(imagem: inacartaagarcia.blogspot.com)
Deste troca tintas tudo é de esperar. As amnésias por onde passa o cavalheiro não são mais do que mentiras, que servem o seu ego pessoal e, sem escrúpulos até o seu partido, já muito escaqueirado, prejudica. Ministros troca tintas não fazem falta à democracia de qualquer país. Há muita coisa que se perdeu na democracia portuguesa: o rigor, e a verdade que se exige a qualquer agente político! Não se exige porque somos tolerantes demais e qualquer trauliteiro pode desempenhar um cargo, cometendo elevadas asneiras ou até mesmo, assobiando para o lado, encher o bolso. Se o político errou hoje, coitadinho não ajuizou bem o que afirmou ou fez e, a todos devem ser dada uma segunda oportunidade, vai dizendo o povo arrastado pela opinião pública tão eficiente na defesa dos seus "actores", muitas vezes inconscientemente eleitos pelos eleitores, porque a vocação de quase todos os políticos é iludir os cidadãos. Claro, que não pode ser assim! É por estas e outras coisas parecidas, é que Portugal se tornou num país corrupto, onde não se percebe muito bem porque é que a Justiça não julga e condena. Vejamos, temos por aí tanta " pobre gentinha" quando julgada o delito cometido já prescreveu, ou se chega a julgamento carrega com a pena de um pagamento de uns trocos que para os mais desprotegidos chegaria para sobreviver mal um mês ou dois e para os delituosos nem tão pouco chegará para comprar tremoços, porque eles em vez de exigirem um simples cartucho de papel pardo, querem uma baixela para os colocar.
Chegou o tempo dos eleitores serem exigentes. A maior exigência será obrigar a justiça a funcionar! Se esta funcionar a democracia será saudável, independentemente do pluralismo partidário de cada português.
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