Talvez os portugueses gostassem de ver uma resposta da diplomacia portuguesa ao quesito deixado na crónica de hoje, pelo Diretor do DN, João Marcelino -Uma semana de Notícias. Aqui está:
"Mais um golpe na Guiné-Bissau.
Já se perdeu a conta aos golpes militares nesta antiga colónia
portuguesa. Mortes muitas, e entre elas as dos líderes Nino Vieira e
Ansumane Mané. Cavaco Silva, em nome do Estado português, mais uma vez,
condenou "energicamente". Coisa estéril. O que os guineenses certamente
apreciariam é que Portugal, atual membro do Conselho das Nações Unidas,
utilizasse a sua posição para denunciar internacionalmente as causas do
drama guineense: o País tornou-se uma plataforma de distribuição de
droga entre a América Latina e a Europa. É este miserável negócio que
alimenta ambições, distribui dinheiro, fabrica golpes, mata pessoas e
não deixa espaço para a Liberdade e a Democracia. Se os políticos
portugueses não querem assumir a verdade, ao menos calem-se com os
lugares-comuns".
E, como agora muitos dos que espreitam o blogueiro já leram o post, estarão de apetite aguçado para a leitura de todo o texto, que normalmente o jornalista trás à estampa ao sábado:deixo o documento. De facto, é uma boa súmula dos acontecimentos políticos mais relevantes verificados ao longo da semana que hoje termina. Começa-se a notar um déficit grande na democracia do país, desde a justiça, a liberdade individual do cidadão, sem deixar de lado os agentes políticos, julgo. Cuidado!...
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