Não chamarei a esta crónica de João Marcelino, no DN de hoje, retalhos da vida nacional perante o caos social que a todos atormenta, mas sim exigências de um povo deprimido e cheio de dúvidas em relação ao futuro. Vale a pena lê-la! Refletir, exigir e criar alguma esperança, se desejamos uma vida mais solidária "inter" comunidades, dentro do contexto de um país que num futuro próximo deve conter o vocábulo "esperança".
Uns respigos de Marcelino: "A unanimidade na
ERC fica reservada para aquelas decisões que não mexam com os partidos e
as suas figuras. Quero dizer aos leitores que acho tudo isto normal.
Absoluta e infelizmente normal. Só me custa admitir que tenhamos de
continuar a pagar quatro milhões por ano para um organismo que não
atrasa nem adianta". Acrescentarei, Organismos deste tipo são pastos pagos pelo povo para gáudio plural de uns tantos, quase sempre apoiantes do doentio "bloco central".
" O Tribunal de
Contas, com Guilherme D'Oliveira Martins, é um caso emblemático do que
deve ser servir o País. As contas públicas não têm partido. Apenas
precisam de cumprir regras, normas, leis. Cada caso é um caso,
substantivo, sem política..."
Diz e muito bem das reformas de que Portugal enferma: "Ou se dividem todas
estas necessárias reformas de maneira equilibrada pelo País, ou, como
sempre, estaremos a promover o desequilíbrio e a desertificação do
território ..."
Por fim não transcrevo "nadica". Porém, afirmarei que o Dr. Soares continua sempre no pelotão da frente, perspetivando o futuro, se os portugueses o desejarem. Chamas!
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