Nos dias que correm e face ao protagonismo de Sócrates está na moda falar nas Regiões a criar. Falar de Regiões, não significa a mesma coisa que regionalizar. A Regionlização foi a referendo no 1.º Governo de António Guterres, sendo chumbada. Agora alguns senhores vêm a terreiro dissertar acerca do tema e dizem "talvez fosse mais acertado desta maneira, antes de"..., é bom não esquecer que o coveiro-mor da Regionalização foi o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, líder então do PSD. Relembro ainda, que o Professor Marcelo teve, ao tempo, outros acólitos que gostavam redistribuir o poder a partir de Lisboa, como o Dr. Mário Soares, entre muitos.
A grande força das Regiões a criar reside na sua força endógena, sem prestar vassalagem ao mundo político da Capital. Por isso eu acredito na sua criação. São elas que vão transportar o nosso País para o caminho da modernidade. Por isso lembro daqui: estamos no trilho certo para um dia regionalizar. É preciso estar atento às mentes conservadoras que tudo farão, utilizando falinhas mansas, encapotadas em discursos bem arquitectados de elevada sagacidade, para que as Regiões não se criem: as províncias do Minho, Douro Litoral ou Beira Baixa é que fazem sentido neste Portugal cada vez mais pequeno, devido à construção de auto-estradas. O conservadorismo de Lisboa quererá manter-se. Que raio! Haverá melhor poder do que aquele emerge da capital, dirão eles. Sabemos, que essa conversa pertence a outro tempo. Agora, é a vez das Regiões. Muitos já o sabem!
Afinal, em termos de Europa Comunitária, as Regiões agora propostas são aquelas que funcionam há muito para a Comunidade Europeia. Então vamos ser Europeus. O tempo exige-o.
Todos poderemos ajudar a modernizar e a democratizar mais este nosso velho Continente.
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