Os sindicatos não conseguem perceber que o tempo de reivindicar o tostão já passou há muito. Ainda pouco, vimos um punhado de sindicalistas na talevisão, que tentaram negociar aquilo que já se tem dificuldade em perceber, nem eles sabiam muito bem porque tinha sido recebidos por parte da Governação. Afirmaram que acabaram por nem renegociar regalias sociais, mas lá foram rebuscar o discurso da cassete de que era imperioso subir mais uns cêntimos o salário mínimo, aos mais pobres. Pura demagogia! Cá, por mim, afirmo que o discurso devia ser no sentido da descida urgente dos "brutos" salários, que uma minoria da socidade portuguesa aufere, conhecidos agora, quase sempre, através dos "media" e começam também a ser do conhecimento público. Se, se verificasse essa descida, logo quase toda a população teria salários mais dignos. Um trabalho de denúncia será o trabalho exigido agora aos sindicatos, pondo a descoberto as injustiças que são cometidas, escondidas sob uma capa da democracia, mas que empobrece esta.
Saúdo a manifestação da OIKOS, esta noite à porta do 1.º Ministro. Aqui está uma luta digna que fortalecerá a vida democrática do País. Sabemos que a fome e o fosso entre classes tem aumentado depois do 25 de Abril, contrariando e compremetendo a revolução dos cravos e sobretudo, envergonhando-a. Estou certo que o Governo Socialista não pode continuar surdo e mudo perante esta situação, hoje mais uma vez denunciada e que a população consciente, tem conhecimento. Vamos esperar para ver! Com tristeza, fazendo retrospecção sou levado a crer que uma parte, bem minoritária, da nossa sociedade nada quer ceder. Prefere que Portugal se transforme naquilo que muitos países sul-americanos foram ou são.
Desculpem, registei também há pouco num canal televiso, que no Ministério da Justiça há cerca de 15 Sindicatos. Caramba!
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