sexta-feira, dezembro 31, 2004

Para Todos um Bom Ano 2005!

Bebam deste champagne e festejem a entrada do Ano 2005.

Mas não deitem foguetes! Tenham lá calma!

domingo, dezembro 26, 2004

Ler e estar atento!

Pois é! Ler e estar atento faz destas coisas. E vai daí trazer isto ao Blog. Acho importante, mas quero regressar à toca até ao final do ano. Conseguirei? Vamos ver!...

terça-feira, dezembro 21, 2004

Até um dia destes!

Até um dia destes. Melhor, até para o ano! Vamos viver este tempo no seio da Família. Vamos estar preocupados connosco próprios, pois assim também estamos a melhorar a Sociedade. É óptimo que a família reflicta. Boas-Festas e Bom Ano Novo.
No príncipio do ano, cá estará o manuelinho!

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Co-incineração!

Sócrates trouxe ao debate a co-incineração. Logo, para além do ainda ministro do Ambiente, os presidentes de Câmara de Coimbra e de Setúbal, a presidente da Cãmara de Leiria e a Quercus pronunciaram-se contra. Certo é que o debate político ganhou nova chama, após andar afastado dos Portugueses cerca de 3 anos. Haja debate político e que toda a sociedade acorde na busca de soluções para os temas preocupantes que pairam entre nós. Entretanto, porque não abrir o debate acerca do cumprimento do programa Polis? Os cidadãos das cidades onde existem estes programas têm direito a uma vida com mais qualidade. Os mesmos devem ultrapassar os painéis afixados nas cidades com a respectiva calendarização. Haja uma discussão democrática!

sábado, dezembro 18, 2004

Às 20 Horas houve telejornal, no Canal1!

Como eu, muitos espectadores que assistiam ao telejornal do Canal 1, às 20 horas, depararam-se com aquela sondagem que estava a ser divulgada pela jornalista Judite de Sousa. Claro, que a sondagem não é nada favorável aos partidos que compõem a "maioria moribunda" que nos governa, até ao próximo dia 20 de Fevereiro. E enquanto Judite de Sousa ia referindo os dados da sondagem( aquela em que 72% dos portugueses dizem que o PS ganha as eleições e só 12% referem o PSD como vencedor), a mesma "abalou", a jornalista falou em problemas técnicos de transmissão e que mais tarde voltariam ao tema. Certo é que vi todo o Telejornal e de sondagem "nihil batatóides"! Depois, admiram-se que os observadores atentos falem em censura enquanto Pedro "o breve" e Portas se vitimizam. Bum!

As máquinas partidárias vão mesmo acelarar!

Pois é! Todos os partidos têm muito trabalho de casa para fazer até ao próximo dia 20 de Fevereiro. A direita portuguesa vai ao fundo. Vejamos:

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Que dirão eles?

Que dirão eles agora? O Banco de Portugal veio dizer que em Novembro a economia voltou a desacelerar. Sampaio, tinha-se enganado, disseram eles e dirão sempre. Agora, o Banco de Portugal do sr. Constâncio volta a dizer a mesma coisa e reafirma a derrapagem. Desgraça da maioria comandada por Portas, que está de malas feitas. "Vade retro satanaz", gritam os "jobs" instalados no poder. Ah! O Professor Cavaco desacreditou ontem ou hoje, no estrangeiro, a mesma maltinha que em nome da estabilidade tem dado cabo de tudo, neste País. Os governos do sr. Manuel Barroso e do Sr. Pedro "o breve" começaram nos direitos de quem trabalha por contra de outrem e acabaram a dizer mal da Banca. Esta, queria era benfícios, como também dizem e o Presidente deu-lhe um mãozinha com a dissolução da A. da República. Por fim, hoje o sr. Miguel Cadilhe veio dizer que o "executivo" não criava condições de investimento no País. Caso para dizer:"uma desgraça nunca vem só". Mas nós, "portugas", vamos aguentando. Todavia, a solução foi devolvida ao povo com o acto eleitoral de 20 de Fevereiro, próximo. Cuidado com as "canções do bandido", demagogicamente apresentadas pelo sr. Portas, porque no sr. Lopes ninguém acredita, mas não deixa de ser populista:esta é arte do artista. Triste sina a dos Portugueses. Será fado? Que dirá agora o fugitivo sr José Barroso e a maltinha do governo em funções? É uma questão de fumaça, direi eu!

quarta-feira, dezembro 15, 2004

Défice a rondar os 6%!

O sr. Bagão Félix e o seu governo moribundo, preocupados com os números para a Europa, preparam-se para vender uns edifícios do Estado, para logo a seguir o Estado passar à condição de arrendatário. É o chamado dois em um; uns amigos ficam a receber umas rendas, com as quais vão pagando os imóveis à Banca e o Governo, por outro lado, consegue vender para fora a imagem que cumpriu o tecto do défice imposto pela C.E.E.
O sr. José Barroso será eternamente agradecido. Os ex-acólitos partidários fizeram que cumpriram a lição. E, lá em Bruxelas poderá dizer: "Vêem como se trabalha em Portugal? Very Good!"
Quase me atrevo a dizer bem (porra!) daquela direita saudosista que perguntava pelo ouro deixado pelo fascista Salazar. Outros tempos! Não, a direita foi sempre assim: não olha a meios para atingir os fins. Todavia, agora é mais pomposa porque trocou o verde da Legião e Mocidade Portuguesa, pelo populismo arrebatador dos incautos. Enfim, mudam-se os tempos e aqueles que acreditam na democracia plena devem estar constantemente mobilizados para a denúncia de todos os atropelos vigentes na Sociedade. Saibamos respeitar a liberdade!

terça-feira, dezembro 14, 2004

Finalmente caiu o pano!

O sr. Portas não tem muita confiança no Sr. Lopes e então foi pela não coligação pré-eleitoral! O anúncio foi feito há pouco na capital. Portas julga que esta forma é mais clarificadora para ambos os Partidos. Cada partido vai à sua vida! E cada lider da direita não tem nenhuma certeza na vitória. Parece que a direita portuguesa já não tem a sua própria certeza, perdendo dia a dia identidade. Será uma caminhada solitária, de ambos, até à noite eleitoral, por caminhos diferentes, por vezes com momentos crispados. E mais crispados serão se ao longo dos dias de campanha eleitoral o vento não lhes correr de feição. Vejamos um pouco do que diz o "Diário Digital".
PSD e PP participam com listas separadas nas eleiçõesOs líderes do PSD e do CDS-PP, Pedro Santana Lopes, e Paulo Portas, anunciaram esta terça-feira que vão participar com listas separadas nas eleições legislativas de 20 de Fevereiro. Os dois políticos assinaram um acordo para uma coligação pós-eleitoral após o sufrágio

O ditador chileno!

Faça-se justiça! Finalmente um juiz chileno, achou que o general Pinochet iria ser julgado. E sem mais medidas, decretou a sua prisão domiciliária, para já. É desta que o mercenário a soldo dos americanos, ao tempo, vai ser julgado. Os americanos, no momento, pouco se importam com o sanguinário, do Chile.
Resta-me recordar o meu amigo Eng. Rui Jorge. Estávamos na guerra colonial na província de Angola, na vila de Catete, na messe à espera do almoço, quando a rádio anunciou a golpada no Chile e o assassinato de Salvador Allende. Pinochet era o herói da revolução hedionda, quando o Jorge se levantou, franzino dentro da sua farda de Alferes Miliciano, e falando debaixo do seu bigode farfalhudo, dirigindo-se ao Tenente-Coronel, Comandante do Batalhão, conhecido no meio castrense pelo "patetinha" e outros oficiais do Quadro, disse:" Vocês, militares, só têm cabeça para usar a boina e para fazer merda desta". O meu amigo Rui Jorge faleceu há cerca de 3 anos, de acidente de viação. Hoje, levanto o pensamento para o alto e digo-lhe: Jorge, parece que finalmente, é desta que Pinochet vai ser julgado. Será que o ódio que já tínhamos às lutas fratricidas, acrescentado ainda mais pela "Pinochelada", vai começar a ser mitigado? É difícil, as guerras teimam em não acabar! Nem a Sarita podia acudir a isto.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

País abanou mais uma vez!

