Cada vez que Portugal está envolvido numa competição de futebol coloca-se o problema da nossa identidade nacional. Sabemos que os portugueses são contaminados pela "futebolite" e ainda bem. Sabemos que o nosso povo não tem laivos de nacionalismo. Partilha e muito bem a emotividade que os jogos da Selecção acarretam. Dessa partilha deixa soltar o nosso orgulho luso. Carrega ainda uma história secular escrita com altos e baixos: a paixão da criação da nossa nacionalidade, dos descobrimentos, da primeira travessia áerea do atlântico e a tristeza da inquisição que afugentou milhares de judeus para fora do nosso País, quando já lhes corria nas veias o nosso sangue. Vive ainda com o peso da colonização que acabou numa guerra fratricida que levou à emancipação das ditas "províncias ultramarinas". Certo é que o nosso "Império" acabou mas a nossa identidade nacional tornou-se mais forte. Soubemos pedir perdão dos erros cometidos e soubemos sofrer com os povos que se emanciparam, como o Brasil quase há dois séculos e ultimamente com o povo de Timor.
Por vezes, como no caso do futebol, a paixão quase que é exacerbada, mas nunca doentia. É, sobretudo, o elo da nossa identidade. Aceitamos no nosso seio todos que queiram connosco aceitar a nossa portugalidade. Não é por acaso que cidadãos de outros Países torcem por Portugal e muitas vezes vestem as nossas cores. Sabem que somos um povo que carrega com mais 8 séculos de história e que temos rosto.
Só os saudosistas do passado, autênticos velhos do Restelo, é que afirmam que a nossa identidade está em vias de extinção. Nada disso, lutamos por uma vida melhor, dia após dia. Sabemos suportar momentos difíceis, como este que se vive agora por factores económicos devidos à globalização, mas saberemos levantar o nosso "ego" e transformar este País em Nação próspera partilhada com outros povos de forma solidária. Torna-se necessario aceitar as reformas de que o País necessita, mas estou certo que acabarão por ser aceites, sobretudo pelos mais novos nos quais se faz um grande investimento. Seremos mais cultos, a viver num País democrático onde a tecnologia criará riqueza, de forma que a nossa identidade sobressaia no seio das Nações.
A página actual da nossa história está a ser escrita não só pelo futebol, que desejamos que termine bem, mas também porque acreditamos em nós. Longe vai o tempo, depois de uma história cheia de feitos, em que Portugal por se deixar isolar do resto do mundo, num passado recente, era conhecido por ter a saudosa Amália e o bem querido Eusébio.
Por vezes, como no caso do futebol, a paixão quase que é exacerbada, mas nunca doentia. É, sobretudo, o elo da nossa identidade. Aceitamos no nosso seio todos que queiram connosco aceitar a nossa portugalidade. Não é por acaso que cidadãos de outros Países torcem por Portugal e muitas vezes vestem as nossas cores. Sabem que somos um povo que carrega com mais 8 séculos de história e que temos rosto.
Só os saudosistas do passado, autênticos velhos do Restelo, é que afirmam que a nossa identidade está em vias de extinção. Nada disso, lutamos por uma vida melhor, dia após dia. Sabemos suportar momentos difíceis, como este que se vive agora por factores económicos devidos à globalização, mas saberemos levantar o nosso "ego" e transformar este País em Nação próspera partilhada com outros povos de forma solidária. Torna-se necessario aceitar as reformas de que o País necessita, mas estou certo que acabarão por ser aceites, sobretudo pelos mais novos nos quais se faz um grande investimento. Seremos mais cultos, a viver num País democrático onde a tecnologia criará riqueza, de forma que a nossa identidade sobressaia no seio das Nações.
A página actual da nossa história está a ser escrita não só pelo futebol, que desejamos que termine bem, mas também porque acreditamos em nós. Longe vai o tempo, depois de uma história cheia de feitos, em que Portugal por se deixar isolar do resto do mundo, num passado recente, era conhecido por ter a saudosa Amália e o bem querido Eusébio.