domingo, dezembro 31, 2006

Bom Ano!

Exército Europeu!

Hoje, ninguém tem dúvidas de que o tirano Saddam Hussein foi enforcado à boa maneira da Idade Média. A Europa condena o enforcamento, mas continua de cócoras perante Bush e os Americanos. É tempo de os países europeus, assim que possível, fazerem regressar a casa parte das suas missões militares, espalhadas pelo mundo. Urge criar um exército Europeu, se nós, Europeus, não quisermos olhar para o mundo de uma forma romântica, desinteressados dos factos bélicos e anti-direitos humanos. A Comunidade Europeia se quer recuperar a sua dignidade neste mundo global, tem de deixar de ser cordeirinho manso e abúlico. Oxalá que 2007 traga a dignidade à Europa!

sexta-feira, dezembro 29, 2006

CESARINY (1923 - 2006)!

Hoje, em revista na "a 6ª", do DN. Com o dia que faz, porque não viajar um pouco com o poeta surrealista, na publicação apontada. Até pode ver o registo nascimento da personagem. Os homens são todos diferentes!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Tempo de crise!

Estão esgotados, no Estrangeiro e Madeira todos os roteiros de férias, onde alguns Portugueses fazem férias neste período de fim de ano, conforme informação dos "agentes de viagem". Dá para pensar! Deve haver muita gente que trabalha já fora das normas laborais vigentes, porque para os trabalhadores das empresas tradicionais o dinheiro auferido não dá para estes caprichos. Agora, férias fora e daqui uns dias pelo Carnaval, férias na neve. É um luxo! Alguma coisa se passa já que o número de saidas ultrapassam em muito alguns empresários que, pela sua fortuna, costumam fazer férias fora, nesta época do ano.
Será que muitos dos Portugueses habituados ao consumo exagerado estão nas tintas para aqueles que se preocupam com alguns actos de cidadania e com a vida em comunidade? Pode ser! Acredito e vê-se. Há que despertar consciências, para continuarmos inseridos numa comunidade que é a nossa, neste mundo global, no sentido de que haja reformas justas no mundo do trabalho, de forma que haja uma aproximação dos que menos auferem, daqueles que mais ganham.
As empresas precisam de ter uma preocupação social. Sabe-se, para isso torna-se necessário que o Governo dê facilidades fiscais à essas empresas dotadas de tal preocupação. Isente-se as empresas de alguns impostos em actos que são benesses para os seus trabalhadores. Estas benesses têm que ser descobertas pelas empresas conjuntamente com os seus trabalhadores e apoiadas pelo Governo. Os trabalhadores não podem continuar afastados das empresas. Para isso torna-se necessáro a sua motivação. Só assim, eles aceitarão leis laborais menos rigídas. Elas vão surgir.
Entendo que o fosso separador entre classes diminuirá se tivermos novas leis laborais. Teremos então, uma Sociedade mais justa, onde todos possamos estar motivados e prazer de viver.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Credo!..É mais do que falta de cidadania!

A sinistralidade automóvel não pára neste País. Uf! Vale a pena confrontar alguns dados fornecidos pelo "Jumento". Bem prega a Brigada de Trânsito, através dos meios de Comunicação, sempre disponíveis para estes apelos, diga-se! Será que estas estatistícas sinistras vão ser alteradas na "passagem de ano", com dados mais confortáveis? Duvido, atrapalhar e complicar a vida ao seu semelhante faz parte do dia a dia de muitos Portugueses, nem que para isso os pervericadores arrisquem a sua própria vida e dos seus familiares e amigos. Que raio, porque teremos nós viver constantemente no fio da navalha, havendo melhorias significativas tanto no parque automóvel, como nas vias de comunicação?...Não se torna necessário conduzir a passo de tartaruga nem tão pouco a corrida de gazela. "In medio" se encontra a virtude! Conduzir com segurança é respeitar a nossa própria liberdade e a liberdade dos outros.

Prendas do "Fim - de - Ano"

As prendas do "fim de ano" são os aumentos. São o ponto de convergência de todos os cidadãos. Afinal, somos todos consumidores: do consumo privado e do estatal. Dá para pensar!

Férias do blogueiro!


A preguicite do blogueiro está a trazer problemas ao Manuelinho. Experimenta-se novas técnicas e depois existem surpresas. Vamos lá ver!

domingo, dezembro 17, 2006

Já volto!

Fiquem bem!...Para depois dos "Reses" eu volto.Prometo!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Confusão ou hipocrisia?

Nada melhor que dar uma espreitadela ao DN, de hoje, em "Opinião" - O Coração do problema - de Fernada Câncio. Cada pessoa, é claro, tem a liberdade de tirar as suas ilações. Já sabíamos que os defensores do "não" no referendo da despenalização do aborto são, sobretudo, muito moralistas. Eu cá sou pelo SIM!...Nos dias de hoje não podemos viver num mundo de obscurantismo.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Vila Natal!

Óbidos está diferente e sempre orgulhosa das suas muralhas!...O autarca, realmente, tem imaginação. Vale a pena a visita, até ao dia de Reis!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ainda bem!

Ontem, no decorrer do Congresso dos 30 anos do Poder Local, o Ministro da Adminstração Interna, Dr. António Costa, fez valer a vontade de dialogar com o poder autárquico no sentido de passar mais serviços, até agora na tutela do Poder Central, para as Autarquias. Parece que o pacote legislativo das "finanças locais", tão mau amado, já lá vai. Ainda bem, venham as reformas! Este País, para bem da população, precisa de uma máquina governativa leve e eficiente. O Poder Autárquico, apesar de muitas falhas, tem sido um dos motores do desenvolvimento do País e aos poucos vai sendo injectado com sangue novo. Assim esperamos!
É isto que diz o "Público", na secção "Nacional" - Governo quer descentralizar saúde, educação e acção social - . Aliás, mais Orgãos de inforamção, hoje, se reportam ao assunto.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Luzinhas!

É uma opinião, para com confontar com ideias há muito feitas pelos portugueses! Desfolhar o DN, de hoje, e ler em "Opinião" o texto - A loucura normal - do Professor Diogo Pires Aurélio.

Aniversário!

Trinta anos de Poder Autárquico, democrático, se celebra hoje. Boa!...as populações começaram a aspirar por água, luz, saneamento, participação inter-activa na comunidade e mais cultura, logo após o 25 de Abril. Tudo somado, o balanço é positivo. Oxalá, que os mais novos se deixem mover e involver na "causa pública"! As Autarquias necessitam de sangue novo! Cada vez mais, os jovens serão o motor do desenvolvimento local. É a sua vez, graças às ferramentas adquiridas por eles, no acesso facilitado à formação, através de uma escola democrática.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Difícil!

A corda é bem difícil de roer quando se está na oposição. Atesta-o a impaciência de alguns julgados "comandantes" do PSD que têm vindo a terreiro. Os nomes vão surgindo à laia de roleta, quase semanalmente. Será que para a próxima semana aparecerá outro, para a montra dos "chefes"? Se tal acontecer nada admira, vai sendo hábito. Palpita-me que o Dr. Marques Mendes não quererá perder o controle da situação. Basta-lhe eleger dois ou três temas em que 20% da população portuguesa acredite. Insistir neles, sem uma grande preocupação por outros temas da sociedade. Assim sendo, os "comandantes-chefes" não terão acesso a essa liderança cobiçada e o actual líder disputará as próximas eleições legislativas com o Engenheiro Sócrates.
Portanto, tenham calma rapaziada: o tempo é de cura, ainda, na oposição. Penso que muito maior no seio interno do PSD do que em relação ao poder governante. A Sócrates, acredito que sucederá Sócrates.

domingo, dezembro 10, 2006

Morreu!

Morreu e não deixa saudades. Tinha cabeça para usar o boné da farda, servir-se a si próprio e à família. Nos seus tempos áureos teve a proteccão, bem descarada da América, para exercer acções sanguinárias ao povo da sua terra. Chega! Os ditadores não merecem quaisquer palavras: nem más, nem boas. Te renego, diabo!

sábado, dezembro 09, 2006

Investigação!

A investigação em Portugal é feita ao2 (quadrado). Uns investigam e outros espreitam, quer dizer empatam. Que raio de espionagem! É assim, quando o dinheiro circula descomandado, para um lado de uns tantos sem escrúpulos. A democracia tem que estar atenta a estes energúmenos e tem um lugar para eles após passagem pelo tribunal: a prisão.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Lamentável!

É muito mau que a PT não tenha técnicos capazes de enviar um ficheiro. Ou foi coneveniência de conversa, da Funcionária Superiora daquela empresa, quando confrontada na Comissão de Inqúerito, na Assembleia da República, no caso Paulo Pedroso. Não acredito que a PT tenha técnicos incompetentes no sector da Informática. Muita coisa vai ficar por esclarecer, de certeza! Os portugueses merecem outros responsáveis à frente das Empresas deste género, onde há dinheirinho do povinho. Dúvidas não podem restar quando está em causa a reputação de uma pessoa, nem que seja a mais humilde.

VRUMMMMMM!...

"Xiça"! Todo o dia sem net! Ufa...Coisas que hoje já fazem parte do dia a dia, do humano.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Cacos velhos!

Ai, se a operação "Furacão" for a sério. Muitos cacos velhos da sociedade ficam sem conserto. Palpita-me! Vamos ver até onde chegam os tentáculos dum polvo sem dentes. Quem quiser que advinhe. Pronto!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Está na moda!

Frequentemente veêm-se alguns sindicalistas nas manif´s a gritar; são precisos mais trabalhadores neste Sector do Estado ou nesta empresa com capital público. Eles, ou fazem que não percebem que estão num mundo globalizado, ou estão com medo de aos poucos ficarem sem associados, ficando sózinhos a gritar nas ruas, ou ainda, estão com medo de regressarem aos seus postos de trabalho. Ah! desculpem a maioria dos sindicalistas já são aposentados.
A riqueza de um País e um bem estar de um povo não poderão continuar a ficar dependentes de leis laborais rigidas. Perceba-se, de uma vez por todas, se queremos ter taxas de emprego mais baixas que essas leis terão que ser mais fexíveis e aos sindicatos exigem-se novas posturas, de acordo com os tempos da "era" que vivemos.
Tenho pena que estes "crâneos" dos sindicatos, por vezes bastante voluntariosos, todavia a viverem num tempo passado, não percebam que para ascender a um lugar político, quer nas autarquias ou no Parlamento que não é por aí que se começa. Foi para muitos, no dealbar da nossa democracia!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Vento sentido!