Mais uma vez Portugal abanou. Desta, foi um fenómeno natural: um sismo! O epicentro deslocou-se de S. Bento para o cabo S. Vicente. Antes, podia ter havido outro mais forte, se o Sr. Lopes, tivesse abandonado as funções de 1.º Ministro, coisa que não aconteceu. Se tal acontecesse, só revelava da parte de Santana não possuir requisitos necessários para exercer actos de governação, nem capacidade emocional suficiente. Vá lá, uma espreitadela no Jornal "O Público"!

domingo, dezembro 12, 2004

Os autocolantes, por abaixo!

Achei piada aos autocolantes do post anterior e roubados ao "Jumento". Mas, mais do que piada quero dizer que o " fugitivo" sr. José Barroso é que teve a culpa disto tudo. Não soube esperar pelo seu tempo. Começou a dizer que no verâo de 2001 (lembram-se?) queria ser 1.º Ministro e foi. O sr. Guterres, então Chefe do Governo, pressentindo que o País ia cair no "pântano", só agora explicado, acedeu à intenção de Barroso e com o pretexto de ter perdido as eleições autárquicas últimas, demitiu-se. Daí, só Durão Barroso é o culpado deste pequeno ciclo alaranjado. Não soube esperar por falta de "feeling" político, para ler que os tempos da economia mundial estavam a piorar, que a Europa estava a reagir mal à nova moeda - o euro - e que Portugal não ia fugir à regra. O homem fugiu, e o menino ficou nas mãos do PSD, que não soube tratar da criança. Agora, olho para os autocolantes e rio-me. Tudo bate mais no fundo!

Dá para rir!

Que o blog "O jumento" me perdoe. Mas dá para rir! Ria, que faz bem!

ONDE É QUE EU TEREI VISTO ISTO?

Posted at 12/11/2004 10:42:06 pm by Roncinante
Coices dados (1)

NÃO VAI HAVER COLIGAÇÃO PPD/PP


Oh Ilda, mete os putos na barraca porque vai haver porrada!

sábado, dezembro 11, 2004

"politicamente limitado"

O sr. Lopes acordou hoje "politicamente limitado" e vai daí demitiu-se! Ontem, o porta voz do PSD veio dizer que o Partido sumariamente concordava com o sr. Sampaio, Presidente da República. Hoje, Santana reuniu toda a "brigada do reumático governativa" para dizer que após ter dormido sob as palavras de "politicamante limitado" que passava à "função de gestâo". Obviamente, demitiu-se! Boa, pena foi que o não tivesse feito quando o Chefe da Nação anunciou a intenção de dissolver o Parlamento. Enfim, maneiras de estar na vida Pública! De certeza, que o Sr. Lopes queria fugir ao "dito popular" que nada acaba. Paciência!









(Foto in "Diário Digital.)

Eles seguram-se!

Eles seguram-se e vão juntos às próximas legislativas. Dizem eles! Eu vou esperar para ver! Será que alguns barões do PSD vão ficar mesmo de fora no próximo Parlamento? O bom vai estar na elaboração das listas de deputados da direita: muita loiça vai ser partida. Espero para ver! Ao P.S. resta-lhe mobilizar o País, se quer uma maioria esmagadora. Entretanto, espreitai o que os Partidos da maioria, ontem dissolvida, pensam.

Repito a imagem dos "santinhos" da coligação PSD/PP, para aqueles que não se dão ao trabalho de ler a notícia.


sexta-feira, dezembro 10, 2004

Sampaio, coerente!

O sr. Sampaio há cerca de 5 meses nomeou o Sr. Lopes, 1.º Ministro. Hoje, face à incapacidade de Santana dissolveu o Parlamento. O Presidente da República, apesar do meu "estado dubio" demonstrado na altura, e também aqui escrivinhado, reconheço agora, que foi coerente.Vamos ver:

Coisas, que me apetecem, hoje!

Esta é umas das coisas que me apetece hoje. Podem ter a certeza que não estou invadido por nenhum frenesim de consumismo ou saudosismo vivido. Não, nada disso! Mas, aqueles que me conhecem bem, sabem o motivo deste meu desejo de hoje e vai daí, desejar "BOAS - FESTAS" a todos. Que cada um tenha um " menino Jesus" à vossa imagem e semelhança prenhe de desejos e que se tornem realizáveis, não esquecendo à cidadania do outro! A nossa sociedade precisa de um país melhor e mais solidário, para que o nosso "ego" de portugueses suba.

a-adoracao-dos-magos.jpg


Apitam as sirenes!

O General Paiva Monteiro, bateu com a porta! Problemas de bombeiros, mas muito mais, aqui vividos, no "reinado" deste militar que nunca teve "tropas", possivelmente por sua causa!É mais um sinal como os portugueses vivem inseguros, igualmente neste campo, da protecção civil. Porra, os Governos da legislatura que agora acaba, também não acertaram nesta. O País, apesar das muitas denúncias feitas, foi ardendo e as medidas estão, quase todas, por tomar. Ainda bem, que não houve cheias. A natureza aqui deu uma ajuda. Valha-nos Deus!Por quanto tempo as sirenes vão continuar a apitar?...mas que venha muita chuva!

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Espera-se melhor safra!

Mário Soares no jantar do seu aniversário, no dicurso, não sei se pensando em Alves Redol, disse, mais ou menos isto, referindo-se, claro à vida polìtica: "quando a colheita do vinho num ano é má, no ano seguinte espera-se, melhor safra". É uma frase que quero registar e que de certeza corresponde às expectativas dos portugueses, perante o acto eleitoral que aí vem. Oxalá, que a safra seja absoluta para o lado que as sondagens vão apontando!

terça-feira, dezembro 07, 2004

Parabéns, Mário Soares!

Sr. Soares, muitos parabéns! A sua maneira de ver, não só as grandes causas da nossa sociedade, mas também as mais pequeninas, enriqueceu sempre a nossa democracia. É realmente, um SENHOR!

SIC - Dissolução

Que faça muitos anos! E já agora, como dizia o meu saudoso Pai, que eu vá vendo.
(foto- in Notícias SAPO)

sábado, dezembro 04, 2004

Banco Alimentar, em campanha!

É verdade o "Banco Alimentar" está hoje e amanhâ em campanha, nas grandes "superfícies comerciais", recolhendo géneros alimentares. Eu já disse, hoje, presente, conscientemente. Faça o mesmo se, se deslocar a um local de recolha. A iniciativa pode ser discutível! Eu até poderia aceitar essa discussão. Não quero, contudo, fazê-lo. Sabemos, que a nossa democracia não trata todos os cidadãos da mesma maneira. A "sorte" por vezes é dos espertos e assim sendo, muita gente é discriminada e votada ao infortúnio. Tantas coisas supérfulas, que nesta "quadra do ano" se compram! Vamos dar um salto do nosso egoísmo e pariticipar na inciativa, dando um pouco mais de conforto a essa população desprotegida e quase sempre marginalizada. Ainda, é tempo!

E esta fineza!

