terça-feira, setembro 13, 2016

A Primeira Chuva de Outono


Choveu de noite. Não foi mais do que o anúncio do Outono a brotar da barriga da mãe natureza,por daqui mais uns dias. O sol, esse lento bico queimador do verão já nasceu, parecendo dizer: "pessoal que ainda não gozou férias, ide até à praia, ou visitar centros do vosso interesse, porque estarei convosco mais um poucachinho".
O Sol afirmou,ainda: como o ano que atravessamos é bissexto, ainda por cá ficarei mais uns dias, só para contrariar o esventrador de árvores, que na noite passada se fez recordar ao soltar pingos mictórios fortes, como a reafirmar: desta fez foi só para limpar o pó das ruas e marcar alguns caminhos nos campos,como lhe é próprio.
Olhem, Verão e Outuno, deixem-se de disputas. Entendam- se. Não sejam refilões! Todos o que mais queremos, passados mais uns tempos, é recomeçar a viver o tempo natalício.Temos a necessidade de vencer o logro de que vivemos em paz! Salvar-nos-à a reunião da família nos dias mais próximos do Natal. Será para muitos, em tempos de emigração forçada, na busca de melhor subsistência, o centro fulcral de um convívio de muitas saudades acumuladas e de muitos ósculos em atraso. 
Finalmente, um desejo! Que esse convívio transmita solidariedade para os que nada têm e para todos a quem a solidão bateu há muito à porta e, parte da sociedade hipocritamente pretende esquecer. Na verdade, a partir de hoje, estamos à encetar um novo período, no tempo.
Um bom dia para todos.

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