Aos poucos as senergias deste País voltam-se para o Turismo. Boa aposta, apesar de ser retardada. Vale mais tarde do que nunca!
Jardins_do Lake Resort.jpg
(Foto: fotos.sapo.pt)

domingo, dezembro 03, 2006

Morreu o Professor...!

O acordar matinal, hoje, ocorreu mais cedo com o toque do telefone. Este tocou, talvez, primeiro em casa dos colegas que tantos anos navegaram com ele preocupadamente no barco difícil da educação. Foi sempre um toque triste com um "ai" mais triste de exclamação, pior do que o tempo invernal que hoje se sentiu. Dos colegas, passou rápido a notícia, para a restante população; o Professor... partiu, sem ter tido muito tempo para gozar a aposentação merecida.
O Professor...deixou em todos os seus alunos uma irreverência traquinas que marcará positivamente, por muito tempo, algumas gerações dos seus antigos alunos.

Foto Posterior - Configuração Reunião






(Foto: da net)

sábado, dezembro 02, 2006

Ainda as aulas de substituição!

Hoje a editoralista do DN, de hoje, escreve sobre as aulas de substituição nas escolas, afirmando que "vale sempre a pena visitar os vizinhos para nos conhecermos melhor". Estes vizinhos são os responsáveis educativos de Espanha, Itália e Irlanda. Houve da parte deles perplexidade face ao que aconteceu no nosso País.
Oxalá, que alguns professores não se tenham aliado aos alunos, nas escolas, nos protestos contra este tipo de aulas.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Derby!

Palpita-me que é neste écran que...

Alvalade XXI

Autarcas com visão!

Obidos tem mais um evento! "Obidos vai tranformar-se em Vila Natal até ao princípio de Janeiro". O Edil local está de Parabéns! De facto, é mais uma nova ideia para o Turismo da zona e para o País! Quem tem iniciativas pesca. Quem as não tem, vegeta, queixa-se, e vende gato por lebre. Surgem por fim umas revistas municipais, quase de certeza, em final de ano. à laia de Pilatos - daqui lavo as minhas mãos - "ai del-rei, o ano que terminou foi uma desgraça".
Queixam-se os municípes, com razão. Gastam-se rios de dinheiro em assessorias, nas Câmaras, que a nada conduzem. A culpa não é dos assessores, é da cabeça dos políticos locais, despovoadas de ideias e afectadas pela doença da "cimentite". Não há cura possível para eles. Acreditem! Para além do cimento há mais vida. Há economia e o desenvolvimento do município, gerando riqueza e bem estar para as suas gentes.
Parabéns à vila de Óbidos. Nada melhor que ter a ambição de ser sempre uma boa Vila, enquanto há cidades que nem boas Vilas chegam a ser. Fadado destimo!
Mais notícias do evento referido no Jornal "O Público", de hoje, em "local Lisboa".

ÓBIDOS


ÓBIDOS


Pecado por omissão!

Mau hábito, o meu. Que raio! Nunca oiço a rádio Renascença...

quinta-feira, novembro 30, 2006

Para rir!

Duas coisas dão para rir. Uma, certos cidadãos "fundamentalistas" afirmarem que o 1.º Ministro não pode fazer campanha pela despenalização do aborto. Outra, é afirmar-se que um referendo é uma eleição!

quarta-feira, novembro 29, 2006

Finalmente!

Finalmente, já tem data! O referendo da "despenalização da interrupção voluntária da gravidez", é a 11 de Fevereiro de 2007. Anunciou o Presidente da República.

terça-feira, novembro 28, 2006

Lordes!

Pouco a pouco, a maioria dos cidadãos vai sabendo quem são os lordes deste País. Uns, são os professores universitários que até à data eram aposentados com chorudas reformas, sem qualquer desconto para a Caixa Geral de Aposentações. Outros, entre muitos, são os jornalistas, que pela sua Caixa de Previdêncai privada, altamente subsidiada pelo Estado, chegavam a ter internamentos quase de borla, independentemente do tipo de Hospital ou Clínica. Eram comparticipados em despesas de óculos em 80% do seu custo, sem um limite de custo, enquanto um utente da Segurança Social, que engloba a maioria dos cidadãos portugueses, recebe 75 cêntimos por uma armação e cerca de 20 cêntimos por cada lente. Bonito! ...É uma chatice quando as reformas chegam a todos!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Leitura para o fim de tarde!

É uma boa leitura para o fim de tarde a crónica, "Tiro no pé", da Joana Amaral Dias no DN de hoje. Para mim, mais do que comportamentos são contradições a que o cidadão está habituado.

Falta de imaginação!

As ruas, nesta época de Natal, apresentam o mesmo "fash", de sempre. Não percebo porque é a iluminação é sempre igual ano, após ano. Se é por falta de iamginação dos fornecedores deste tipo de material, ou por uma medida mais económica, então que as Câmaras alternem, em cada época natalícia, de empresas fornecedoras. Agora, sempre feijão com couves é de mais, chateia e o objectivo da iluminação de Natal não é atingido. Em situação de rotina está o comércio durante todo o ano. Reina o desleixo e a falta de imaginação!

domingo, novembro 26, 2006

Partiu!

Com 83 anos partiu o poeta, romancista, ensaista, pintor e artista de artes plásticas, o surrealista Mário Césariny.
(Foto: Correio da Manhâ)

Mário Cesariny

sábado, novembro 25, 2006

Pois é!

Olha, se a moda pega! Bonita ideia, pois é! É uma ideia nova que começa a germinar: "referendos em causa própria". Não passa de uma ideia saloia, face à interpretação da democracia, por parte dos nossos ancestrais sindicalistas...Será um poder paralelo ao legitimamente votado em eleições legislativas? Há cada uma!

Dá para meditar!

Dá para meditar! Mas, todos sabemos que é assim. Ler Pedro Lomba no DN, de hoje, em OPINIÃO - Comunismo Selvagem.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Aguarela vermelha!

Não é da terra das "sarrdinhas". Ama o Ribatejo e à ribatejana pegou o touro pelos cornos. De cernelha, qual quê?...ficou!

quinta-feira, novembro 23, 2006

O bando!

Como se esperava o bando saiu à rua! Pensava eu que a Instituição Castrense era disciplinada e organizada. Foi este tipo de militares que criaram o mito "in illo tempore"que mandavam despoticamente, espezinhando milicianos e praças na guerra colonial. Com militares deste género não tínhamos chegado à democracia.
Não consegui no "passeio" vislumbrar um reinvidicação para com aqueles que obrigatoriamente fizeram nessa guerra mais do que eles e por vezes até foram o seu escudo de salvação. Eles cuidavam do "rancho".
Ainda bem que estes não são os militares que hoje temos! as Forças Armadas estão democratizadas, disciplinadas e muito altruistas. Ainda bem!

Bons Hábitos!

As gerações mais novas têm que aprender a viver com a chuva. As mais velhas, a reapreender esse hábito, de tantos e tantos invernos chuvosos. Em tempo de azeitona, recordo que no Outono era tempo de chuva e de geada. Lá iam as crianças da escola ao lagar da aldeia pedir brasas para a braseira, uma ou mais, para o aquecimento da sala de aulas.
Os autarcas e sobretudo estes têm que ter cuidado com o cimento. Nem tudo pode ser impermeabilizado; as águas se possuirem os seus cursos normais de corrente tapados, não vão deixar de passar, inundando e levando tudo à sua frente.
É para pensar e criar hábitos esquecidos. Parece que as chuvas voltaram!

quarta-feira, novembro 22, 2006

Passeio ou café!

Amanhâ temos nas ruas, com ar de altivez, os saudosos da guerra do ultramar. Boa!...ninguém dá pela sua falta, daí a necessidade de se mostrarem. Vai uma biquinha?...Têm saudades do tempo em que podiam dispôr dos filhos dos outros, mandando-os chafurdar em esgotos. Foi sempre um mar de sevícias a que os filhos dos Portugueses estiveram submetidos, enquanto houve tropa obrigatória.

terça-feira, novembro 21, 2006

Arca de Noé!

Que triste sina esta! Azar!

Estradas!

A cidade de Tomar vai ficar mais perto de Lisboa. Amanhâ, é inaugurado o troço do IC3 entre Atalaia e o cruzamento do Castelo de Bode, ficando ligada à A23. Aos poucos, Tomar perde a interioridade a que esteve votada desde os meados do século passado. Falta agora a ligação daquela cidade à vila de Condeixa; é outro troço do IC 3 que falta construir.
Quanto ao IC9 os Concelho de Tomar e de Ourém aguardam. São outras obras, já iniciadas, a passo de tartaruga.

TGV!

O TGV parece ter garantido uma paragem na cidade de Leiria. Convém ao concelho de Ourém, por ter Fátima, estar atento em que lado daquela cidade fica situada a estação. Depois, avançar para o terreno com a ideia da ligação dessa linha, de alta velocidade, à linha do Norte com um ramal a Caxarias.
Alem disto, outras cidades da zona centro estudam já as ligações ao aeroporto da Ota, a partir das actuais auto-estradas. E Ourém, Batalha e Alcanena?...O tempo corre e os lobies voam! Para não falar onde vai tocar o IC9. Qualquer via é sinónimo de desenvolvimento e quanto melhor for o traçado, maior riqueza trará à zona.
O Comboio Rápido

Foto:Olhares.com

segunda-feira, novembro 20, 2006

Lisboa!

