Os jornais têm por hábito, assim com a informação falada, anunciar que idosos são despejados nos hospitais nas grandes áreas metropolitanas. Afirmam ainda, que os familiares se "raspam", deixando na maca a indentificação do idoso e que não mais voltam à Unidade de Saúde para saber do seu familiar. Significa isto, que o idoso é abandonado para sempre! Porém, quase nunca se verifica a causa deste fenómemo. Não acredito, em tão elevado de números de casos anunciados, que os filhos sejam tiranos e ingratos. Dá para ver que há um problema social. Os hospitais têm Serviços Sociais que não investigam e que têm só como objectivo principal despejar o doente, reduzindo assim que possível o tempo de internamento. É assim, e ainda há pouco tempo o comprovei, em causa alheia.
Infelizmente, cheguei à conclusão que o Serviço Social dos hospitais trabalha por contra própria sem se relacionar com os Serviços Sociais da Segurança Social ou até mesmo das Câmaras, quando estes existem. Há que colocar estes Serviços como complemento "inter pares". É necessário investigar a causa do abandono de doentes nos Hospitais. Imagino o que custa aos familares cometerem tal acto. Penso que é uma opção de escolha: abandonar o seu idoso ou manter a prestação da casa, a conta da creche, o filho ou filha na Universidade ou até mesmo ter uma refeição digna por dia. Dá para pensar! Será que os anunciados "cuidados continuados" vão colmatar algumas situações destas, a partir de hoje?...Opino que é necessário, se queremos um Estado justo e democrático, fazer uma avaliaçâo social das familias Portuguesas. Os sociólogos que investiguem! Sem um trabalho sério dos sociólogos e do pessoal dos vários Serviços Sociais, podemos estar a deitar dinheiro à rua, sem os objectivos propostos dos "cuidados continuados" relsoverem a questão dos idosos acamados; estes independentemente da sua condição social, são sempre desprotegidos e condenados ao esquecimento. São atirados pela sociedade para uma solidão infinita.
Infelizmente, cheguei à conclusão que o Serviço Social dos hospitais trabalha por contra própria sem se relacionar com os Serviços Sociais da Segurança Social ou até mesmo das Câmaras, quando estes existem. Há que colocar estes Serviços como complemento "inter pares". É necessário investigar a causa do abandono de doentes nos Hospitais. Imagino o que custa aos familares cometerem tal acto. Penso que é uma opção de escolha: abandonar o seu idoso ou manter a prestação da casa, a conta da creche, o filho ou filha na Universidade ou até mesmo ter uma refeição digna por dia. Dá para pensar! Será que os anunciados "cuidados continuados" vão colmatar algumas situações destas, a partir de hoje?...Opino que é necessário, se queremos um Estado justo e democrático, fazer uma avaliaçâo social das familias Portuguesas. Os sociólogos que investiguem! Sem um trabalho sério dos sociólogos e do pessoal dos vários Serviços Sociais, podemos estar a deitar dinheiro à rua, sem os objectivos propostos dos "cuidados continuados" relsoverem a questão dos idosos acamados; estes independentemente da sua condição social, são sempre desprotegidos e condenados ao esquecimento. São atirados pela sociedade para uma solidão infinita.
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