Gosto desta fineza, de José António Saraiva. Que o "Expresso Online", me perdoe. Vamos espreitar:

O fim do pesadelo
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Há dois anos e meio, escrevi neste EXPRESSO Online o seguinte: «Apesar da sua fama de 'enfant terrible', Pedro Santana Lopes é, no fundo, um ingénuo político. Acredita que tudo é passageiro, das inconstâncias às entradas e saídas da vida política, que todos os erros são perdoados, que a memória é curta e que o dom da oratória e da presença mediática compensa largamente a falta de um pensamento político profundo, sedimentado e trabalhado».
E, pouco antes, quando Santana Lopes anunciava mais uma desistência, dessa vez da vice-presidência do PSD, apenas dois meses depois de o Governo de Durão Barroso ter tomado posse, usava a seguinte imagem: «Estão a ver aqueles balões cheios que se largam no ar e se vão esvaziando em curvas e piruetas desnorteadas, numa trajectória sem nexo nem destino? Aplicando esta imagem à política, é o que parece estar a acontecer com Santana Lopes».
Quando este pesadelo de quase cinco meses de um Governo esquizofrénico, populista e irresponsável chega ao fim, não são necessárias mais considerações. A não ser a de que o Presidente da República agiu tão bem em Julho, ao dar posse a um novo Governo da maioria, como agora, ao varrer de vez este conjunto de arrivistas sem freio liderados por um sonhador errático e perigoso.
1 Dezembro 2004




Novo Bastonário da Ordem dos Advogados!










Realmente é o novo Bastonários dos Advogados. Ver in "Diário Digital".

Há cada uma, nos dias de hoje

Não percebo porque é que esta gente, prefere meter a cabeça debaixo da areia e espirrar! Claro que estou a falar do Padre FeYtor Pinto.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Veja o princípio da crise governativa!

Pois foi! Um homem de Leiria que criou a crise: Olegário Benquerença, árbitro! Bem visto, sr. Nazaré. Ganhe boa e venha espreitar:
A imagem “http://www.acapital.pt/media/fotos/noticias/200x170/2004-12-09_IMG_2004-12-02_00:51:52_02p01f1jbc.jpg” não pode ser mostrada, porque contem erros.

Quinta-feira, Dezembro 02, 2004

Olegário Benquerença

1 É pouco provável que a História venha a dedicar mais de duas linhas ao curto período da governação Santana Lopes. Dentro de vinte anos, do ex-político e dos quatro atribulados meses do seu consulado só restará uma vaga memória. Mas é bem possível que as peripécias da ascensão e queda do primeiro-ministro cessante venham a ser tema de muitos ensaios, investigações documentais e obras de ficção. Afinal, quem tramou Santana Lopes? Jorge Sampaio? Durão Barroso? Marcelo Rebelo de Sousa? Cavaco Silva? Não. O verdadeiro culpado é Olegário Benquerença.

Foi ele, Olegário Benquerença, quem invalidou um golo limpo do Benfica na partida contra o Porto, provocando uma grave crise na Luz. Da revolta encarnada nasceu um pedido de audiência ao ministro do Desporto, Henrique Chaves. Benfiquista assumido, o ministro acedeu gentilmente a ouvir as queixas do grémio da águia, que o presenteou com um DVD em sinal de reconhecimento. Estava completada, com sucesso, a primeira fase do plano Benquerença.

O elo seguinte era o presidente do Porto, Pinto da Costa. Parte integrante do plano, embora sem o saber, o presidente portista não resistiu, como é de seu timbre, a um remoque acutilante sobre a audiência ministerial. Henrique Chaves acusou o toque e, para demonstrar a sua inocência, proferiu a célebre tirada do arremesso do DVD pela janela, certamente inspirado pela sua devoção à nobre arte do tiro aos pombos. Num ápice, viu-se ridicularizado por todos, inclusive pela direcção do Benfica. Incomodado com o ruído, Santana Lopes opta por mantê-lo no elenco, mas despromove-o. Henrique Chaves, despeitado, bate espalhafatosamente com a porta, pondo a nu as fragilidades do Executivo e a impreparação do primeiro-ministro. Último acto: Jorge Sampaio despede o governo e convoca eleições. O plano Benquerença foi cumprido à risca.

2 Foram quatro meses de ziguezagues, descoordenações e inconsistências, durante os quais a confiança dos cidadãos e dos agentes económicos se foi deteriorando à mesma cadência veloz da credibilidade do governo. Para alguns, terão sido quatro meses a mais, um tempo que Jorge Sampaio poderia ter poupado aos portugueses se se tivesse decidido por eleições imediatamente após a fuga de Durão Barroso para Bruxelas. Mas talvez não tenha sido tempo totalmente perdido. Serviu, pelo menos, para aclarar águas e proporcionar a Santana Lopes a prova real da governação. Serviu ainda para demonstrar, de uma vez por todas, que o país precisa de dirigentes solidamente preparados, competentes na política e nas políticas, muito mais do que nas artes de prestidigitação e nos truques de marketing.

Pelo caminho fica, pois, uma experiência errática e falha de cimento estratégico, gerida pelos impulsos contraditórios de um primeiro-ministro talentoso na tribuna mas geneticamente incompatível com as exigentes funções de chefe do governo. Fica também, é justo reconhecê-lo, um punhado de iniciativas interessantes e que merecem ser melhoradas e prosseguidas por quem vier a seguir. A nova lei do arrendamento, apesar das suas imperfeições, é um instrumento essencial para uma política sustentada de requalificação urbana. As experiências de gestão privada nos sistemas públicos podem igualmente revelar-se benéficas, desde que a procura de eficiência económica não sobreleve os imperativos de interesse público. Ou a ideia das portagens urbanas, com provas dadas em Londres e em Roma.

Em jeito de balanço e de aprendizagem para o futuro, resta-nos desejar que não se repitam os erros da breve governação Santana Lopes - má fórmula governativa, insuficiente preparação dos ministros, ausência de rumo estratégico, descoordenação política e operacional, erros grosseiros de casting -, que nem o dinamismo de António Mexia, a dedicação de Bagão Félix e de Luís Filipe Pereira e a presença de espírito de Morais Sarmento conseguiram disfarçar. O próximo governo vai precisar de muito mais.

Luís Nazaré, in Jornal de Negócios, 2 de Dezembro de 2004

Inserido por LN 2.12.04

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Fandango!

Do bailinho da Madeira a fandango, então! Ai, sr. João volte à primeira metade do século passado, revolte-se, e torne a Madeira independente. E a partir daí os "continêntais" passarão de bom agrado a assistir ao seu "fandango". Saudades daí, só do Max, que com as suas cantatas soube conquistar todos. Olhe, já estou a cantorolar a "mula da cooperativa. Como recordar è viver, obrigado pelo momento. Você, João, vai ficar na história pelas palhaçadas. Também não há corte sem bobo: assim será recordado. Estou certo, que o Professor Cavaco dirá o mesmo, se é que o sr. João ainda atravessa a mente dele. Julgo que não!

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Portas, aterefado!

"Cuidado! Oh! Lopes, o meu partido soube ser governo"!...

Portas indignado com PSD

" Que raio o nosso namoro acabou"!
Lá se foi a solidariedade partidária. Ah!Isso vai.
" Quem de nós se vai rir mais na campanha eleitoral"?..."Cala-te, Portas ainda tenho receio, que o PPD/PSD, me corra de líder". "Pois - diz Portas - isso só acontece a quem não consegue arrumar a tralha".

terça-feira, novembro 30, 2004

Coisa que dá para pensar!

O sr. Sócrates queria lançar "Novas Fronteiras", conforme promessa do Congresso de Guimarães, à semelhança dos " Estados Gerais" do sr. Guterres, lá para o final de Janeiro 2005. Certo é que Sócrates não pediu a dissolução do Parlamento e a queda do governo, apesar de todas as trapalhadas vividas ao longo destes 4 meses de governação do sr.Lpoes. Não se pode dizer, contudo, que o PS foi apanhado de surpresa. Nâo! Este Partido e o seu líder gostavam mais que o 2.º governo desta legislatura caisse antes do final de Março, próximo. Não aconteceu! E o sr. Sócrates, sem perder tempo, ultrapassado no "timing" desejado, encarregou o sr. António Vitorino, ex- comissário- europeu, de elaborar o programa do governo a apresentar ao eleitorado, quando das novas eleições. O Sr. Sócrates esteve bem! Isto dá para pensar que o PS vai mesmo ganhar as eleições.

Governo vai para casa!