Ao Professor Carmona poucos cacos restam para consertar. Parece que ninguém quer eleições antecipadas na Capital; nem a minoria, nem a oposição. Cheira-me que face aos preblemas da cidade, nomeadamente muitas dívidas, não há outro caminho do que eleições antecipadas. Em democracia, esgotadas que sejam as hipóteses de governação, resta aos Partidos prepararem-se para um acto eleitoral, que advinho para breve. A Capital não pode viver sufocada à mercê do medo de eleições, das forças políticas no terreno.

domingo, novembro 19, 2006

Pena!

Coitados dos rapazinhos!Tenho mesmo muita pena! Querem ver que não sabem jogar bem.à bola?...Injustiçados! A equipe arsenalista é que jogou bem e não se inferiorizou com o nevoeiro. Entendem? A jornada só acaba amanhâ!

sábado, novembro 18, 2006

Partida!

Os dias chuvosos são mais tristes quando os amigos partem!...

sexta-feira, novembro 17, 2006

Lugar às mulheres!

Ségolène Royal é a candidata socialista às presidenciais francesas. Aí está um acto bem democrático! A candidata foi escolhida pelos militantes do Partido Socialista Francês através de votação, em todo o País: havia mais 2 candidatos.
Viva as directas! Era tempo do "olimpo" de um grupo restrito de eliminados, acabar. E cá?...O PS e o PSD já adoptaram o mesmo sistema para a eleição do seu líder, tendo sido o Partido Socialista a tomar primeiro a iniciativa, que coube a Jorge Sampaio, enquanto Secretário-Geral Socialista e que se fez eleger dessa forma. Ao tempo, tal atitude foi bem crestada pelos "Generais", do Partido. Vamos esperando! No dia seguinte há sempre mais democracia.
França

quinta-feira, novembro 16, 2006

Piada!

Com este tempo de chuva intensiva as empresas camarárias alindam jardins em encostas térreas! É mesmo piada, ou falta de capacidade dos encarregados, ou ainda, não ter onde ocupar o pessoal. Alguém devia ir "buscar" a piada ao fundo do poço. Quem?

quarta-feira, novembro 15, 2006

Fisco penhora automóveis!

O fisco penhorou automóveis. Pelo modelo e pela quantidade apreendida vê-se que os proprietários daqueles, devem ter muitas dificuldades na vida. Parece que muitos mais, virão!
Para uma espreitadela ver "O Público" de hoje.

Cuidado!

Andam preservativos à solta. Cuidado! São falsificados da marca"DUREX EXTRA SAFE", lote 20. 604. 354. São contrafeitos.




Fonte: Diário Digital

terça-feira, novembro 14, 2006

Arre!

Arre! Passado este tempo todo, Santana Lopes ainda não percebeu porque é que o seu Governo caiu. E lá veio um livro choroso, em "vale de lágrimas", para as bancas: justificações e traições feitas ao então, 1.º Ministro. Até quando a choradeira?...Há pouco, foi desmentido pela Dr.ª Manuela Ferreira Leite. Agora, a tristeza do homem vai ser tanta, segundo me parece, que não irá ter resposta. Nngúém se comoverá!Deixemos correr as lágrimas! A democracia não acabará neste País. Aprende-se todos os dias.

Leitura para todo o ano!

Comprar o Bord'Agua 2007. Para além de ser uma brochura ecológica, tem conselhos para tudo, nomeadamente para um Turismo "cà" dentro! Experimente a comprar!...de previsões, não direi tanto!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Muitos falam, em surdina

Falava-se há muito, quase sempre em surdina, que as Misericórdias com convenções do SNS, cobravam aos utentes que a elas recorriam, valores adicionais, para além das taxas moderadoras. Hoje o caso veio a público.
Comentário do Blogueiro: Se houver um virtual pagamento extra feito pelos utentes do SNS em algumas Misericórdias convencionadas, seria óptimo, em nome da transparência, investigar o horário em que as intervenções cirúrgicas são realizadas e saber, do montante pago, qual a percentagem atribuida aos médicos. É imperioso que tudo fique claro:nem todas as Instituições podem ficar manchadas, nem todos os profissionais Médicos.




Fora de prazo!

Entre alguns congressitas, fora de prazo, no Congresso do PS do último fim de semana, estiveram João Proença como participante e na parte final, por cortesia, Carlos Carvalhas e Paulo Sucena. Todos eles, máquinas obsoletas do nosso sindicalismo.

domingo, novembro 12, 2006

Gato Fedorento!

Está na "berra"!...Coitadas das mentes sãs! Uf!

Azar!

Azar do azar; o Vitória de Guimarães ser eliminado da taça pelo Mafrense. Há dias que valia mais os jogadores, de um clube, não se levantarem.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Santarém!

Começa hoje, na cidade de Santarém, o Congresso do Partido Socialista e prolonga-se até Domingo. Não há "conclave" para a eleição do Secretário-Geral. O Sr. Sócrates, foi eleito nas "directas", quando da eleição dos Delegados ao Congresso.
Os Portugueses vão estar atentos ao debate de ideias novas, para este País. Se assim não acontecer, será muito mau para a governação e teremos mais do mesmo. Haja esperança!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Ousadia!

Os isrealitas andam a brincar com o fogo. Para além, dos palestinianos e libaneses, brincam agora com os alemães e com os franceses que integram a força das Nações Unidas, no Sul do Líbano. É preciso ter lata! Até quando?...Que dirá a Comissão Europeia, deste comportamento! Aguardar-se-á!

Scolari!

Já é conhecida a lista de jogadores convocados para o jogo do dia 15, com o Cazaquistão. O "Sargentão" inovou! Começava a ser tempo.

Luiz Felipe Scolari
Foto: A Bola online

Não oiço!

Certeza: os comentadores políticos não afirmarão que o Ronald Rumsfeld deveria ser julgado no TPI, pelas sevícias paraticadas aos soldados iraquianos, pelo exército Americano, do qual o General era o chefe máximo. Não oiço, nem ouviremos, afirmações dessas!

P.Scriptum - o "cú" dos americanos não serve para o "banco dos réus" do TPI.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Ele Foi!...

Sem Saudades!...Ronald Rumsfeld. Foi-se!

Eleições!

Bush! ih!ih!ih!...tchim! Azar do "camando".

terça-feira, novembro 07, 2006

Estado Social!

De repente todos falam do "Estado Social". Toda a Oposição no debate do OE2007, da esquerda à direita vai fazendo,blá, blá, blá, blá!...Todos muito preocupados.
Muitos dos Portugueses, já chamam ao Ministro das Finanças, Dr. Teixeira dos Santos, o "Senhor Estado". É nele que está a defesa e a continuação do Estado Social. Ainda bem! Na sua correcçâo em estar no debate ou nos "media" reside a confiança dos Portugueses. De certeza, que ele é determinante para a coragem que o 1.º Ministro, José Socrates, possue. É preciso reformar para a existência permanente do tal Estado Social. As verdadeiras preocupações sociais estão no Governo.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Perú!

Será que o homem, amanhâ, vai celebrar com perú no forno, a sua vitória eleitoral? Vou torcer para que não aconteça e que os dois anos e picos que faltam para o final da governação Bush sejam bem difíceis.

perú falso












Foto: Algures na Net.
Neste Natal supresa no Iraque, já Bush advinhava a setença de Sadam Hussien. Olhem só para o seu sorriso! O Presidente da América desconhece o TPI. Esquecia-me! Ele, tambem, não o quer para os Americanos. Bem prega Frei Tomás...

Da nossa Banca espera-se tudo!

Proposta de lei vai ao Parlamento
Bancos recusam-se a devolver juros aos clientes com crédito à habitação
"06.11.2006 - 09h23 PUBLICO.PT"

Os bancos admitem recorrer aos tribunais se o Governo forçar a devolução dos juros pagos a mais pelos clientes com crédito à habitação, através de uma proposta de lei sobre arredondamentos das taxas de juro a submeter à aprovação do Parlamento.

De acordo com a edição de hoje do "Diário Económico", proposta de lei, aprovada em Conselho de Ministros na quinta-feira da semana passada, prevê a aplicação das novas regras aos contratos já em vigor.

A proposta de lei em causa prevê que o arredondamento (que deve incidir apenas sobre a taxa de juro, sem o "spread") seja feito obrigatoriamente à milésima.

De acordo com as novas regras, se a quarta casa decimal for igual ou superior a cinco, o arredondamento será feito para cima; e se a quarta casa decimal for inferior a cinco, o arredondamento é feito para baixo.

A banca tem aplicado os arredondamentos ao oitavo e ao quarto de ponto, em vez de fazer um arredondamento à milésima.

Proposta de lei "não é prática de um país bem ordenado"

Para o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, ouvido pelo mesmo jornal, a retroactividade da lei "não faz sentido" e "não é prática de um país bem ordenado".

Para as instituições bancárias, "os arredondamentos ao oitavo e ao quarto [de ponto] não eram proibidos por lei e, na maior parte dos casos, a prática está definida nos contratos livremente assinados entre as partes".

Oss bancos "não irão aceitar a ideia do Governo" e deverão munir-se de pareceres jurídicos. "Não houve qualquer prática abusiva", defende João Salgueirom, admitindo o recurso aos tribunais, em última instância.

Arredondamento a um quarto ou a um oitavo

Uma taxa que não coincida com um quarto ou um oitavo de ponto é arredondada para o múltiplo de ponto logo a seguir. Em termos práticos, se a taxa de juro apurada é de 3,527 por cento, ela é arredondada para 3,750 se o arredondamento for feito a um quarto; se o ajuste for feito a um oitavo, então passará para 3,625 por cento.

domingo, novembro 05, 2006

Coerência!

Se a pena de morte for aplicada a Sadam Hussein, estou contra! Pago para ver a coerência (in-coerência) dos Países que aboliram a pena morte. Vamos ver!...como está agora na moda no nosso futebol, "a atitude".

Saddam acredita ser ainda o presidente do Iraque

Foto:www.portugaldigital.iol.pt


sábado, novembro 04, 2006

Ilhas ecológicas!

