Dizem que começou hoje a campanaha eleitoral para as legislativas de 20 de Fevreiro. "De jure" é mesmo assim! "De facto", já havia começado há muito tempo e por duas vezes.
A primeira vez foi quando o sr. Lopes obrigou o sr. Félix a fazer um orçamento de Estado de encher o olho à "populaça". Então a governação foi interrompida pelo sr. Sampaio, ao ver as acrobracias do Governo quase sempre convertidas em desgraças. Viram o Presidente da República e a maioria dos portugueses e, vai daí, aquela campanha eleitoral foi interrompida com a dissolução da Assembleia da Répública, à ordem do primeiro.
Depois e em segunda vez os partidos políticos arregaçaram mangas e iniciaram o trabalho. O sr. Lopes apercebeu-se que tinha a casa afundada e desatou a dizer mal de tudo e de todos.Não poupou o sr. Jorge e muito naturalmente, após divórcio com o partido do sr. Portas, elegeu o Partido Socialista como alvo a abater. Lançou e mandou lançar "brejeirices" sobre o sr. Sócrates, visando um debate político obscuro. Disse que o líder do PS tinha muitas muletas, tinha "outros colos" e muitos mais disparates. Quando o sr. Lopes deu por ela tinha o PSD com 28% das intenções dos votos dos Portugueses, ameaçou as empresas de sondagens com o tribunal.
Face a tanta desgraça, o sr . Lopes comprendeu que a melhor forma para a partida era fazer uma lavagem na SIC, com a ajuda de alguns jornalistas do sistema, após o frente a frente na televisão e rádios com o sr. Sócrates. A SIC NOTÍCIAS tem estado bastante activa e vislumbra-se bem a ajuda a Santana. Porém, este, que tinha falado das bengalas do Líder do PS, tambem já arranjou uma, despediu o Sr. Félix, e encomendou o Sr. Miguel Cadilhe. Será?
Hoje, começa realmente a campanha! O que é que eu desejo? Que seja uma campanha com muito debate e com ideias novas e que a nossa Democracia saia mais fortelecida. E, sobretudo que no dia 20 os eleitores votem numa mudança duradoira e estável que governe Portugal durante 4 anos. Que a ameaça da ingovernabilidade seja afastada para sempre. Os Portugueses têm direito a uma soberania, no seio da Comunidade Europeia. Os Jovens têm que ganhar confiança nas Instituições Democráticas e e esquecer de vez a ideia que neles vai germinando de que podemos ser uma província Espanhola. Credo!