quinta-feira, fevereiro 23, 2006

3.ª Idade amanhâ, no Parlamento!

É razoável que amanhâ se fale dos nossos idosos no Parlamento. Os idosos merecem tudo até porque foram, em condições de vida muito adversas, os obreiros do nosso País.
Julgo que seria interessante introduzir já no debate público o problema de "hospitais de rectaguarda" ou como muitos dizem agora de "cuidados continuados". É um problema com que os familiares dos idosos só são confrontados quando a alta médica dum familiar ainda a necessitar de muitos cuidados de saúde (alguns de ordem técnica), lhes bate a porta. Pergunta-se onde vou colocar agora o meu Marido, a minha Mulher, o meu Pai ou a minha Mãe? Num "Lar de 3.ª idade" e onde? Comparticipado pelo Estado ou Particular? Não basta ao cidadâo o problema da separação do seu ente querido, quanto mais a dificuldade do internamento.
Claro nos lares comparticipados pelo Estado é sempre o velho problema:"tem que ir para a "lista de Espera". No privado são as mensalidades elevadas que em muito casos não estão ao alcance das bolsas. E, sabe-se que nem todos estes estabelecimentos de assistência estão em condições de prestar os cuidados médicos prescritos.
Todos sabemos que durante muito tempo os ditos "hospitais concelhios" prestavam muito destes cuidados à 3.ª idade. Agora monitorizadas as altas nos Hospitais Centrais e Distritais para um curto de espaço de tempo de internamento, são os idosos que mais sofrem. Urge pensar, debater e talvez criar os "hospitais de rectaguarda" ou "de cuidados continuados" para que nenhum cidadão fique de fora da rede hospitalar ou da rede da segurança social. Pensamos que cada caso é um caso!

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