Judiciária e anunciou que o problema era mais político do que um caso de polícia. Eu, penso precisamente o contrário! Investigue-se, porque a democracia precisa de regeitar maleitas, que a enfraquecem. Ainda, estamos muito a tempo de salvá-la. Ao povo cabe denunciar todas as situações incorrectas. Estejamos atentos. Favorecimentos não, assim como ao sistema democrático não faz falta coisas parecidas com o "mensalão" brasileiro.

terça-feira, agosto 30, 2005

Desculpem lá!

Sabem, o tempo ainda cheira a férias. E o calor é de cobra! As tristezas são tantas na vida dos Portugueses, que isto nem há inspiração para escrever. Mas retomarei, depressa, a escrevinhar. Certo?!... Fiquem-se lá com esta:" três tesas não pagam divídas". Os combustíveis continuam a subir! Viage! A gasolina ainda não chegou aos 2€. Aproveite, que esse liquído, mais subirá, quase todos os dias! Delicie-se, com um humor made in "america" ou "britânico" das consequências da guerra do Iraque, no cimo de um monte carbonizado. Esqueça, por favor, o sr. Manuel Barroso, que para essa contenda foi só servidor de bicas. Medite! Ainda está a tempo! Não haverá mais aviões a combater incêndios porque na agenda a estabelecer e com o cair das primeiras águas, estará a limpeza das matas na ordem do dia dos governantes e dos autarcas. Atenção às inovações! Desculpem, lá! Acreditam?...eu, cá não! Mas estamos a caminho da Espanha, de certeza. O sr . Alberto João tornará a Madeira independente, como bom viking, que é! Bye!

quinta-feira, agosto 11, 2005

Reformas!

Há épocas em que toda a gente refere que, no País, são necessárias reformas.Parece, por vezes, que toda a gente as quer, a começar pelos políticos. Porém, cheira já, que as reformas se forem levadas a efeito, de forma condizente com os tempos de hoje, vão fazer doer a muitos. De tal maneira que a classe política, bem caladinha deixou o que há a reformar nela para Setembro, acto que condeno. Vamos deixar eleger os novos autarcas, em Outubro, e que os mesmos tomem posse. Acontece que os desapeados das mordomias autárquicas juntos com os deputados arredados das diversas forças políticas nas últimas eleições legislativas levam uns dinheritos a mais de subsídio de reintegração, sabe-se lá em quê. Vamos lá entender isso! Será por começarem a calcorrrear caminhos, que são de todos? Se é isso, não deve haver lugar a tais subsídios. A vil plebe que pague a crise, julgam eles, nós não!
Outros, que nunca souberam o que era trabalhar, muitos dos polícias, e sobretudo militares "amestrados" até há pouco tempo para gozarem de forma divertida com os filhos dos outros, de vida profissional voluntária, bastante fácil e com pouca responsabilidade. Refiro-me aos sargentos: verberam que estão dispostos a tudo. Quase que as suas atitudes públicas dão para entender que estão dispostos a sacrificar a democracia. Esquecem-se que foi a democracia que lhes deu uma vida melhor, lhes possibilitou organização de classe. Foi ainda a democracia que lhes trouxe o orgulho da farda. Sim, porque no fim do Estado Novo a vida destes era tão degradante, que muitos tinham vergonha de andar fardados na rua. Enfim, lá diz o povo:"a memória é sempre curta".
Resta-nos esperar quais as medidas que o Estado democrático vai tomar, perante as atitudes referidas, com origem em movimentações duvidosas e não mais alarmantes porque se vive na Europa. Saibamos estar atentos e não deixar beliscar a democracia. A nossa liberdade permite apoiar ou criticar os governos sufragados pelo voto e tem ciclos eleitorais próprios. Tudo o resto assemelha-se a totalitarismo e este não sabe conviver, como se sabe, com uma sociedade de igualdades de oportunidades para todos sufragada nos actos eleitorais. Estejamos atentos e exija-se o respeito pelas instituições democráticas. Os mais velhos sabem bem como foram tratados pelo regime derrubado pelo 25 de Abril.

terça-feira, agosto 09, 2005

Chuva!

