Por vezes, recordar é viver. O incidente do edil de Viseu, propalado hoje nos "media", trouxe-me ao tempo de moçoilo em que na "Cova", traseira à minha casa, no dealbar do verão, pastoreava as cabras e as ovelhas. Entre o desmanchar do um relógio "desviado" às escondidas do bolso do colete domingueiro, do meu Pai, e um olhar furtivo aos animais, era à pedrada que os afugentava das tanchoeiras, de ramos de verde escuro, para que não fossem devorados, evitando os "ralhos" da ocasião. No fundo, uma questão de pasto! Os animais ou deliciavam-se com os ramos suculentos das ditas árvores ou, se estivesse atento, teriam que resmoer o restolho do milho ressequido, há pouco colhido e ervas daninhas resistentes ao calor. Entenda-se!