quarta-feira, junho 14, 2006

Assim, não!

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Assim, não! Se as medidas tivessem sido tomadas atempadamente não teríamos agora a polémica acerca do transporte de Elvas para Poratlegre, da parturiante que deu à luz um nado-morto. Para acreditar na medida do encerramento das Maternidades é necessário que o Ministério da Saúde dê, de imediato, formação ao pessoal que vai andar no transporte de grávidas, aliás como foi prometido. Que pessoal? Bombeiros, enfermeiras - parteiras ou outro? Os técnicos têm a palavra.
Há algum tempo, quando saí em defesa desta medida do Ministro da Saude, foquei a necessidade de formação a dar ao pessoal do transporte das parturientes entre a residência e Maternidades.
A população tem de consciencializar que a decisão de encerrar muitas Maternidades foi por falta de recursos humanos para um nascimento com êxito e não por uma medida administrativa e economicista do Estado. Ora, se a dita fomação não for dada de imdediato, o povo vai ficar sempre com a impressão de que foi enganado. O Governo para além de agir e legislar, deve ainda ser pedagogo, perante os seus cidadãos eleitores.
Conflito, como este que está a nascer, é que não! Não há inquérito ou declaração que cale o povo. A informação atempada torna-se necessária para o cidadão participar na resolução do problema.