O Governo vai para casa! Quem vai ficar com o menino na mão? Não escondo que o lume brando foi interrompido. Quem quiser, que opine.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Afinal mea culpa, S. Chaves!

O sr. Chaves teve muita dignidade na forma de se demitir do Governo. Mea culpa! Agora, o sr. Lopes que junte as canas, se é que ainda tem alguma coisa, para juntar.

domingo, novembro 28, 2004

Meditação interrompida!

Desculpem a interrupção da meditação prometida, na madrugada de hoje. Mas tenho um mau hábito de andar a vasculhar os "media". Parece que o sr. Chaves foi o culpado de a procissão demorar a chegar a S. Bento. Então , vejamos a notícia que com certeza enche já os espaços da Informação. Quem será o senhor que se segue? Até desconfio que o sr. Lopes já tinha isto na "agenda" que adiou as tomadas de posse anunciadas.





Ministro Henrique Chaves apresenta demissão

O ministro da Juventude e Desporto, Henrique Chaves, apresentou a sua demissão, avança a televisão TVI. O titular da pasta formalizou a sua demissão este domingo.


Henrique Chaves assumiu a passada semana a pasta de ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, mas numa remodelação governamental surpresa Santana Lopes decidiu atribuir a Gomes da Silva, que era ministro dos Assuntos Parlamentares, o cargo que pertencia a Henrique Chaves.

28-11-2004 15:57:49 (in diário digital)


Porque hoje é Domingo!

Porque hoje é Domingo, será um dia bom para parar e remoer o artigo do Professor Cavaco no semanário, " O Expresso"?... O mesmo não traz nada de novo à minha mente. Todavia, eu vou relê-lo e meditar. Venha daí comigo, e vamos verificar alguns males de que a nossa democracia padece! Há dias foi o Sr. Soares, hoje de forma diferente, mas com conteúdo semelhante, o Sr.Cavaco. Mau! O nosso País está mesmo mal. Será que ainda há tempo para se corrigir a vida política Portuguesa?... Nada tem fim! O importante é darmos as mãos, lutar e denunciar: todos os portugueses devem descalçar as sapatilhas do comodismo, que nos querem impingir os carreiristas partidários. Descobrir novas ideias e afastar os imbecis, é, de certeza, meta. Exigir, também, que o tecido partidário vista novas roupagens ao nível das exigências do colectivo actual dos cidadãos, é, com certeza, o objectivo. Depois, não parar. Caso contrário a utopia da liberdade pode estar em causa. O nosso orgulho de portugueses não cairá: a vida associativa é importante, ao lado da participação autárquica, por vezes amordaçada pelos autarcas oportunistas. Saibamos, aqui também, denunciar. Hoje é domingo!

sábado, novembro 27, 2004

Fernando Valle!

Fernando Valle já foi sepultado! Que os políticos Portugueses, agora que o democrata enterrado é de todos, reflictam no que foi a vida desinteressada, do médico. Os cidadãos agradecem essa reflexão. Valle, que numa homenagem que lhe foi prestada em 1977, afirmou:"voluntariamente nunca fiz mal a ninguém".

A Procissão está na rua!

A procissão saiu à rua há dias com a "dita" remodelação de "circuito fechado"! Porém, ninguém sabe quando regressa à capela de S.Bento. Parece que as "tochas" dos Secretários de Estado estão a arder. Será em lume brando?... diga alguém de direito, o que se passa!



sexta-feira, novembro 26, 2004

Porra! Enganei-me!

Enganei-me ontem, quando disse que o Ministro do Desporto não era conhecido. Finalmente, o homem descobriu a forma da notariedade, ao afirmar que quase lhe deu na gana para atirar pela janela o DVD do jogo do Benfica-Porto, que a direcção do Benfica deixou, ao ser recebida por sua Excelência.
Não quero discutir se a Direcção do Benfica devia ou nâo ser recebida pelo Ministro. Estou certo é de que a "gana"demonstrada, pelo sr. Chaves, está errada. Qualquer clube, grande ou pequeno merece mais !

quinta-feira, novembro 25, 2004

Mais do que cortesia!

Mais do que cortesia! É um prazer referenciar o Blog - BARNABÉ -, vamos lá espreitar e quem sabe dar um salto a uma livraria e comprar o "dito cujo".

Numa livraria perto de si

O Barnabé saiu em livro. O lançamento está marcado para dia 7 de Dezembro. Mas já se pode encontrar em muitas livrarias. São os melhores posts escritos entre de 10 de Setembro de 2003 (quando o Barnabé nasceu) e 10 de Setembro de 2004. Editado pela Oficina do Livro. Daremos mais notícias.


Governo!

Mais do mesmo, desde ontem. O sr. Lopes dá conta conta de que anda um pouco maltratado pelos operários dos "media". Acha mesmo que muitos jornalistas não levam a acção governativa a sério. Criticam bastante! Todavia, para isto acontecer (se é que acontece?) alguém teve a culpa e a pedido do "primeiro" falou e pressionou. Parece que até o sr. Sampaio, nosso Presidente, deu por ela! Vai daí, um ministro recuou, outro passou a carregar mais fardos e outro que nem se deu por ele até ao momento, ( ah! já tinha estado a acelerar no autodrómo do Estoril, há dias) ficou mais aliviado. Pelo andar da carruagem o governo num destes dias, de invernia, vai dormir numa hibernação profunda, sobretudo para a coligação. Parece-me!

terça-feira, novembro 23, 2004

Mais um pico da nossa vida democrática

É mais um pico! "Só à porta fechada"..., disse Almerindo Marques.
Esta quinta chama-se Portugal! Será que os feitores andam enganados?...ou teremos antes abegões? Mas nós não queremos fazer parte desta abegoria, não!

domingo, novembro 21, 2004

Dilema!

Será dilema para o Presidente Jorge Sampaio? Ou o Director do "Diário de Notícias" agradece a nomeação? Quero antes acreditar, como se começou há dias a referir, na orientação editorial traçada nas redacções dos jornais, no caso, deste matutino. Não quero crer que seja bajulação. Vamos espreitar!

sábado, novembro 20, 2004

Meus amigos!

Meus amigos, acreditem em mim. Bem vos digo, este País está cheio de comunistas. Acreditai!
SIC - Morais Sarmento
Nem o Padre António Vieira era tão verdadeiro como eu! É com um enorme sacrifício da minha vida pessoal que vos sirvo e por isso quero continuar no Governo. Para que não vos falte nada, aqui estou, neste púlpito! Nem tão pouco quero que tenham trabalho a pensar a vida. Eu, desinteressadamente, cá vou lutando, nem que para isso tenha que usar a espada de Satanaz, como sabeis. Afastarei todos aqueles que querem que os irmãos pensem. Vejam como o meu trabalho é sincero e prenhe de devoção às causas: Marcelo, Lima, Director da RTP, lá partiram. Agora falta-me dar uma volta ao Banco de Portugal! Não se cansem que o Constâncio vai pagá-las. O Sr. Arnault trata do Cadilhe, oh se trata! Eu aqui em Lisboa resolvo tudo! Aprendi todas as lições do sr. Alberto João. Com os "amigos" da AACS não se preocupem, dentro em breve acabarei com eles, para isso conto bastante convosco: se votarem em nós e no Portas, nas próximas eleições, de maneira profícua, teremos uma maioria qualificada e farei a revisão da Constituição. Então meus irmãos vai ser um fartote. Prometo-vos um Portugal à medida do meu casaco. Desculpem, ando a viver no imaginativo, estou tão obcecado por aqueles bonecos vis da "Contra-Informação", que eles até já fazem parte de mim. Mas juro, hei-de arranjar uma bruxa forte e serão também atirados para o inferno. Rezai, para que sempre assim conceba o meu sentido de liberdade e de democracia. Eu pensarei por todos. Assim seja!

sexta-feira, novembro 19, 2004

De "Santa Cita"

Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão! Este post bem sério consta no blog de "Santa Cita". Porém , já vinha de outros blogs e mais uma vez não resiti a roubá-lo. Eis o roubo:

Selos para as CERCI

Uma iniciativa do Tugir e de Estaleiro a que me junto com muito agrado. Tambem eu enviarei ao Sr Primeiro Ministro a seguinte mensagem:

Senhor Primeiro-Ministro

Estando perfeitamente elucidado sobre o Orçamento de Estado para 2005 e sabendo que V.Ex.ª. tenciona enviar-me uma carta em que dará esclarecimentos de que prescindo, solicito que se abstenha do respectivo expediente e faça entrega do montante respectivo a uma CERCI à escolha de Vossa Excelência.

