As mentes puras estão preocupadas que os logotipos do Estado derivado à reforma imposta pelo Governo desapareçam e que, entretanto, outros serão criados lá para os lados da praça do Comércio ou até cada Ministério pode criar o seu símbolo. Percebe-se! Muitas das refomas a implementar vão mexer com a atitude dos portugueses, vigente. Uns comem pelas aposentações, outros comem com a mudança de serviço ou local de trabalho e outros têm que mudar a sua atitude pessoal perante os Serviços, assim como estes têm que mudar perante o seu público alvo. Sobretudo, quer-se um Estado mais próximo do cidadâo, menos burocrático, menos permeável à corrupção, operante, mais actuante e mais justo
Há desculpas para tudo. Somos avessos às mudanças! Gostamos de implicar e de opinar! Então, ai jesus, porque os símbolos tradicionais e em uso há muito, desaparecem. Confunde-se fazer oposição ao governo, criticando coisas mesquinhas, enquanto a oposição devia fazer-se de forma construtiva, denunciando pela positiva, aquilo que importa fazer, corrigir e actualizar. Admira-me, quando no Governo do senhor Barroso, com o sr. Engenheiro Ferreira do Amaral à frente da Galp, foram mudadas as cores verdes e vermelhas da gasolineira nacional para a cor laranja.
Ninguém levantou a voz, face à mudança de um símbolo, que , de certeza, custou milhares de euros ao cofre da empresa. Tal foi a mudança operada, que todo o agente Galp por mais insignificante que fosse, viu o seu pequeno logotipo da sua fachada transformado para a cor laranja. Pode dizer-se que a Galp é uma companhia com diversos accionistas privados ou públicos e que foi uma decisão de marketing. É verdade! Certo?... Esse logotipo querido aos portugueses desapareceu. Pena é que as mentes puras, por vezes, não tenham passado: direi eu e outros cidadãos atentos.
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