Hoje choveu!...Será que esta pausa de verão dá para repensar, por parte das Entidades, como deve ser efectuada de futuro a limpeza das matas, dos campos e das aldeias? Oxalá que sim! Que esta chuva signifique uma trégua na "indústria do fogo". Ninguém pode cuspir para o ar.
O Governo tarda em fazer cumprir o que está legislado acerca da limpeza ambiental, tarda em criar condições para, de uma vez por todas, levar avante uma lei do emparcelamento, para que a todo custo se evite uma lei das "Sesmarias", semelhante aquela do Rei D.Fernando. Uma lei destas, só tinha uma vantagem: obrigava os vadios a trabalhar a terra.
As autarquias teimam em licencear habitações, onde não lembra ao diabo, para não contrariar os seus eleitores. Para quando a criação de zonas urbanizadas nas freguesias e lugares de maior dimensão, para evitar o povoamento disperso desordenado?...as juntas de freguesia, com a maior parte dos presidentes a auferir, actualmente, vencimentos, devem deixar de ser emissoras de atestados de origem duvidosa, tendo sempre em vista o voto, para terem um papel pedagógico e responsável, junto das populações, tendo como objectivo o seu bem-estar, exigido e propalado nos tempos actuais.
As populações devem aceitar as regras do jogo, colaborarem em toda a limpeza, sobretudo junto das suas habitações, para que o ambiente não se degrade mais nas aldeias, como tem acontecido em muitas cidades e vilas.
A chuva que tem um efeito analgésico para as emoções vividas intensamente nos últimos dias, a todos deve servir para uma reflexão no sentido da criação de um ambiente saudável para todos.

segunda-feira, agosto 08, 2005

Parabéns à gente vizinha, da serra!

Suzana Feitor trouxe bronze de Helsínquia para o seu Concelho! Nada mau para a "senhora", que soube aproveitar os meios que lhe foram disponibilizados, para trazer o atletismo e outros desportos para a cidade de Rio Maior à mercê do seu tenaz exemplo. A cidade e a atleta estão de parabéns! Parabéns para o Presidente da Câmara, Senhor Silvino Sequeira que, desde de há muito, percebeu como esta "corredora", logo desde jovem, era importante para o seu "burgo". É destes autarcas com garra, que as populações devem escolher, em Outubro, os seus edis.

domingo, agosto 07, 2005

Hoje, vou ser breve!

Os portugueses em nome da democracia têm que rasgar um novo caminho para Belém. É difícil e a maioria dos cidadãos tem consciência disso. Porém, não é impossível! Temos muita gente nova que já deu os seus primeiros passos profissionais e entendem bem isso. É necessário que o Palácio de Belém tenha um inquilino mais conhecedor dos prolemas actuais deste princípio de século. Que este inquilino, após o seu mandato, viva ainda bastante tempo para ser elo de transmissão de experiências acumuldas, aos vindouros. Os tempos das três primeiras décadas deste século vão ser difícies, para todos; velhos e novos. Então, nada melhor do que gente nova para preservar a democracia, com uma corrente de sangue nas veias diferente, a apoiar e a ajudar a descobrir cidadãos diferentes, para a candidatura à Presidência da República.
Com dor vejo determinados colunistas dizer que se Portugal não estivesse na Europa o clima era propício, actulamente, para uma nova ditadura, já que são os partidos e os jornalistas que mandam no 1.º Ministro e que de repente os eleitores, vêem o seu voto ultrapasado pelas máquinas partidárias e um 1.º Ministro que foi esperança de todas as esperanças destroçado. Basta olhar: em 32 anos de democracia os governos, em Portugal, duraram de cerca 16 meses, em média.
Em nome da democracia vamos propalar ideias novas que se ajustem a um novo sistema de uma sociedade a viver com esperança. Eu, por exemplo, apoiaria em nome de ventos de mudança Mega Ferreira, mas a nossa sociedade à esquerda e à direita encontra-se cheia de valores. É uma questão de deixar germinar essas personalidades. Há que escolher. Há que debater, há que reformar, há que exigir aos partidos, base do sistema democrático, novas posturas e o afastamento de clientelas. Eu, cá por mim, não quero ser candiadto!...

