quarta-feira, julho 18, 2012

História.


Uma das nossas estórias da história do Estado Novo foi a expulsão forçada de D. António Ferreira Gomes a mando de Salazar, com a Igreja Católica a soprar para o ar. Hoje, a coligação governamental de Pedro e & Portas se pudesse faria o mesmo com D. Januário Torgal Ferreira que para ela se tornou demasiado incómodo. A IC contorna a questão e sabe muito bem que o seu lugar na sociedade portuguesa será denunciar as injustiças cometidas, apesar de muita gente a ver de braço dado com o poder do País. Sabemos que  alguns fieis, clero e bispos mais conservadores serão capazes de contestar o Bispo D. Januário, mas por vergonha face a fome que grassa por todo o Portugal calar-se-ão. Se toda a IC e outras Igrejas, se juntarem à voz deste "bispo avermelhado", como lhe chamarão as forças reaccionárias do poder, estas mesmas estarão dia menos dia de debandada: o povo acordará! Como Mário Soares afirmou o governo de Portugal já está a mais. Mantém-se ainda à frente dos portugueses porque o Presidente da República dorme ou faz parte na mesma ninhada de ratos impreparada para servir os cidadãos e apta para servir a sua reduzida clientela, que vive à grande e à francesa, lembrando o tempo da idade média, em que os vilões à sombra dos Castelos rapavam os ossos atirados pelas ameias, das sobras das grandes comezainas dos senhores feudais... Cavaco, parece-me, deve estar do lado dos (des)governantes.

Sem comentários:

Enviar um comentário