Mais ficção, com um cavalo à solta.
Vamos aos compadres:
- Boa tarde compadre! Sabe uma coisa?...
- Diga lá, já que vossemecê tem sempre novas...eu oiço!Saia com o dito.
- É que anda por aí uma cavalo à solta, sempre a escoucinhar. Se calhar até já deu por ele compadre.
- Ah! é?..e porquê compadre? Será que o magano não terá pasto?...é do seco que se está a sentir, não?...
- Nada disso compadre, julgo que não. Olhe até já está a chover, é outra coisa!
- Pois chove, atão diga lá compadre?...Você sempre falou sério.
- Escute homem, a besta vai largar a quinta e tá com medo, anda de cu apertado!...e como esse cavalo é esquizofrénico, sabe o que é? sofre da cabeça, não conhece dono e vai ter dificuldade em arranjar sítio para pastar. Olhe ele está sempre a escoucinhar.
- Ora essa compadre, atã ele é daqueles que escoucinha com as patas da frente, pinoteia, não ajunta palha e não trabalha?
- Isso mesmo compadre. Olhe uma coisa ao ouvido...chegue-se cá home: - até encrenca a vida se outros semelhantes próximos e que queriam ajuntar mais alguma palha no celeiro, para todos viverem mais desafogados, sabe?...mas ele é um desmiolado!
- Ah! Isso é muito mau! rumina, rumina e não assume os seus actos?...atão, nã é um cavalo, é uma besta quadrada, alguma pileca, não compadre?!
- Memo isso compadre, isto é que vai aqui uma açorda!
- Atão compdre sem quinta o que vai ser dele?...lá se vai o palheiro também.
- Olha que moenga!. Vai para o monte! O pior é arranjar palheiro novo.
- Compadre com essa cavalgadura por aí...
-Pois, mas ê cá tenho o remédio para estas cavalgaduras: metem-se num picadeiro, uma arreata bem curta e umas chibatadas no lombo...vão amansando compadre!
- Tem razão compadre. Até mais logo, vou andando. Fique bem e obrigado pela novidade.- Boa tarde compadre! Sabe uma coisa?...
- Diga lá, já que vossemecê tem sempre novas...eu oiço!Saia com o dito.
- É que anda por aí uma cavalo à solta, sempre a escoucinhar. Se calhar até já deu por ele compadre.
- Ah! é?..e porquê compadre? Será que o magano não terá pasto?...é do seco que se está a sentir, não?...
- Nada disso compadre, julgo que não. Olhe até já está a chover, é outra coisa!
- Pois chove, atão diga lá compadre?...Você sempre falou sério.
- Escute homem, a besta vai largar a quinta e tá com medo, anda de cu apertado!...e como esse cavalo é esquizofrénico, sabe o que é? sofre da cabeça, não conhece dono e vai ter dificuldade em arranjar sítio para pastar. Olhe ele está sempre a escoucinhar.
- Ora essa compadre, atã ele é daqueles que escoucinha com as patas da frente, pinoteia, não ajunta palha e não trabalha?
- Isso mesmo compadre. Olhe uma coisa ao ouvido...chegue-se cá home: - até encrenca a vida se outros semelhantes próximos e que queriam ajuntar mais alguma palha no celeiro, para todos viverem mais desafogados, sabe?...mas ele é um desmiolado!
- Ah! Isso é muito mau! rumina, rumina e não assume os seus actos?...atão, nã é um cavalo, é uma besta quadrada, alguma pileca, não compadre?!
- Memo isso compadre, isto é que vai aqui uma açorda!
- Atão compdre sem quinta o que vai ser dele?...lá se vai o palheiro também.
- Olha que moenga!. Vai para o monte! O pior é arranjar palheiro novo.
- Compadre com essa cavalgadura por aí...
-Pois, mas ê cá tenho o remédio para estas cavalgaduras: metem-se num picadeiro, uma arreata bem curta e umas chibatadas no lombo...vão amansando compadre!
- Passe bem, compadre.
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