quarta-feira, agosto 03, 2005

Uma voz discordante!

Helena Roseta teve hoje a coragem de dizer no "O Público"que não estava de acordo com a candiadatura de Mário Soares, afirmando mesmo que era a altura do mesmo se retirar da política activa e dava apoio expresso ao poeta Manuel Alegre. É salutar para a democracia esta voz discordante, vinda do seio do Partido Socialista. Quem a conhece sabe que a arquitecta é uma mulher de coragem, de príncipios, coerente com a sua forma de pensar e de cidadania.
No entanto, não escapa a fazer parte duma geração de políticos que teima em se perpetuar no poder:todos sabemos. Por isso não posso concordar com esta personagem. Há muito tempo que advogo que Portugal merece uma geração de políticos novos para trazerem uma lufada de ar fresco ao pensamento dos portugueses e à vida democrática do País. A culpa é dos Partidos que deixam à porta uma geração de personalidades que quer participar numa gestão diferente da sociedade, mas que são marginalizados. "O olimpo" não lhes pertence e eles e outros de pensamento livre bem o sabem. Então, esta gente é marginalizada e à democracia é vedada a entrada no século XXI. De Helena Roseta registo a sua voz discordante. Desejo que surjam bastantes e que daqui a cinco anos se verifique, então, uma mudança na política acticva e que as candidaturas a presidência não sejam arcaicas. Quem ganha, estou convicto, são as gerações vindouras e a democracia encontrar-se-á renovada,

terça-feira, agosto 02, 2005

O homem equidistante!

Cavaco Silva, equidistante de tudo e de todos enquanto prepara o terreno para a sua candiadatura a Belém, tinha hoje uma conversa com Sampaio, de manhã, cujo anúncio omitiu à Informação e até possivelmente a quase todos os seus apoiantes. Jornalistas e políticos da direita zurziram em Mário Soares por este, também na tarde de hoje, ser recebido por Sampaio com objectivos idênticos aos de Cavaco. Foram todos infelizes: directores de jornais e outros jornalistas, assim como políticos que procuram a todo o tempo o protagonismo perdido há meses, como o deputado Pires de Lima, não foram capazes de ficar calados. Têm razão; já se esqueceram da forma da sua governação.
Realmente estamos perante dois dinossauros manhosos, que têm terreno de sobra para levar a terreiro os seus objectivos: a próxima caminhada para Belém. A culpa é dos políticos actuais que não souberam actuar de forma a que as candidaturas anunciadas não tivessem espaço na sociedade portuguesa. E isto, porque não souberam reformar o País e ainda foram cobardes porque tiveram medo dos sindicalistas, para levar a efeito as reformas que se impunham e tirar o País da forma de governação à Estado Novo. Se reformas houve, foram impostas pela Comunidade Europeia. O País foi conduzido ao fosso onde está, de liberdade mesclada e onde a igualdade se tornou em palavra nostálgica, pois as oportunidades, nos mais diversos campos sociais e de emprego, não são iguais para todos os cidadãos, como se encontra consignado na Constiutuição da República.
Faz bem Cavaco não dar "confia" a ninguém e no seu "deixem-me trabalhar" manter-se equidistante da direita e da esquerda. Mário, travará a batalha de outra forma, com acutilância, na forma de tratar os problemas sociais e há muito embalados em questões económicas, por aqueles que permitem estas candidaturas.