As chamadas "ilhas ecológicas" que em algumas cidades tomaram as principais praças, têm os dias contados, pelo lixo que geram à sua volta e pela incapacidade ou negligência de quem procede à recolha dos residuos sólidos. Chegou o tempo da recolha selectiva, porta a porta, em horário fixo. Para além de ser mais eficiente, cumpre outro objectivo, da educação dos cidadãos para as questões ambientais.








Foto:www.algarvepotal.pt

sexta-feira, novembro 03, 2006

A melhor das bandas, portuguesas!


Moonspell vencem MTV
José Mota
Fernando Ribeiro, líder carismático dos Moonspell, dedica vitória aos que ouvem e vivem do heavy metal


Boss AC, David Fonseca, Expensive Soul, Mind da Gap e Moonspell estavam na corrida para o prémio "Best portuguese act" da 13.ª edição dos MTV Europe Music Awards. O metal levou a melhor sobre o hip hop e o pop/rock nacionais - venceram os Moonspell. O espectáculo/entrega de prémios decorreu na noite de ontem, em Copenhaga, Dinamarca.

Em declarações à MTV Portugal, a banda liderada por Fernando Ribeiro admite que este prémio é "um reconhecimento não só para os Moonspell, mas também para todas as bandas que têm trabalhado no heavy metal em Portugal. O heavy metal pode, finalmente, tornar-se um estilo mais forte, um estilo agraciado e um estilo digno em Portugal", declaram, dedicando o prémio aos portugueses "que ouvem e vivem o heavy metal".

Os Moonspell não marcaram presença em Copenhaga, por estarem a meio de uma digressão pelo Canadá e Estados Unidos a promover o álbum "Memorial", editado em Abril. Em 'tournée' com os Katatonia e os Daylight Dies, os Moonspell actuaram em Seattle na noite de ontem, tendo previstos mais 14 concertos em solo norte-americano.

Para 2007 têm já em agenda uma série de pelo menos 16 concertos na Europa, ao lado dos Napalm Death, Behemoth e Dew Scented, com passagem pela Alemanha, República Checa, Bélgica, Holanda, Reino Unido, França e Suíça.

"Memorial", o mais recente trabalho discográfico dos Moonspell, já vendeu cerca de sete mil cópias e chegou a ocupar primeiro lugar do top nacional de vendas. Está prevista, para o dia 4 de Dezembro, uma reedição do álbum com material extra, incluindo um concerto ao vivo na SIC Radical, imagens da actuação deste Verão no Festival Vilar de Mouros, o "making of" do primeiro vídeo "Finisterra", retirado de "Memorial" e uma série de fotografias de um concerto no Hard Club, em Gaia.

Aquando da edição do álbum, Fernando Ribeiro, letrista e vocalista da banda, explicou à agência Lusa que "Memorial" assenta em canções simples e directas, decoradas com "arranjos mais complexos" do que no passado e que resulta num disco ao mesmo tempo "épico e íntimo".

Produzido na Alemanha com o habitual Waldemar Sorychta, "Memorial" revisita o tema do sangue, habitual na geografia musical dos Moonspell, tanto em títulos como "Sanguine" como no grafismo.

Influenciados por bandas como Sisters of Mercy, Fields of the Nephilim ou Type O Negative, os Moonspell surgiram em 1989. Nesse ano, o projecto cahama-se Morbid God. Em 1992 mudaram para o actual nome, com Fernando Ribeiro a passar da bateria para a voz, e editaram o EP "Under the Moonspell", depois de várias gravações caseiras. Movem-se na área do hevy, black e goth metal.
Fonte:Jornal de Notícias.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Parlamento mais pobre!

Hoje, Jorge Coelho já não é deputado! Para quê, mais palavras?...
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XEsta foto é pública.





Equidade Fiscal!

Dia, após dia, a "equidade fiscal" vai aparecendo. Chegou a vez, da Indústria do Futebol. Certo!...de lado vai ficando uma máquina fiscal, velha e obsoleta, bem à maneira do Salazar, para se tornar numa máquina moderna e abragente capaz de promover a equidade entre cidadãos. Só uma melhor justiça social fortalecerá a Democracia.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Tradição!

Às nove da manhã tocou à campainha o 1.º grupo da pequenada. Eram quatro ou cinco, este grupo mais madrugador e logo disseram em coro, quando a porta se abriu: "tiazinha, dá bolinho".
Não reparam no que foi colocado no saco de sarja. Não é importante! Os seus semblantes transpiram alegria. Mais tarde, quando a 1.ª fome apertar lá vão espreitar e os "bolinhos" mais apetecidos serão logo mastigadas. A tradição do "bolinho", no dia de Todos os Santos, está a ser cumprida.
O corrupio do "Pâo por Deus" continua! A Campainha toca, toca, toca!...

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Foto: O Mirante

terça-feira, outubro 31, 2006

Cognome!

Marques Mendes - "O Sindicalista".
Hoje, o líder do PSD falando das reivindicações dos Professores assemelhou-se a um líder sindical desgastado. Ah!





Sporting!

A esperança continua!




Foto: in site do Sporting

segunda-feira, outubro 30, 2006

Transportes Escolares!










Em Lisboa, hoje, a PSP está a controlar a segurança dos transportes escolares. A lei que regula esta actividade ainda é uma criança, e já está a ser fiscalizada. Será que vamos deixar de ser um País onde havia muita e muito boa legislação, mas ninguém cumpria? Acredito que sim; a mudança está em marcha! Neste caso, as crianças agradecem.
Foto: in "Diário Digital".

domingo, outubro 29, 2006

TGV, aproveitar!

O TGV vai passar pela cidade Leiria. Está na altura de surgir um "loby" para que a partir daquela cidade seja criada uma ligação ferroviária ao "Centro interior", com ligação à linha do Norte. O Turismo religioso de Fátima sairia a ganhar atendendo, como está anunciado, que o comboio de "alta velocidade" passa por Ota, futuro Aerorporto de Lisboa.
A Estação com mais condições para receber esse novo troço ferroviário, na linha do Norte, afigura-se-me que é a de Caxarias, no Concelho de Ourém. Aos autarcas Oureenses cabe criar uma via rodoviária moderna e rápida, que ligue esta Vila á cidade de Fátima. Cabe ainda, demonstarem ao Governo da Nação o volume de divisas que entram no País, via Turismo religioso e outras potencialidades existentes, como sejam aquíferas, sitas em grande parte do Concelho, mas com maior incidência no Agroal, nascente do Nabão, em estado de sub-aproveitamento.
Juntos todos os ingridientes, não será dificil cumprir estes objectivos, tão necessarios ao desenvolvimento do Concelho de Ourém e outros limíttrofes, inseridos já na zona do Pinhal.
A palavra é, aproveitar!



Foto: www.olhares.com

sábado, outubro 28, 2006

Bom fim de semana!

Sem palavras.

Autor da foto: desconhecido

Expectativa!

Acabou a campanha eleitoral interna no Partido Socialista. Socrátes até pode ser reeleito Secretário Geral do PS, em Santarém, onde decorrerá a reunião magna Socialista, numa missa bem afinada. Espera-se que tal não aconteça! Os tiques menos próprios que advêm do poder govenativo actual, comum a todos os Partidos quando ocupam essa cadeira, não podem prejudicar o debate interno necessário. O debate é imperioso, não só para o aperfeiçoamento da Democracia, mas sobretudo para uma maior eficácia governativa necessária às reformas de que o País carece, numa prespectiva de um futuro digno para os cidadãos Potugueses.
Porém, surge outra expectativa! Para onde mobilizará agora o PCP os seus militantes, já que Socrátes não fará mais reuniôes com os militantes Socialistas. As "arruaças" surgiram de forma comandada e foram demais. Não sei quem ficou desgastado, se o Primeiro Ministro ou se a central sindical às ordens do Partido comunista. É uma central de gente velha! Em Democracia os mandatos são para ser cumpridos integralmente e no final do ciclo virá nova campanha eleitoral, servindo de teste aos que ocuparam o poder e aos partidos da oposição. Alguém, após o acto eleitoral, ocupará a cadeira do poder. Fazer oposição não significa fazer arruaças.
Todos os Partidos por mais minoritários que sejam têm e devem intervir no nosso tecido democrático, através do Parlamento, através da Informaçâo que deve estar à disposição de todos e de accões civilizadas junto dos seus militantes ou outras, voltadas para uma mobilização séria da Comunidade, numa sociedade plural como a nossa.
Só o comporatmento democrático dos Partidos minoritários travará uma reforma eleitoral, pela participação positiva junto da população, exigindo respeito democrático aos Paridos maiores, para que todas as forças partidárias, em actos eleitorais tenham representavidade no Parlamento, sem a eliminação de nenhum Partido. Lá diz o ditado "há doenças que matam".












Foto: de um site do PS

sexta-feira, outubro 27, 2006

Comboios de alta velocidade!

Os comboios de alta velocidade andam por aí. Será desta vez?...Estão anunciados e até contemplam Ota, para além de Vigo...desta é que o pessoal vai aquela cidade espanhola comer uma boa posta de "merlusa" acompanhada do bom "aceite". E o vinho? Vai do Douro, claro!



quinta-feira, outubro 26, 2006

Inundações!

A água saiu à rua. Molhou e remolhou montes de cimento e quase todos fizeram tardes de glória de muitos autarcas. Muito maior foi essa glória se ocorreu no tempo da fanga das castanhas, desculpem em período eleitoral. E hoje?...estalou tudo e o País tremeu perante uma chuva que ainda não é invernosa.
Arquivo CM


Uma procupação!

Segurança Social: Complemento Solidário chega a 17 mil idosos
Cerca de 17.000 idosos com mais de 80 anos recebem actualmente o Complemento Solidário para os Idosos, afirmou esta quarta-feira o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva.

Vieira da Silva, que falava nas comissões parlamentares de Trabalho e Segurança Social e Orçamento e Finanças, adiantou que ainda há candidaturas em fase de apreciação.

Sem querer avançar qual o número de idosos que poderão beneficiar desta prestação extraordinária no próximo ano, Vieira da Silva apenas disse que as verbas previstas para o Complemento Solidário passam de 35 milhões de euros, em 2006, para 90 milhões de euros, em 2007.