Respeitosamente
(Ass)

E Esta?

E esta do Dr. Daniel Sampaio?Titanic!

quinta-feira, novembro 18, 2004

"Só o meu filho vai com o passo certo"

Vamos ver o diz o jornalista Nicolau Santos. A curiosidade!

quarta-feira, novembro 17, 2004

Quando o governo é fraco!

Quando o Governo é fraco quem paga são os jornalistas. Pagou o comentador Professor Marcelo Rebelo Sousa, pagou o jornalista Fernando Lima, ex- Director do "Diário de Notícias" e finalmente pagou o Professor e jornalista José Rodrigues dos Santos com a sua demissão de Director de Informacâo da RTP.
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A esta saga vai a sociedade portuguesa assistindo e ninguém diz basta. Salvo melhor opinião, penso que algumas bases da vida democrática já estão vilipendiadas. Será que o Senhor Presidente da República vai continuar a ignorar tudo isto, ele que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, mesmo depois de anunciadas as conclusões ao caso Marcelo, pela Alta Autoridade para a Comunicação Social? Ah! o balão tem que rebentar!

Hoje as palavras são contas!

Hoje as palavras são contas, porque temos um orçamento cheio de truques. Que "O Jumento" não atire com os pezinhos para o ar, por esta entrada na sua "majedoura". Lá vai:
2004.11.17
UM ASSALTO FISCAL AO ORDENADO

O Ministro das Finanças disse que apesar de as taxas do IRS irem baixar para os rendimentos de 2005, essa baixa não se iria ainda reflectir no imposto que é descontado (retido na fonte) aos trabalhadores dependentes e aos pensionistas.

Já noutro post demonstrámos a ilegalidade das intenções do Ministro. Aquilo que ele vem dizer é que as entidades patronais nos vão descontar a título de IRS, mais do que a lei permite.

A cumprir-se a “palavra” do Ministro, essa retenção na fonte vai ter então duas componentes: A legal e a ilegal. A legal é um pagamento antecipado do IRS do próprio ano de 2005, previsto no Código do IRS. A lei manda efectuar a retenção com base nas taxas do IRS aprovadas pela AR (artigo 98.º, n.º 3 do Código do IRS, tendo em conta a nossa situação familiar, os abatimentos médios a dedução específica e à colecta – DL 42/91, de 22/1)

A ilegal é o que está para além disso, que resulta das intenções do Ministro, e que depois nos será devolvida sob a forma de reembolso em 2006.

Trata-se de um esquema engenhoso, aparentemente inofensivo. Entre Janeiro e Dezembro de 2005 descontam-nos mais do que o devido por lei, e depois devolvem-nos esse excesso lá para o 3.º trimestre de 2006.

Só que além de isso ser ilegal, tem dois problemas graves:

O primeiro é que o Estado nos está a ir ao bolso. Se ao longo de todo o ano o governo me desconta mais IRS do que aquele que eu devo pagar, então o meu ordenado é mais baixo do que aquele a que tenho direito.

O segundo é que a receita do IRS que vai para as contas públicas está falsificada. O Estado está a contabilizar em cada ano como receita do IRS, essa parte ilegal da retenção na fonte. Claro que no ano seguinte, a receita baixará na mesma medida. A não ser que no ano seguinte as retenções de IRS se façam também ainda mais acima do que a Lei permite, e assim sucessivamente.

Ou seja, o Estado vai antecipando receitas de anos seguintes.

A declaração do Ministro fez-nos ir ver às contas da execução orçamental, se o governo está a fazer isso, e descobrimos que está. Vejamos então:

A receita mensal de IRS recebida pelo Estado deve ser uniforme, dado que essa receita resulta dos salários e pensões pagos, que são estáveis ao longo do ano. Só nos meses de Julho a Setembro, quando o Estado recebe o IRS dos empresários em nome individual, dos profissionais livres, é que essa receita devia ser superior.

O gráfico seguinte demonstra-nos a evolução da cobrança mensal de IRS ao longo do ano 2004. As colunas contêm a receita efectivamente cobrada, segundo o boletim mensal da Direcção-Geral do Orçamento (os referentes a Novembro e Dezembro são previsões).

A linha reflecte a cobrança média mensal.


Como se constata, a receita recebida pelo Estado é relativamente uniforme ao longo dos meses do ano. Mas no 3.º trimestre, em vez de aumentar, por efeito do pagamento do imposto pelos profissionais livres e empresário individuais, baixa inexplicavelmente.

Ao ponto de em Agosto ser negativa!


Mas há uma razão para isso: É que é nesses meses que o fisco paga os reembolsos do IRS. Esses reembolsos correspondem ao imposto retido na fonte no ano anterior, acima do que a lei permite.

A diferença para menos entre os 615 milhões de euros que é a média da receita mensal e os 357 de Julho, -48 de Agosto e 213 de Setembro, é a receita que o Estado recebeu a mais em 2003, e que está a devolver em 2004.

Repare-se bem que no total são 1.322 milhões de euros, 264 milhões de contos na moeda antiga. 18% da receita total do IRS. Significa isto que o Estado está a contabilizar indevidamente 18% da receita fiscal do IRS. Aproximadamente 1% do PIB. Ao défice real, há que acrescer agora este buraco.

Dir-me-ão: Mas se o Estado devolve o dinheiro em 2004, já não o contabiliza. Mas contabilizou-o indevidamente em 2003. E quanto a 2004, o problema resolve-se aumentando artificialmente as taxas de retenção na fonte de IRS sobre o trabalho dependente e as pensões.

Ora é exactamente isso que está a acontecer: Andamos todos a pagar IRS adiantado, acima do que é devido.

Quanto a 2005, ficámos a fazer que o governo ia fazer o mesmo, pela boca imprudente do Ministro.

Chama-se a isto antecipar receitas, que é o que fazem as pessoas falidas.

No ano em que as taxas de retenção na fonte forem só as que a lei permite, haverá um crash de 18% nas receitas fiscais e uma crise gravíssima nas Finanças Públicas.

O que é admirável, é que o Diário Económico do dia 10 do corrente dizia que todos estamos a descontar de IRS 22% acima do devido, e nenhum partido político exigiu ao governo a reposição da legalidade.

É isso que se impõe.

Este é um dos casos em que as instituições não estão a funcionar, enquanto o governo viola a lei e a fazer-nos todos os meses um assalto ao ordenado.


Posted at 11/17/2004 1:32:32 pm by Roncinante

terça-feira, novembro 16, 2004

Hoje, dia do Mar!

O governo vai realizar o Conselho de Ministros hoje a bordo da "Sagres", para comemorar o dia do Mar. Como medidas anunciadas estão os aumentos das coimas para os barcos poluidores que passam ao longo da nossa costa e aproveitam para efectuar descargas poluentes. Tudo bem! Estas medida serão suficientes ou vão sair outras medidas que envolvam todos, de um modo geral, a começar pelos poluidores dos rios, tanto autarquias, como empresas ou até privados? Considero que a poluição dos mares começa nos rios. Aguardemos então o Conselho de Ministros, que deve versar o tema do dia de hoje e ultrapassar os "arrufos da coligação", se é que ainda existe coligação.

segunda-feira, novembro 15, 2004

Demitiu-se!


