segunda-feira, janeiro 31, 2005

Coitada da nossa direita!

Se a nossa direita fosse europeísta e culta nunca Portugal tinha sido tão mal governado como aconteceu, nestes últimos, quase passados, 3 anos. Primeiro tivémos o azar de ter um 1.º Ministro, o sr. José Barroso, que dizendo mal do País fora e dentro, culpabilizando a governação anterior, não soube espevitar a nossa economia que já fritava em lume brando. Aos primeiros sinais de que nada corria bem e após algumas quesílias com o sr. Portas, amamentador da direita inculta com os seus passeios pelas feiras e de um momento para o outro transformado em Ministro de Estado e paisano à frente da Defesa, o sr. Manuel Barroso, raposa matreira, ao aperceber-se do lugar que os consórcios da família partidária da Europa lhe esticavam, num pulo abandonou o couto e foi de abalada, deixando Portugal entregue ao Sr. Lopes, após muitos laudatórios retóricos junto do sr. Samapaio, presidente de todos os portugueses até aquele momeno.
O sr. Lopes, convencido que ser 1.º Ministro seria a mesma coisa do que ser Presidente da Câmara da Figueira, com mandato feito a meio tempo,( porque como acabaria a Presidência da Capital, a ninguém será fácil de imaginar e penso que até os deuses têm dificuldade nisso), foi governando inopinadamente, atirando com o País para a desgraça, levando o povo a ser ainda mais descrente dos políticos, até que foi despedido pelo Presidente da República. Deste, enquanto 1.º Ministro, disse coisas maravilhosas e de solidariedade institucional franca, culminando com uma salva de palmas para o PR no Congresso laranja de Barcelos (lembram-se?). Depois, com a queda do governo tem chamado tudo a Sampaio, não escondendo a sua veia populista e de direita, factos a que os Portugueses se habituaram depressa, mas penso que jamais perdoarão ao sr.Lopes.
Entretanto, com a marcação de eleições, o sr. Santana não acertou uma até hoje, não conseguindo impingir aos cidadãos eleitores que é estadista. É sinónimo, salvo melhor opinião, de uma direita desorientada, inculta, e incapaz de governar. Já agora, por que não dar uma espreitadela ao Eduardo Prado Coelho, no Jornal "O Público" , de hoje?