«Isto quer dizer que esperamos atingir umas dezenas de milhares de idosos», sublinhou o governante aos jornalistas, após a audição na Assembleia da República sobre o Orçamento de Estado para 2007.

O Complemento Solidário para os Idosos é uma prestação extraordinária destinada àqueles que tem uma reforma inferior a 300 euros mensais, sendo que em 2006 apenas se puderam candidatar os idosos com mais de 80 anos.

No próximo ano, todos os idosos com mais de 70 anos vão puder candidatar-se à prestação social, ao contrário do inicialmente previsto que permitia o acesso apenas aos idosos com mais de 75 anos em 2007.

O alargamento da faixa etária já no próximo ano foi uma alteração introduzida pelo Governo este mês através de um decreto-lei aprovado em conselho de ministros.

Diário Digital / Lusa

25-10-2006

terça-feira, outubro 24, 2006

Braço de ferro!

Um braço de ferro vai recomeçar com os testes da coincineração envolvendo autarquias e populações.
Atenção "medias", já que o Governo prima e muito bem, no meu entender, por ocultar muitas das medidas a tomar à informação, antes do tempo julgado oportuno para serem publicitadas, aqui têm matéria prima para uns nacos de informação "populuxa". Ao ataque, please!

Ver: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274401&idCanal=21

segunda-feira, outubro 23, 2006

Verdade nua e crua!

Vale a pena ler no vizinho "jumento" o post de hoje, Eleições, Sondangens e Manifestações.

Contra a maré!


Manifestação de trabalhadores (Foto João Relvas/Lusa)
Manifestação de trabalhadores (Foto João Relvas/Lusa)

Todos exigem reformas do Governo. Mentira, exigem reformas desde que as mesmas não entrem na sua horta. São as entidades patronais e os Sindicatos. Ambos têm os seus "lobies" na nossa Sociedade. Se o Governo atendesse aos "lobies" não reformava, como aconteceu com todos os Governos que antecederam Sócrates, não deixando que o País se modernizasse. Cuidado! Foi sempre a voz das hostes, receosas, partidárias que imperaram. Façam as reformas e depois serão corridos. Tal aconteceu e nemhum 1.º Ministro reformou.
Os Governos foram cedendo. Sócrates não cede. Muitas são as exigências dos diversos Sectores da Sociedade. Os Jornalistas até falam de semanas negras do Governo, conjuntamente com os analistas políticos, como aconteceu com na semana passada. Ambos também vão perder regalais. Pois é! Falo da Caixa de Previdência dos Jornalistas e outras.
A maioria dos portugueses, a maior parte anónima, deseja que Sócrates continue a não ceder. É preciso reformar para que se construa riqueza e que a mesma não seja só para os protegidos que têm voz para sairem à rua, instigados e comandados pela Intersindical, sempre com os mesmos dirigentes desde o 25 de Abril, quase todos reformados, sem deixarem de segurar os seus "jobs". Agora, os privilegiados têm também a ajuda de muitos autarcas que também vêm fugir algumas beneses com a nova lei das Finanças Locais.
Para não restarem dúvidas vejamos o site da Caixa Geral de Aposentações. Veja-se em "lista de aposentados" do Mês de Novembro "novo", qual é a classe que tem maiores reformas e que mais "manif's" faz; é a classe dos professores, na rúbrica Ministèrio da Educação. Sabem, habituaram-se a vir à rua antes de qualquer OE aprovado. Meteram medo aos Governos e todos chegavam ao topo da carreira, sem muitos o merecerem. Compreende-se com tal visita, quando as reformas atingem algumas dos "ditos" sectores profissionais, porque é contestação salta para as ruas.
Sócrates está contra esta maré. Ainda bem!

domingo, outubro 22, 2006

Cimento a mais!

Não há dúvidas que o País tem sido fustigado por muitas chuvas e muito vento, nestes últimos dias. Mas, também não tenho dúvida de que há cimento a mais não só nas nossas cidades e vilas, como também já nas aldeias. Em nome de um progresso (?) lá se vai barrando tudo com cimento. Rios, ribeiras e ribeiros vão desaparecendo; vêm os temporais e todos se queixam. Para quando uma boa colaboração entre as Autarquias e Ministério do Ambiente?...As Autarquias não podem continuar a queixar-se do M. do Ambiente e vice-versa. Exige-se planeamento e convergências de acções por parte destas Entidades. Não se pode fazer conta que o aquecimento global não existe. Já o temos! Há que contrariar a foto abaixo. Muito tem que mudar pelas Entidades licenciadoras ou continuaremos a ter fotos muito piores.



(Foto: Jornal Correio da Manhã)

sábado, outubro 21, 2006

Sem palavras!

http://photos1.blogger.com/blogger/2585/1585/1600/untitled.0.jpg

( Foto: fotográfo desconhecido)

sexta-feira, outubro 20, 2006

Tempo de espera!

O Secretário de Estado da Inovação (?) veio ontem dizer aos "media" que o dia anterior tinha sido um mau dia (azedume tecnocrático?) para ele. Eu chamarei outra coisa quando a personalidade disse mais ou menos que os portugueses eram caloteiros, quanto ao pagamento da energia de consumo doméstico: a culpabilidade é sempre dos outros. Todos ou quase todos os portugueses pagamos o consumo de luz, mensalmente. Quando assim não acontece, a EDP não se esquece de cortar o fornecimento aos devedores.
Desde dessas declarações desastrosas do membro do Governo, tenho estado à espera que o homem se demitisse. Passado todo este tempo de espera, devem ser os portugueses a pedir a sua demissão. Recordo, que num Governo do Professor Cavaco Silva, penso que de maioria absoluta, um membro do seu Governo foi para casa pela famosa anedota do "alumínio". Serei exagerado?

Mau tempo, hoje!

Fonte do IM refere que hoje:
Segundo este organismo, «as regiões Centro e Sul, sobretudo a Estremadura, Ribatejo e Alto Alentejo, serão mais atingidas a partir do início da manhã e até ao meio da tarde, prevendo-se quantidades de precipitação acumulada em seis horas semelhantes» às das outras regiões afectadas pelo mau tempo.
In:D.Digital

quarta-feira, outubro 18, 2006

OE 2007!

Nos "media" surgem constantemente, nos noticiários e em debates com coficiente de intelegência elevada por parte dos intervenientes, a defesa das "classes" que vão perder benefícios, atacando mais do que defendendo o OE 2007, proposto e para aprovação. E aqueles que nunca tiveram benefícios? Quando têm tempo de antena?...coitados, dos cidadãos anónimos!
Hoje, por acaso falei com um trabalhador que tem 3 filhos. Ele ganha 600€ mensais e a mulher o salário mínimo. Em uma das escolas frequentada por um descendente, diz ele, "nem os papéis para o subsídio" lhe quiseram aceitar. Disse! Afirmou ainda que para ir trabalhar e a esposa tem que ter dois carros, logo dois seguros, para além das outras despesas, como sejam os tão onerados combustíveis. Este cidadão e quase todos os outros, não podem fazer greve, nem têm aparição mediática nos "media". Sabemos!
São estes cidadãos que pagam impostos e nem tão pouco têm subsídio escolar para os filhos, nem direito a residência universitária, se os mesmos frequentarem o Ensino Superior. Os filhos dos outros, que não pagam impostos têm direito a tudo e as maêzinhas em "brutas" máquinas vão levantar orgulhosamente os subsídios às escolas, matutando; "coitados, se não fosse a minha esperterza e do meu "home" não me "desenrrascava", os outros também que se "desenrrasquem", pois!" É este País que não queremos, nem estes tipo de ciadadãos. Todos devemos combater um Estado onde há desigualdades, corrupção e injustiças. Venham lá as reformas e exija-se aos governantes as mesmas oportunidades para todos os portugueses. Lubrifique-se, de imediato, a máquina administrativa do País: menos pesada e mais eficiente. Neste País democrático não pode haver lugar a uma economia paralela.
P.Scriptum: sempre escrevi. Será que o tempo vai melhorar?

Hoje não escrevo!

Como este tempo chuvoso vem sempre acompanhado de grande preguiça, fui dar uma espreitadelao ao "JUMENTO". Que o autor me perdoe!

JUMENTO DO DIA


Coelho vem à caça a Lisboa

O euro-deputado Carlos Coelho, do PSD, vem a Lisboa ouvir o Governo e algumas entidades públicas a propósito dos voos da CIA. Porque motivo Coelho não tira um dia para ouvir Durão Barroso antes de vir a Lisboa?

Se o objectivo da viagem fosse saber o que o Governo Português pensa sobe o assunto ou sobre a utilização do território nacional pela CIA a viagem faria sentido, mas tratando-se de uma comissão de inquérito o euro-deputado do Parlamento Europeu deveria começar por interrogar os responsáveis políticos de então.

O presidente do Parlamento Europeu deveria explicar-nos se acha que é aceitável a comissão seja presidida por um euro-deputado que foi incluído na listas de candidatos do PSD às eleições europeias por Durão Barroso, o responsável pelo governo na época dos acontecimentos e actualmente presidente da Comissão Europeia.

Mais grave para Europa do que o governo português ter permitido os voos da CIA, seria o responsável por essa autorização presidir hoje à Comissão Europeia.

terça-feira, outubro 17, 2006

Raiva!

Tenho uma grande raiva. Como é que se gasta tanto dinheiro em guerras quando há crianças, mulheres e homens com fome?...Mais raiva, quando países onde grassa a fome gastam todos os seus recursos em material bélico, nomeadamente nuclear. Apetece-me cuspir na cara dos dirigientes hediondos desses países. Ai se houvesse Deus!...

segunda-feira, outubro 16, 2006

O "post" anterior!