SIC - Demissão em bloco
José Eduardo dos Santos demitiu-se de Director de Informação da RTP. A restante equipe de Informação solidarizando-se com o seu Director, fez o mesmo. Pois dizem que não há caça às bruxas! Será só "Contra-Informação"? Ai, as avarias que interropem os programas, provocarão destas coisas, quem diria? Coisas do demo. Já temos nova "fita". Vai rodar.!...

O homem está animado! Pudera

Luis Delgado é mesmo assim. De certeza, que não reparou no meu "post" anterior. Um de nós está enganado. Então, vejamos!

Alto! Acabou!



É mesmo, acabou o congresso do PSD/PPD, ontem em Barcelos. Ideias novas, são muitas! A oposição que se cuide. A partir de hoje o País está melhor. A esta hora o sr.Lopes deve estar a conversar com o sr.Portas, conforme o prometido no Congresso. Que dirão eles? se fosse mosca ouviria mais ou menos isto:" Lopes, parabéns, foste o maior e tens o teu Partido aos teus pés". Lopes replica : "aquilo não correu mal, mas passou muita coisa para fora que não devia passar e a informação não me está a levar a sério." "Pois, replica o sr.Portas, o Catroga também podia ter evitado falar do orçamento, antes do Bagâo ter alta." Diz o sr. Lopes:"É verdade, mas tu no tempo de jornalista do "Independente" traste mal os cavaquistas e parece que nem o Cavaco vai aceitar o nosso apoio. E o teu não, de certeza, o professor não perdoa as picardias que lhe fizeste". "Pois, pois" diz o sr.Portas. "Olha", replica o sr. Santana, "tenho a impressão que isto da coligação vai acabar um dia destes e saimos disto ambos chamuscadinhos. Muito peixe grande do meu Partido não morde o isco e outros têm muita dificuldade em fazê-lo". "Por isso é que não fui ao encerramento da festa", retorquiu Portas."Claro, evitaste o batuque para não dizer até mesmo sapateado, obrigado pá", diz o Sr.Lopes esfregando as mãos. "O que me preocupa agora é se os portugueses não acreditam mesmo na vida larga que lhes prometi a partir de hoje". "Lopes, cala-te lá, rapaz, olha o agoiro, isto vai correr optimamente, daqui a uns dias fazes uma remodelação, colocas mais 3 ministros do PP no poder e tudo correrá bem". "Isso não" , diz Lopes", estamos mesmo num beco sem saida e o Sócrates é que vai para o poder". "Que dizes, Lopes?" É isso mesmo, Portas". "Chatice! Eu bem digo, mais ministros do CDS", reafirma Portas, é que os Socialistas preocupam-se mais comigo do que contigo.O pior é o povinho não acreditar já em nós...". E a conversa deve continuar até de madrugada visando a criação de novas "fitas" para a informação que se segue. Aguardemos!

sexta-feira, novembro 12, 2004

Cuidado! Preparem-se!


Cuidado! Preparem-se, para estes três próximos dias! O sr. Lopes vai estar em grande este fim-de-semana, em toda a informação do País. Vai ser aquela "injecção" em que já ninguém acredita, felizmente.
O homem vai gerir o "congresso" como se se tratasse de uma pequena Paróquia. É preciso ter algum cuidado, porque ao homem não lhe faltam acólitos: são os acólitos dos "jobs". Faltam-lhe é muitos homens do PSD/PPD. Contudo, o sr. Lopes anda mudo.Dará por ela em pouco tempo. O povo já o diz e a situação económica do País dita esta percepção. A população apercebe-a.Pena é que este Governo trate os cidadãos como incultos e como se toda a gente vivesse em meados do século passado.
Promete-se muito, fala-se de um orçamento de sonho. Os Governantes vêm a terreiro e por vezes, desdizem-se, referem opiniões de gente com outra percepção mais credível e quando menos esperam até vão parar ao Hospital. Que os deuses os protejam e não se esqueçam de nós!
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quinta-feira, novembro 11, 2004

Acabou a manhã de nevoeiro?

Será que acabou mesmo a manhã de nevoeiro? É mesmo desejado?...calculo, a maioria dos Portugueses agradece. A nossa democracia, precisa!

ARAFAT!

Desde o princípio da madrugada de hoje, Arafat, o líder Palestiano, dorme


quarta-feira, novembro 10, 2004

Assim vai a nossa Saúde!

Vejamos alguns pedaços da Moção que os Médicos sociais- democratas vão levar ao Congresso do PSD:
A moção, intitulada «Salvem o Serviço Nacional de Saúde», vai ser apresentada no congresso do PSD, a realizar-se em Barcelos nos próximos dias 12, 13 e 14 de Novembro.

Os subscritores desta moção exigem um Serviço Nacional de Saúde mais solidário, mais rápido e que não discrimine ninguém.

No que toca à lei de Gestão Hospitalar, os médicos dizem que a legislação é ainda «invisível por falta de comunicação e implementação por parte da tutela e das administrações dos hospitais». Os profissionais referem também a nova Política do Medicamento, para quem é «indispensável elaborar programas de informação com vista à melhoria da prescrição médica baseada na evidência terapêutica, maior divulgação de consensos nesta área e aumento da prescrição pela denominação comum internacional».

Um pouco mais à frente, no documento, os médicos prevêem a «contestaçao» das «propostas da tutela sobre o novo modelo de internato e especialização, bem como às propostas da Unidade de Missão dos Hospitais SA».

Entre as promessas por cumprir os médicos referem a «inoperacionalidade da Entidade Reguladora da Saúde» um ano depois da sua criação e promulgação bem como a ausência da tabela de Preços para a Saúde, «elemento fundamental de referência dos custos reais dos actos clínicos e dos procedimentos técnicos, sem a qual o universo dos prestadores de cuidados de saúde terão enormes dificuldades em planear, organizar e até sobreviver no exercício das múltiplas actividades assistenciais».

(do Diáriol Digital)

terça-feira, novembro 09, 2004

Vai sair-llhe caro de certeza, sr. Lopes!

Será só impressão minha? Não, é o dinheiro dos contribuintes, sr. Lopes. vejamos:

Caiu há 15 anos!

Parece que foi há dias a febre de comprar pedaços do Muro. Mas passaram 15 anos! O mundo rejubilou: todos rejubilámos! Hoje, uma sociedade hipócrita e americanizada esconde outro muro, e parece dar razão a Sharon. Com ou sem razão não poderemos jamais pactuar com a ideia deste último muro. Todos os cidadãos do mundo têm direito a viver em liberdade. Urge romper todas as peias entre os povos, para que haja concórdia. Urge, finalmente, recuperar a alegria vivida quando da queda do muro de Berlim, hoje assinalada. Vamos deixar de ser hipócritas, que todos os muros caiam já!

Caluda!

A ordem é calar! Nada mau: o País está assim isento de polémicas. Olhem, se não houvesse futebol? O que seria do povinho? morria de marasmo. Desculpem, o Sr.Sampaio, nosso Presidente, está em Roma. Qual será a benção papal? Venham daí as indulgências. Toda a nossa sociedade anda necessitada. Ar novo!

sábado, novembro 06, 2004

Regressou ontem, dia 5!

Ontem regressou Vasco Pulido Valente. Regressou, desta vez ao jornal " O Público". Tinha abandonado o "DN" sem dizer porque deixava este diário. Muitos imaginaram! Eu também imaginei! Foi com alegria que ontem vi a sua "coluna" no "Público". Há dias, que o sabia e só aguardava o seu regresso. Podemos ter pontos de opinião muito divergentes do Sr. Valente. Porém, sabemos que é uma lufada de ar fresco a penetrar, de novo, na nossa Democracia. Ainda bem! A vida democrática da nossa sociedade é construida com pontos de opinião plurais. Aos cidadãos cabe a autocrítica e sobretudo criar noções de como Portugal pode ser diferente neste mundo da globalização.

quarta-feira, novembro 03, 2004

G.W.BUSH!

