...até ao romper definitivamente com o capote, que nem tão pouco dá para tapar os pés da gente, o que gerou uma constipação geral crónica. Enfim, o Dr. Coelho que conseguiu enganar os portugueses só por uns tempos na vida de todos. A esperança transmitida desvaneceu-se assim que o homem Passos abandonou a pacata terra algarvia, Manta Rota, para se dedicar aquilo que se propunha fazer: governar eficientemente Portugal! Todavia, revelando-se logo impreparado para a função-que se lixem as eleições,diz agora-coisa que o cidadão mais atento notou de imediato pelo lote de maus ministros escolhidos, desprovidos de capacidade governativa. Pedro não teve sorte, por sua culpa própria, por causa do lote da sua escolha para a governação e, por cegamente num período de vacas magras, escolher não cumprir o seu audaz programa sufragado por uma maioria significativa de eleitores, para usar a boleia gananciosa da Troica, repondo o programado há muito e, desejado ardentemente pela direita reaccionária portuguesa. Levou os portugueses a um ciclo de grandes privações imensuráveis-com fome por aí a grassar, contrariamente ao que prometeu na contenda da campanha eleitoral. A grande maioria dos cidadãos não quer um poder absoluto exacerbado!disso ficou farto ao longo de mais quarenta anos... Ai, se o primeiro ministro pudesse transformaria Portugal numa ditadura, um pouco à semelhança da Coreia do Norte, com uma excepção: os generais mandantes jamais seriam militares, mas composto por todos aqueles que por causa da corrupção andam de férias por estrangeiro, à laia de foragidos, ou são motivos de observação distraída de uma Justiça titubeante incapaz de atuar atempadamente, deixando com o tempo toda essa corte anafada regalar-se à fartazana, enquanto a classe média desaparece e os corruptos engordam e pavoneiam-se nas suas "quintas" um pouco à medida dos senhores feudais, julgando que todos os cidadãos, trabalhadores e pequenos empresários, lhe têm que ser submissos. Enganam-se! Os cidadãos estão atentos e nem todos os jornalistas dormem. Veja-se esta crónica de Fernanda Câncio no DN de hoje, da qual deixo um naco de texto da mesma para despertar a curiosidade de leitura daqueles que por aqui passam:
"Para um primeiro-ministro que, com um ano de mandato, já logrou a proeza de ter falhado em tudo aquilo a que se propôs, com primazia para "o acerto das contas", que desdisse tudo o que era o seu discurso pré-eleições, cuja principal medida orçamental para este ano e seguintes é ilegal e que se depara dia após dia com o efeito da descredibilização, o fechamento na retórica providencial, que é também e sobretudo uma forma de vitimização, parece ser o último recurso".
Gostou? ...de fato este governo maltrata os portugueses. Portugal merece outra ação governativa, já! Na rua o entusiasmo pela governação oferecida por Pedro ao povo, acabou. Todos se sentem enganados!
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