Deleito-me com determinadas análises como o "post" anterior, da Prof.ª Manuela Arcanjo! As análises deste tipo só surgem, porque o Estado teima em manter um sistema privado de Saúde para os seus empregados. Claro, que este sistema vem do Estado Salazarento, que teima ainda em não reformar-se mais rapidamente, devido aos lobies existentes no Sector Público, como se muitas das reformas fossem possíveis de adiar, numa Administração que tem de ser eficiente. Que se reforme tudo de uma vez por todas e que a Administração Pública passe a ser uma máquina que funcione, o mais depressa possível, de que todos os cidadãos necessitam e apta a servir toda a população em circunstâncias iguais. Com uma máquina humana eficiente, prestável e trabalhadora os funcionários deixariam de ser odiados pela população e de serem um mal desejado. O seu poder de compra nas crises alivia, quase sempre, a carga ao Sector Privado.
A ADSE, como sistema privado, onera o Estado e engana os seus utentes. Se um empregado do Estado, em situação de doença, necessitar de transporte de ambulância uma vez ou mais vezes, paga primeiro e depois pede o seu reembolso. Aos utentes do SNS (vulgo Caixa) não acontece assim. É o SNS que paga directamente às Entidades prestadoras, quase sempre os Bombeiros. Repare-se, se o funcionário público necessitar de fazer quimioterapia ao longo de várias sessões, que o Hospital não o interne (como acontece quase sempre) e morar as umas dezenas de quilómetros do estabelecimento Hospitalar, qual não é a factura a pagar por ele mensalmente aos Bombeiros para mais tarde ser reembolsado?...Esta é uma injustiça que fere a nossa Constituição. Já não quero falar em outros transportes que o F. Público não recebe quando na sua U. de Saúde não lhe prestam a assistência por não existir e os utentes do SNS recebem em reembolso, desde que cumpra as normas, nas mesmas circunstâncias, com a maior facilidade mediante uma declaração com o valor dos transportes públicos ou os bilhetes destes.
Podem-me dizer, mas há os serviços de oftalmologia e de estomatologia que os Serviços de Cuidados Primários não possuem e que os utentes do SNS recebem com taxas do Estado Novo. É Verdade! Menos de 1€ por uns aros e muitas vezes pouco mais de 15 cêntimos por tratamento de cada dente, para não falar nos reembolsos das próteses dentárais. Daí, dizer muita vezes que neste País o SNS devia abranger todos, e que em vez de se nivelar por baixo, como é hábito em Portugal, se crie um sistema actualizado, anualmente para todos, em matéria de reembolsos com a assistência médica. Criem-se convenções com o Sector Privado, para quando o cidadão desejar escolher que o faça livremente, com uma indemização ao cliente semelhante a importãncia que custa dentro do SNS.
Com medidas destas melhorava tanto o sector Público como o Privado na Saúde, porque ambos necessitam de clientes.
Post Scriptum - A maioria dos reembolsos no SNS são liquidados por Vale Postal, cujo custo por vezes é superior ao reembolso, fazendo dos clientes do SNS "tótós" como se eles não tivessem uma conta bancária.

Diferenças!





Estado, funcionários públicos e os outros



Manuela Arcanjo
Professora do ISEG

Pode um governo desenvolver um conjunto de acções tendentes a criar na opinião pública uma imagem extremamente negativa dos funcionários públicos?

Pode, por razões estratégicas, mas não deveria. Por dois motivos: primeiro, a maioria dos aspectos negativos deve ser imputada à própria entidade patronal (Estado); segundo, a "mensagem" é injusta por revelar apenas um dos lados da apreciação.

Consideremos apenas alguns dos aspectos consolidados na opinião pública: existe um excesso de funcionários (alguns, em serviços desnecessários), são pouco produtivos ou mesmo ineficientes, ganham demasiado, têm tido emprego garantido e um sistema de protecção social muito generoso.

Os três primeiros aspectos, para além de não poderem ser generalizados a uma "massa" indiscriminada de trabalhadores, ocultam o papel activo de sucessivos governos na contratação indiscriminada, na indefinição de funções e objectivos, na ausência de uma avaliação de desempenho séria, na falta de coragem em dizer "não" em alguns processos negociais, na nomeação de altos dirigentes que até desconhecem os recursos humanos que têm de gerir. O quarto aspecto, verdadeiro, tem raízes históricas: as ditaduras sempre protegeram os servidores do Estado (designação ainda existente na entidade responsável pela protecção na doença, a ADSE).

Deverá o Governo extinguir organismos, avaliar as necessidades em recursos humanos, implementar uma avaliação de desempenho rigorosa, eliminar os subsídios indevidos e as remunerações extraordinárias que não correspondam a trabalho extraordinário? Claro que sim. Agiu bem o Governo ao harmonizar os sistemas de pensões? Claro que sim.

Então, o que é que o Governo se esquece de transmitir para a opinião pública? Três questões essenciais. Em primeiro lugar, os funcionários públicos constituem uma fonte certa de receita fiscal já que não existem declarações abaixo das remunerações efectivas ou outras formas de evasão em sede de IRS.

Em segundo lugar, os funcionários públicos pagam taxas específicas para o sistema de pensões (tal como no sector privado) e para a protecção na doença, com retenção na fonte e sobre remunerações efectivas.

Em terceiro lugar, a necessidade de aumentar a comparticipação para a ADSE é fortemente explicada pelo congelamento salarial dos últimos anos, logo pela redução da receita desta entidade. Como esta explicação não era "politicamente correcta", o Governo preferiu passar a mensagem que as despesas de saúde dos funcionários públicos não devem ser pagas pelos outros. Pois é, também muitos dos funcionários públicos não gostam de pagar impostos para os outros, sejam eles quem forem!

In: Suplemento de Economia, do DN, de hoje.

domingo, outubro 15, 2006

Atenção, sr. Ministro Pinho!







Autópsia de um vivo



Nuno Brederode Santos
Jurista brederode@clix.pt

A maior parte dos governos que a memória deste regime alcança acabaram a justificar o seu declínio com o terno eufemismo de que "a mensagem não passou". Ora, mesmo dando de barato que há matérias que carecem de melhor explicação, o que mais deve importar ao actual Governo é que não passe a má mensagem, isto é, a do contraditório, do confuso, do arrogante. O Sócrates que foi à Madeira enfrentar os desmandos apocalípticos de Alberto João Jardim não foi o primeiro-ministro, mas o secretário-geral do PS. E nem por falar no âmbito partidário deixou de implicitamente afirmar a autoridade do Estado. O Sócrates que em Évora assinalou o começo de uma evolução positiva da nossa economia, atacando a incongruência das sucessivas críticas do PSD, não foi o primeiro-ministro, mas o secretário-geral do PS. E nem por isso deixou de preparar a opinião pública para o debate a fazer em torno do Orçamento. Com isto se preservaram várias coisas, entre elas os desejáveis protagonismos da Assembleia da República e do ministro das Finanças (devendo este dar ainda lugar ao chefe do Governo, mas a seu tempo). Por seu turno, Teixeira dos Santos tem mostrado contenção pública, em respeito pelo primado do Parlamento. Tudo coerente e articulado.

Por isso, o improviso do ministro da Economia em Aveiro é uma lamentável dissonância. Proclamar, em pose televisiva - e quinze horas depois de oitenta mil almas enxamearem Lisboa a gritar os seus medos e aflições - que "a crise acabou totalmente" é um erro de nota zero. É autopsiar um corpo que mexe. Manuel Pinho até pode achar que os manifestantes são gente iludida. Mas há infelizmente quem viva iludido e há felizmente o direito de votar iludido. Pode também alegar que a sua frase é tecnicamente defensável. Isso importará talvez aos técnicos com cujos indicadores trabalhou. Mas é politicamente indefensável e o juízo que se faz sobre o que diz um ministro é político. E é um erro ainda porque fere a legitimidade de dois grandes constrangimentos cuja tinta nem secou: o acordo na Concerta-ção Social e a decisão de apresentar um Orçamento de contenção.

Há quem defenda que a política não se faz com o subtil e o simbólico, como há quem pense que um jantar agradável não requer um mínimo de boas maneiras. Mas, mesmo filiando nesta escola homens de sucesso como George W. Bush ou Kim Jong-il, o entendimento que ainda vai prevalecendo é o contrário. Felizmente.
In: DN, de hoje

sábado, outubro 14, 2006

Diversidade!


Diversidade de opiniões é a riqueza deste País! Lições de sapiência daqueles que pensam ter a verdade toda são aos montes, infelizmente quase sempre cinzentonas.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Rol de intenções!

Aqui está um mau exemplo de como não se deve reformar um Serviço: começar sem alicerces. Nunca houve legislação para a criação das Unidades de Saúde Familiares, para lá das intenções. Começou-se pelo telhado, prometendo muito aos Clínicos Gerais para executar cabalmente a sua especialidade de Saúde Familiar. Então os Médicos de Família são ou não sâo especialistas? Claro que são! Sabemos que as Unidades de Saúde Familiares trariam muitas vatangens económicas para os Clínicos mais novos: dava-se mais dinheiro aos clínicos envolvidos nestas Equipes para os mesmos prestarem assistência a todos os utentes do seu ficheiro.
A atitude do Ministro das Finanças já era esperada há muito. Então como era monetariamente com os outros profissionais envolvidos, enfermeiros, administrativos e auxiliares? Trabalhavam aqui voluntariamente sem qualquer compensação, para os senhores Doutores executarem aquilo que há muito é sua função: atender os utentes do seu ficheiro, atempadamente.
Há muito que venho dizendo que há lobies no Ministério da Saúde. Um deles é a Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral; são eles que povoam os Conselhos de Administração das Regiôes e Sub-Regiões de Saúde e teimaram andar depressa neste campo dos Cuidados de Saúde Primários. Ainda me admira como alguns se lançaram nesta aventura sem legislação, baseados num rol de intenções. Percebe-se a necessidade de toda esta pressa.
O Ministro das Finanças esteve bem. Tem que ver quais são os investimentos necessários a envolver e sobretudo a mobilidade dos restantes recursos humanos e seu pagamento. Ninguém tenha dúvida que estamos perante uma forma nova de pagar a funcionários, pois prestam a sua funçâo ao Sábado e em muitos dias até às 22 horas, pelo menos. Mas todos devem ser pagos pelas funções a que estão sujeitos nas suas carreiras.
Estou certo que muita tinta vai correr por causa desta reforma nos Centros de Saúde.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Uma questão de pregação!