Paciência!Mais do mesmo...Mâe não quero a sopa!

terça-feira, novembro 02, 2004

Nas terras do tio Sam!

Nas terras do tio Sam, há hoje eleições. Antes do conhecimento dos resultados, quero deixar aqui expresso o meu pensamento. Oxalá, que amanhâ o mundo acorde em mudança! Significa isto que Bush perde e o Karry, ganha. Vamos aguardar pacientemente, enquanto a maioria dos "media" "made in Portugal", vão torcendo por Bush. Todos sabemos porque isto acontece, mas não deixaremos de denunciar esta "simpatia". Aguardemos mais umas horas! Se a vitória do Karry acontecer, vou rir muito perante os novos "situacionistas". Estamos num mundo de hipócritas, verdade!

segunda-feira, novembro 01, 2004

Um fartote de acidentes!

O bom senso de muitos cidadãos leva-os a interrogarem-se da razão de tantos acidentes nas nossas estradas. Será pura tolice de outros? O que sabemos é que cada vez que há um feriado, abrangendo mais dias de descanso, há sempre um fartote de acidentes e com perdas elevadas de bens materiais e, sobretudo, de bastantes vidas. Assistimos a este cenário trágico há mais de duas décadas. Será defeito dos condutores, será defeito das estradas ou vaidade de quem julga ter um boa máquina e pensa chegar primeiro do que os outros, esquecendo-se que a sua vida e dos seus familiares estão em perigo? Raramente pensam nos outros automobilistas que circulam ao seu lado e que não têm a culpa, quando envolvidos em qualquer acidente.
Sabemos que não temos vias boas, mas os acidentes também acontecem nas boas estradas. Sabemos que as campanhas de prevenção não atingem muitos condutores, porque estes se esquecem que têm deveres de cidadania para com os seus concidadãos. Sabemos que a falta de cultura do nosso povo também aqui entra. Restam-nos a escola e os professores! São os segundos que tem de sensibilizar os seus alunos para os deveres de cidadania de cada membro da nossa sociedade. São os alunos que têm que levar aos Pais a mensagem de que estes devem conduzir respeitando os outros e, como se os próprios filhos fossem sempre dentro das viaturas. Todo o nosso investimento deve ser feito à volta da escola. Custa-me afirmar que a escola pouco a pouco tem que substituir a família (se em muitos casos não a substituiu já). Só assim haverá mais coesão entre os portugueses, mais cultura e mais cidadania.
A escola que este Governo desprezou, aos poucos deve ocupar o espaço na sociedade a que tem direito. Para isso, urge uma mobilização de todos os educadores mais conscientes. Têm que ser aumentadas as verbas do Orçamento para o ensino e, se assim acontecer, daqui a menos de vinte anos os resultados já estarão à vista. Com um maior investimento na escola, campanhas agora em uso desaparecerão, por desnecessárias. Estas têm custos elevados que não se percebe a quem aproveitam. Paciência, mas esta incompreensão já é meu feitio!

sexta-feira, outubro 29, 2004

Pudera, sr.Lopes!

O sr. Lopes, hoje na assinatura do Tratado da Constiução Europeia, em Itália, criticou os Governos Europeus que não ajudavam o sr. José Barroso a constituir a sua equipe de Comissários. Pudera, sr. Lopes! Afinal aquilo lá pelas Europas não foi tão fácil, como aqui o sr. Barroso fez querer: em vez de uma "fuga", uma mão cheia de governantes apoiantes a levá-lo para Presidente da Comissão Europeia. E como a seguir à vindima há sempre o lavar dos cestos, lá está o Sr. Barroso cheio de problemas. Bem diz o ditado: "não se pode agradar a gregos e troianos". Eu diria, em vez de gregos, sobretudo italianos e seus afins. Paciência! Mas, Sr. Lopes, esteja descansado que o Sr. Barroso vai levar a sua àgua, a bom moinho. Mesmo que não levasse, neste País nada lhe aconteceria. O Sr. José Manuel se voltasse, não lhe faria sombra. O Senhor, acompanhado do sr. Portas, de vitória em vitória, chegam depressa à derrota.
Senhor Primeiro Ministro, sabe que temos uma Constituição aprovada com os votos contra do CDS-PP? As manigâncias do sr.Portas através de actos de gestão, que muitas vezes ultrapassam a legislação do Governo, aos quais o Senhor não pode ser indeferente porque é o Chefe, transformarão a Constituição naquilo que no Parlamento, não foi nem será possível. Repare sr.Lopes , nos custos que para si, daí advêm. Será ultrapassado pelo seu próprio Partido e por grande parte do seu grupo Parlamentar: muitos, até já não estão consigo. Quer um conselho? Lembre-se daquele aviso das passagens de nível, das linhas ferroviárias, sem guarda: pare , escute e olhe! Parece, salvo melhor opinião, que todas as cancelas do Governo estão já escancaradas. Duvido que chege a tempo de puxar o alarme, se não deixar funcionar a democracia.

quarta-feira, outubro 27, 2004

Prémio Liberdade de Expressão!

Quem por aqui escreve sabe que o deve fazer responsavelmente, deixando um espaço aberto à discussâo, sob o ponto de vista de cada um, contribuindo com lufadas de ar fresco para a nossa democracia, na busca de uma consciencialização dum percurso em direcção a uma cidadania plena, a ser exercida por toda a nossa sociedade. Este objectivo só é cumprido se esta arte de escrevinhar for feita em consciência e com liberdade de expressão.
Nos últimos tempos um poder trapalhão e com laivos nervosos, descaradamente pretende controlar todos os "media". E o caso do DN não está ainda explicado, com a Jornalista Clara Ferreira Alves a não aceitar o cargo de Directora do matutino e Pulido Valente a abandonar a sua coluna, que há tanto tempo vinha mantendo.
Hoje tivemos Rebelo de Sousa, que durante quase quatro anos e meio brindou aos portugueses com a sua análise lúcida da vida do País, na TVI, a explicar o abandono daquele canal televisivo. Não teve papas não língua e só não entendeu quem não quis. Perante a lucidez do Professor atrevo-me a atribuir-lhe o "Prémio Liberdade de Expressão". Merece-o! Todos precisamos de beber da sua coragem e nunca prescindirmos das nossas opiniões, mesmo recusando mordomias ou outras ofertas, seja qual for o valor das mesmas.

terça-feira, outubro 26, 2004

Sesta! Faz bem dormir!

Parece que houve "seguranças" que faziam segurança a uma personalidade deste País, que, antes do tempo, foram forçados a ir dormir a sesta. A PSP diz que é uma questão de rotatividade dos agentes envolvidos. Será?
Não é grave dormir! Dormir aumenta a capacidade de trabalho de cada um. E quem não dorme está mais exposto a dizer e fazer coisas pouco consistentes e prenhes de disparates. Agora, percebo porque é que a vida dos cidadãos portugueses corre tão mal, enquanto, a uns poucos a "vidinha" vai correndo bem.
Não defendo a associação dos "defensores" da sesta. Mas gosto de dormir: sabe tão bem! Não há nada a esconder quando se dorme. E quando o desgaste é muito, porque não? De certeza, que após a recuperação do organismo, motivada por um período de soninho, vamos fazer mais e melhor: as tarefas a desenvolver surgem com maior qualidade. Logo, não se deve ser hipócrita por causa de uma soneca. Em Janeiro até tenho inveja do meu gato, quando dorme a pulmões soltos, em tardes pequenas, mas soalheiras.
Os polícias, se gostam da função de prestar segurança a personalidades, não podem ser coscovilheiros, como o corvo da marquesa: ao contar à patroa que um magala, na sua ausência, era visita constante do solar, a sopeira aqueceu uma cafeteira de água e derramou-a na cabeça do animal. Resultado, ficou careca. Ou quererão os "seguranças" ficar carecas? Nos tempos que correm recomendo-lhes um pouco de tento. Às vezes acontecem coisas que não lembram ao diabo, lá diz o povo.

domingo, outubro 24, 2004

Cheque-Cirurgia!

