Baptista Bastos trouxe à escrita, hoje no DN, aquilo que Viriato Soromenho Marques já tinha escrito há uns dias: "O escândalo
racional da chanceler alemã é, assim, apoiado pelo mistério irracional
do comportamento do primeiro-ministro português. A lógica da
subserviência tem, na decência, o seu limite moral, e no interesse
nacional o seu absoluto limite político. Passos está a rasgar todos os
limites." E, por fim remata na sua crónica, depois de tecer logo no inicio algumas críticas mordazes e pertinentes acerca do sr. António Borges, assim."A situação não é,
apenas, política; é, também, moral, como diz o articulista. A história,
para muitos de nós, continua a ser uma memória de facínoras, com as
linhas de sustentabilidade mantidas por vastos interesses e por
jornalistas e comentadores estipendiados. A comunicação de sentido, ao
público, é propositadamente ambígua, a fim de salvar as aparências. Esta
gente que dirige o País não se recomenda pela decência e pela
integridade. É uma "miséria moral".
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