Hoje houve pregação pelas ruas da Capital. Os discursos teimam em mudar e sempre a mesma mobilização de sempre! O que vale é que a maioria dos cidadãos já percebeu que magotes de gente a marchar nas ruas, por maiores que sejam, não resolvem os problemas da população. Chateiam, sabe-se! A nossa sociedade percebeu há muito que os velhos "chavões" tiveram o seu tempo e hoje todos pagamos os erros das cedências que foram feitas pelos políticos com medo de perderem eleições, face a reivindicaçôes de uns tantos e quase sempre justas, mas sem estruturas de suporte para as mesmas. O Estado salazarento herdado cresceu e os governantes teimaram em não modificar as estruturas para um Estado Democrático solidário. Paciência! Hoje a Democracia afina-se com mediads certas e solidárias.
Nos dias de hoje, torna-se necessário uma nova mentalidade sindical; de diálogo perante o sector de trabalho abrangido na busca da criação de muitos empregos e de cativação para o associativismo a desenvolver junto das diversas classes trabalhadoras. Lute-se por um sindicalismo que não seja egocêntrico, onde cada classe trabalhadora não olhe só para o seu umbigo.
Pode-se discordar da forma como o Governo faz algumas reformas. Porém, não podemos deixar de afirmar que o sr. José Socrátes é um homem de coragem. Outros hábitos têm que ser criados no mundo do trabalho.
Pasmo por os sindicatos não reconhecerem que o País cobre mais impostos aos adeptos da evasão fiscal e ao mesmo tempo temem que hajas medidas eficazes para controlar o absentismo no campo laboral. Por onde anda a vergonha?...Bem prega o Frei Tomás!
Foto: "Correio da Manhâ)

quarta-feira, outubro 11, 2006

Taxas moderadoras da Saúde!

O Pagamento de taxas moderadoras nos internamentos hospitalares passam a ser na verdade mais um encargo para o doente. Não é uma taxa que consegue moderar a entrada do clientes no SNS, como acontece agora. É verdade, a actual modera mesmo! Há pouco quando no Centro de Saúde se passou a pedir ao médico de família a renovação de receituário, sem presença do utente, não era cobrada a taxa. Aconteceu que as pessoas como não pagavam, passavam pela sua Unidade de Saúde a pedir medicamentos como iam à loja pedir mais uma caixa de fosfóros, esquecida. Estes actos passaram a ser pagos e assistiu-se, de imediato, ao planeamento das pessoas e a solicitarem toda a medicação que necessitavam, duma só vez. Daí, as taxas moderadoras moderarem a entrada de utentes no seu serviço de Saúde.
À taxa a criar eu chamo mais taxa de utilização, porque o doente não vai ser internado ou efectuar uma pequena cirurgia de livre vontade. Foi o Médico que ordenou esse internamento face ao estado de Saúde do doente. A nova taxa será bem vinda se esse dinheiro a pagar reverter para uma melhor qualidade de Saúde. Duvido da justiça Social da mesma porque os que têm maior poder económico são os que têm cuidados de Saúde mais rápidos, porque antes recorrem à medicina privada, que em muitos casos tem o mesmo clínico do Hospital. Entende-se, como é que um profissional de manhâ trabalha no Hospital e na parte restante do dia, rouba clientes ao seu patrão (hospital)? Não! É nítida e conhecida de todos a promuscuidade que impera no sector. Não só o profissional tem a culpa como está ainda no espírito do português mais de que colaborar num acto de corrupção, o seu egoismo de saltar por cima do semelhante e passar à frente de todos. Aqui está o gozo de muitos doentes! Muitas vezes até é um caso de afirmação; "se não tenho ido ao consultório do médico nunca mais era operado", diz o artista em tom de contentamento e mostra ao mesmo tempo o seu espírito de ricalhaço.
Se a taxa a criar não se pode evitar que tenha uma escala progressiva de pagamento, conforme os rendimentos do cidadão. É injusto que um fulano que ganha 3.000€ ou mais, pague a mesma taxa que o desgraçado que faz parte de uma maioria da população portuguesa que está um pouco acima do salário mínimo nacional e os possíveis 700€ mensais.
Por fim, urge fazer escolher o profissional de Saúde entre a actividade no sector público e no sector privado. Lá diz o ditado, "ninguém serve dois senhores ao mesmo tempo". Exija-se do sector médico-privado condições como a ASAE exige noutros sectores da sociedade. Por defeito, não é suficiente a Inspecção Geral de Saúde a actuar sózinha. Ambas as medicinas só têm qualidade quando uma for concorrente da outra, o que não acontece desde que foi criado o SNS. A qualidade reside na medicina pública e tanto quando uma intervenção corre mal no sector privado, o doente vai parar muitas vezes ao Hospital do Estado. Sabe-se lá, como!
Deixem os médicos escolher qual a actividade que quer exercerem. Possivelmente, em determinadas zonas do País será necessário apoiá-los. Sabemos que a maioria dos clínicos não têm capaciade orgnizativa empresarial. Mas, que "diacho", não temos tanta gente com o "canudo" em gestão e já com provas dadas. O que não se pode permitir é que um médico saia dum Hospital Público e que num dia faça três ou quatro intervenções cirúrgicas em locais, por vezes, difrentes. Exija-se a estes profisionais que optem pelo privado, se assim entenderem, e que tenham "oficina própria" responsabilizada. O doente merece o melhor tratamento. O SNS que estabeleça convenções justas para que todos os doentes possam escolher o seu local de internamento. Que o Estado tenha meios para fiscalizar os serviços prestados.
Em conclusão, o SNS antes desta nova taxa precisa das reformas apontadas. Estou de crer que o Governo tem bons assessores e o Ministro da Saúde saberá onde actuar. Haja força para romper com os "lobies" que andam por aí e no caso da Saúde, estou certo, que serão muitos.

terça-feira, outubro 10, 2006

A mania de vasculhar!


Correio dos leitores: A lei das finanças locais

«Não deixo de me rir e ao mesmo tempo de me entristecer com a reacção dos municípios a alguma ordem que o Governo quer pôr no sector! Deixemo-nos do politicamente correcto! Deveria ser muito mais.
Há anos que reina a imoralidade no recrutamento de pessoal para as Câmaras Municipais com os efectivos constantemente a crescer e concursos a que as pessoas já nem se candidatam por saberem que se trata de uma farsa, que mais se nota quando os concursos são para categorias que a dimensão da Câmara nem justifica (relações internacionais, português-francês), ou admitir 3 ou 4 juristas e depois avençar um advogado para dar pareceres, etc. etc
Não se compreende como municípios pequenos (e falo talvez do maior município da Beira Baixa) tem um quadro de pessoal com mais de 175 técnicos superiores e dezenas de chefes de divisão e directores de serviço. Outros, falo de municípios tão pobres que quase não tem receitas próprias, não se coíbem de comprar viaturas topo de gama e gastar milhares de euros mensalmente em telemóvel e para isso apresentam despudoradas razões. Porque não se faz um estudo comparado de Câmaras com idêntica dimensão mas diferente posicionamento face ao caciquismo dos seus autarcas?
A verdade é que muitos dos nossos autarcas não tem dimensão humana e intelectual para os lugares (veja-se a sua corrida às reformas, apesar de continuarem no activo) e estão a dar cabo das terras e a comprometer o futuro, com pavilhões, rotundas e outros elefantes brancos que no futuro teremos de pagar (...).»
(A. Monteiro)
In Dr.Vital Moreira no Blog causa- nossa

Poucos acreditavam!



Objectivo conseguido pela Selecçâo Nacional Sub-21. Passámos!

Encruzilhadas e entroncamentos!

O Instituto das Estradas de Portugal e as Câmaras Municipais, de tempos a tempos, limpam as valetas e parte (só) das ribanceiras dos itinerários principais e secundários deste País. Por limpar ficam sempre de fora pedaços de forma geométrica que são as encruzilhadas e os entroncamentos. Tudo se parece com uma terra de ninguém: placas de sinalização, por vezes pintadas há pouco, convivem com autênticos matagais, sejam de feno, cardos ou estevas. Porque será?... será que estes nacos de terreno não entram no caderno de encargos, quando da celebração de contratos com as firmas de limpeza? Se é esse o caso, devem começar a entrar. Se entram, a situação é grave porque alguém dá os trabalhos como feitos em boas condições e assim não acontece. Será que cheira a corrupção? Sabe-se lá!

Não dá para entender!

Entendo porque é que o PSD pretende outra reforma para Segurança Social, diferente daquela aprovada, hoje, entre o Governo e os parceiros Sociais. Agora, não entendo o não à reforma do líder da CGTP, sr. Carvalho da Silva. Claro, que pode tal reforma ser melhorada no debate Parlamentar a decorrer dentro de dias. Porém, eu acho difícil onerar as entidades Patronais com mais encargos de ordem monetária nesta fase de recuperação económica que o País atravessa.
Neste tempo de alterações constantes na sociedade ainda há quem teimem assobiar para o ar. Será que pensam que é possível ainda viver num mundo que não seja global? Às vezes dá impressão disso. Admiram-se, depois que os trabalhadores abandonem o sindicalismo. Era salutar para o mundo do trabalho que a classe de Dirigentes Sindicais se renovasse urgentemente. Corre-se o risco de, dia após dia, com estes dirigentes arrogantes e teimosos, se lavrar a certidão de óbito do Sindicalismo na Sociedade Portuguesa. Quando os coveiros descobrirem o seu papel negativo junto do mundo do trabalho, já não irão a tempo de reformar o campo Sindical. Chama-se a isto, face ao número de pouco mais de vinte milhares de sindicalizados no País, o afundamento do barco com os seus comandantes.

domingo, outubro 08, 2006

Desculpem lá, professores!






Não se tape o sol com a peneira



Rui Machete
Advogado

A situação de crise financeira grave que o País atravessa resulta de um cumular de erros e complacências ao longo de mais de uma dezena de anos cometidos por diversos governos.

As responsabilidades são múltiplas, repartidas pelo PSD e pelo PS, ainda que cabendo a este último uma parte avantajada.

Tornou-se, porém, de súbito patente, para grande parte da opinião pública e para o actual Governo, que o plano inclinado dos aumentos do défice orçamental e da dívida pública se tornou insustentável, quer perante as responsabilidades assumidas no seio da União Europeia quer para o próprio funcionamento da nossa economia.

Os esforços relativamente solitários de Manuela Ferreira Leite são agora assumidos por este Governo no seu conjunto, apenas se notando aqui e além algumas decisões e notas dissonantes.

O problema central que importa resolver, reconhecem-no todos os especialistas, é o da diminuição das despesas correntes do Estado. Nestas assumem particular relevo, pela sua dimensão em gastos com pessoal e material, os serviços de saúde e de educação. Reportando-nos agora apenas a este último, as poupanças respeitantes sobretudo aos docentes que devem ser dispensados e à melhoria da qualidade do serviço prestado são decisivas para o êxito da reforma do Estado. É que, para além da diminuição da procura do ensino, em razão da evolução demográfica, deixar sem ocupação milhares de docentes, a produtividade e eficácia das instituições de ensino é má, como evidencia o cotejo com as suas congéneres americanas e europeias. Ficamos a perder em aproveitamento escolar e percentagem de abandono precoce, em qualificações obtidas pelos estudantes com o mesmo grau de escolaridade, em aptidão e flexibilidade para o mercado de trabalho.

Diga-se, aliás, de passagem que a atitude de muitos pais que pretendem que os filhos passem de ano, quer saibam quer não saibam, não ajuda a um clima de exigência.

Perante este panorama, que torna socialmente doloroso mas absolutamente imprescindível o rigor da ministra da Educação, a presente actuação dos sindicatos do sector, há que reconhecê-lo, torna-se amarga e difícil. Mas, sob pena de perderem total credibilidade, não deveriam tentar esconder o sol com a peneira. A manifestação de 5 de Outubro passado, as greves que já se anunciam e as frequentes declarações dos dirigentes sindicais do sector vão, porém, no sentido de negar o óbvio, de apresentar argumentos infundamentados e quase pueris ou, na melhor das hipóteses, de formular críticas menores a questões marginais. Imputar as medidas governamentais restritivas à má vontade ou falta de competência da ministra da Educação e da sua equipa representa um exemplo pungente de carência de argumentos sérios.

Encontramo-nos, assim, perante o paradigma clássico da colisão entre os interesses sectoriais de uma classe profissional e o bem comum nacional.

E também face a um dos desafios mais sérios postos aos sistemas democráticos: ser capaz de tomar medidas impopulares para parte importante do eleitorado, ainda por cima de um eleitorado que, pelas suas características, é presumível que apoie o Governo em exercício e o partido que o sustenta.

Haverá, certamente, diversas maneiras de executar o emagrecimento do serviço de educação, umas mais justas e adequadas do que outras. Mas a verdade insofismável é a de que, na presente situação em Portugal, a diminuição do número de docentes se impõe, por- que não há alunos nem trabalho para eles, nem nas escolas e menos ainda nas estruturas centrais do ministério. Impõe-se também que os que fiquem sejam assíduos, cumpram as cargas horárias e se tornem profissionais competentes. Nestes pontos não pode haver tergiversações.

Seria mau para o Governo mas, principalmente, constituiria um sinal alarmante da incapacidade do sistema democrático se se registassem cedências a pressões sindicais, a greves ou a manifestações de rua.

Tenhamos compreensão para com os sacrificados e ajudemos estes a encontrar outras ocupações e auxiliemos os sindicatos a evitar tornarem-se forças de bloqueio de reformas indispensáveis. A expansão da economia é também por isto que se torna vital. Sem crescimento todas as reformas se tornam muito mais difíceis e dolorosas. Mas acima de tudo que o Governo e os partidos, incluindo os da oposição, não se enganem nas opções e não fraquejem.

(In DN de hoje)

É a vida!

É meu hábito vasculhar diversos Blog's. Desta vez visitei o Dr. Júlio Machado Vaz. Fica o registo acerca da despenalização do aborto feito pelo sexólogo.

Saúde a toque dos autarcas!

A reforma da Saúde em Portugal torna-se bem difícil de fazer, sobretudo, por dois motivos. O primeiro motivo é que este serviço querido de toda a população nunca teve vontade política, derivado ao poder imenso da Ordem dos Médicos que permanentemente tem os seus lobies no Ministério da Saúde. Aqui, voltaremos mais tarde.
O outro, é os autarcas que em tempo eleitoral prometerem muito em matéria de saúde às populações que os elegem. Prometem e sentem-se à vontade para o fazer, porque salvo raras excepções não carregam com o fardo da administração da mesma. Basta prometer e influenciar a classe política dirigente para se construir aqui ou acolá, desde um pequeno Centro de Saúde, ou até um elefente branco, de um Hospital.
Não se planeia por hábito. Neste País os autarcas nesta matéria são muito mais campeões que os nossos governantes. Sabem que os Partidos precisam de votos para alcançarem o poder e lá vai de criar maus lobies, no meu entender, para a edificação de edifícios de Saúde. Uns e outros esquecem-se que para as unidades de Saúde funcionarem são precisos muitos recursos humanos e que estes mesmos recursos envolvem verbas económicas assustadoras, a consumir anualmente.
Como assim é, temos Centros de Saúde a mais, alguns contruidos em sedes de concelhos que nem têm capacidade, desde da sua inauguração, para serem a Sede de um Serviço de Sáude para albergar os Cuidados de Saúde Primários de que uma população concelhia carece. Temos ainda, construções de Hospitais que são uma anedota como acontece no CHMT, 3 hospitais: o Hospital de Abrantes, o Hospital de Torres Novas e o Hospital de Tomar.
A população, aqui em termos de asssitência médica, é arrastada de um lado para o outro sem saber onde se dirigir ou onde vai ter alta, se alcançar o tal internamento desejado há muito, apesar de estar determinado que a alta é à porta do Hospital onde entrou.
Os edis de então, destes 3 concelhos mais os restantes dos concelhos vizinhos onde a área destes hospitais têm incidência, quanto à assitência médica, ficaram contentes; as promessas haviam sido cumpridas. Todos tinham hospital e os lobies tinham funcionado bem. Esqueceram-se que a população se até aqui vivia num inferno em matéria deste tipo de assistência, a partir da construção destes 3 elefentes brancos, maior passou a ser esse inferno para ela.
Em bom tempo chegou um governo reformista e a confusão está instalada com a criação das chamadas "urgências básicas". Nemhuma população quer perder e é um direito pleno destas. Pergunta-se como resolver o problema? Sem querer deixar de fora uma costela anarca, julgo pertinente que esses elefantes brancos podiam ser afectos a unidades hoteleiras, e com as verbas alcançadas construir um novo hospital, deixando de lado as ambições, talvez justas, dos autarcas, na zona industrial de Vila Nova da Barquinha e trazer para lá os recursos humanos envolvidos agora, no CHMT. Era aqui, se não fossem satisfeitos os caprichos dos autarcas que o CHMT devia ter sido construido. Porém, a falta de planeamento não o permitiu. Foram consumidas verbas muito maiores e temos serviços inoperantes face ao número de cidadãos que assistem e que têm direito a essa assistência.
Urge, meter na cabeça de todos que é economicamente mais barato construir vias de acesso a serviços, do que construir elefantes brancos. As vias de comunicação não afectam recursos humanos.

Pasmado!

O Sr. João Jardim, que ontem chamou "Sr.Santos" ao ministro das Finanças, encontra-se pasmado pelo corte que já viu nesta parte final do ano, nos dinheiritos enviados a partir do "Cotinente". Que mais irá acontecer ao homem; chegou à conclusão que os truques utilizados com os anteriores governos deixaram de pegar. À adesão aos "nuestros hermanos", com um colocar de chavelhos a Portugal?...Penso que não! O homem também não morre de amores por Zapatero.
Vamos aguardar! João, na Madeira, é um poço de iniciativas inesgotáveis. Ai de nós, cubanos!

sexta-feira, outubro 06, 2006

Parece!

Parece que a nova Lei das Finanças locais está a ser um osso difícil de roer para os Presidentes das Autarquias e seus autarcas. E quem o diz é o Presidente da Associação! Ou comem todos ou a moralidade está longe da justiça social. Os autarcas não são cidadãos de primeira e a os restantes de 2.ª classe.


quinta-feira, outubro 05, 2006

Será brincadeira?

Os "sites" de quase todas as Câmaras Municipais são bricandeira de algumas pessoas que empregam. Os senhores Edis julgam que é mais uma modernice, mas a maioria dos cidadãos está convicta que assim não é, julgando que esse produto devia ser uma informação constante da vida das autarquias. Paciência! Os senhores autarcas pensam que os munícipes não precisam de informações, de ajuda e muito menos não terem direito ao conhecimento da vida das autarquias. Mas, nem tudo vai mal neste reino das Autarquias. Deixo aqui uma Cãmara onde esta realidade é diferente. Tem actualizões diárias, para não dizer hora a hora. Ver.
Bem diz o povo: "Não há regra sem excepção". É bem verdade!

segunda-feira, outubro 02, 2006

Admiração!

O Gil Vicente jogou!...


sábado, setembro 30, 2006

Bom fim de semana!

Estamos já no 2.º domingo de Outono. Reparou?...se sim, guarde a tralha do Verão. Vá "bispando" nas arcas vestimentas a conduzir com a época, ou vá às lojas e compre novas roupas se isso lhe der um novo "ego". O cair das folhas não nos podem trazer melancolia. Goze bem o Domingo. Se está cansado durma, acorde e oiça boa música. Por que não música clássica se estiver a chover? O importante é carregar as baterias. Bom fim de semana.

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E Com ele a C