O Sr. Pereira, Ministro da Saúde, anunciou a emissão de vales-cirurgia para os utentes que no âmbito do SIGIC, (Sistema Integrado de Gestão para os inscritos em Cirurgia) não obtenham em tempo útil a cirurgia pretendida, e que queiram recorrer à medicina privada. Parece que o arranque desta iniciativa será no próximo mês de Novembro:já acerca de dois anos tinha havido por parte do Sr. Ministro um anúncio desta iniciativa, que foi em falso. Espera-se que desta vez seja a valer. Os clientes do SNS merecem-no. A iniciativa é de louvar.!
Entretanto, urge criar regras para as Unidades de Saúde Privadas. Estabelecer normas para que os Profissionais que desenvolvam a sua activdade nestas Unidades, o façam a tempo inteiro. Que haja verdadeiras "oficinas privadas" de saúde, com uma gestão séria, de forma a permitir que jamais uma intervenção aqui realizada e que corra mal, vá ser "reparada" num Hospital do SNS, como tantas vezes acontece. Só assim teremos uma Saúde concorrente, o que em meu entender não faz mal nenhum aos doentes. A medicina pública só será boa ser tiver um concorrente, o que não acontece agora. Porque como está a funcionar a Saúde em Portugal, o concorrente da medicina estatal, continua a ser o SNS.
Não há que ter medo destas reformas. O Ministério da Saúde que estabeleça normas, quem paga, e o que paga, de forma que haja um livre acesso aos dois sistemas de Saúde e que a falta de meios não seja impedimento para o cidadâo recorrer ao serviço que melhor o sirva.
De certeza, com duas medicinas concorrentes, os Portugueses terão melhor Saúde. Não é só necessário falar de reformas. Urge implementá-as!

sábado, outubro 23, 2004

Serviço Militar Voluntário?

Há pouco fiquei preocupado, após ver uma peça do Telejornal, na RTP1. Julgo que estamos num País de malucos e por isso estou aqui a denunciar aquilo que vi. Tem a ver com um "flash" passado em Castelo Branco, das Forças Armadas na prospecção quase louca de recrutamento para o voluntariado Militar, já que o Serviço Militar Obrigatório acabou e é necessário, na lógica do aparelho castrense, recrutar jovens, não vá a firma "estoirar" por falta de efectivos e uns tantos senhores ficarem a chorar porque não têm os filhos dos outros para espezinhar e a sua vocação lá se vai com a falta de mancebos. Claro, também chegariam ao fim muitos actos masoquistas, tantas vezes executados pelos profissinalizados destas artes, quase sempre bélicas. Seria bom, já que das reformas chorudas a pagar a estes homens que pela função usam boina para dar alguma utilidade à sua cabeça, o Estado não se pode livrar.
E o que vi e que muitos Portuguese viram foi um jovem com 16 anos a assinar um documento, em que se compremete aos 18 anos a servir voluntariamente nos Paraquedistas. Será isto um acto livre de um adoslecente de 16 anos? Penso que não! O jovem nesta idade não deve ser coagido, através de uma publicidade falaciosa e duvidosa, a decidir do seu futuro.Olha se ele opta por ser bombeiro? Não era era difícil arranjar uma Associação Humanitária que o recebesse. Mas imaginamos que ele decidia ser professor? Qual seria o Juiz que o aceitaria por assessor? São factos imperiosos que têm de ser denunciados. Deixemos os nossos jovens ganhar mais algum amadurecimento e criem-se condições para que neste País, livre, em circunstâncias de igualdade, com origem numa escola democrática, todos eles possam tranquilamente decidir do seu futuro e da sua vocação. Que se possam sentir realizados e possam trazer à nossa sociedade alguma fortuna.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Folhetim!

Dia a dia, hora a hora vamos sendo contemplados com "flashes" nos "Media"que, quando não atentam contra a liberdade de expressão dos cidadãos, pelo menos deixam muito a desejar. Interrogo-me e outros também se interrogam. A questão que se levanta, julgo eu, é para onde caminha este País? As respostas serão muitas, de certeza, e diversos jornalistas e outros tantos analistas trouxeram à pena a preocupaçâo do controle da informação, quer falada, quer visual ou escrita. A preocupação deve ser constante, porque somos um povo cuja carência cultural é elevada. Somos um País, onde só uma reduzida percentagem da população tem hábitos de leitura, e com uma grande maioria de ileteratos. Um povo com uma hábil propensão para as negociatas, não fosse latino. Donde, se uma maioria com opiniões formadas for egoista, será muito fácil aos menos escrupulosos e a soldo de objectivos duvidosos, implementar a curto prazo um "defice" de informação.
Muitos jornalistas e analistas têm sabido transmitir que algo vai mal, por vezes de uma forma veemente, que até o cidadão comum se apercebe que algo pode acontecer em relação à sua liberdade, e alguns até usam uma linguagem figurada perceptível para menos pessoas, recordando os tempos passados da censura. O povo costuma ser sábio e diz "que o tempo cura tudo". Porém, sou levado a afirmar que não se pode concordar com o provérbio, e que os momentos actuais são de um permanente alerta. Julgo que o folhetim vai seguir dentro de momentos, sem as pancadinhas de Molière, porque ao Governo convirá que os espectadores não acordem. Não vamos deixar!

terça-feira, outubro 19, 2004

Anda por aí bicho-careta?

Penso que anda por aí bicho-careta. Os Média repentinamente começaram a falar do Padre Ganança, que foi recambiado da ilha da Madeira há uns dias. Todos falam, mas a informação não é suficiente. Parece que o Provincial da Ordem dos Salesianos, congregação a que o Padre pertence, o fez regressar ao "Continente". O Homem, como religioso que é, obedeceu ao seu Superior, não escondendo que está a cumprir uma ordem, ditada pela sua consciência e pela Ordem Religiosa a que pertence. Restam os protestos constantes dos seus ex-paroquianos, que querem o seu Padre de volta à ilha da Madeira e à sua paróquia.
Reflectindo bem, tenho a impressão que é mesmo bicho-careta que anda por aí, e ninguém ousa averiguar a causa deste regresso à pressa a Portugal. A matéria, segundo aquilo que percebo, está para além de um caso religioso. Não será que o Bispo da Madeira faz de mandante de qualquer personagem da vida Pública? Nestes tempos contorversos em que a liberdade e a pedagogia dos direitos das pessoas são postos, em causa, nada me admira. Sei, muitos sabem, que uma Igreja desinteressada deve estar do lado dos mais fracos. Afigura-se-me que o Padre Ganança veste a pele dos pobres, dos desprotegidos e ao mesmo tempo cria nas pessoas a consciência de que são pessoas.
Resta-me prafrasear o Papa: "homens sede homens". Esta frase terá o mesmo significado para todos? Apelo a uma reflexão, sem quaisquer preocupações de ordem moral ou religiosa.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Começa a somar!

Ontem foi dia de eleições nas ilhas. O sr. Lopes líder da coligação de direita perdeu e perdeu por muitos. É o começo de um exercício, que se não for desmontado irá somar muitas derrotas. Estou contente, pois esta extrema-direita que temos no poder é, sobretudo, arrogante. À coligação não valeram três coisas, que julgo fundamental apontar. Uma, o sr.Lopes envolver o terreno eleitoral dos Açores com a sua presença e de mais ministros, como se aquelas eleições, parafraseando o vulgarmente utilizado pelo sr. Alberto João, fossem da República. Esta envolvência até deu para a antecipação da "conversa em família", daquela 2.ª Feira sisuda e de muitas promessas, quase todas elas de realização não fácil, e muito mais eleitoralistas. Outra, foi o sr. Portas entregar um cheque da "dita" reforma trapalhona a um ex-combatente dos Açores, como se se tratasse de qualquer produto ganho num concurso televisivo. De pregador de feiras, passou a distribuidor de confeites. Sim confeites, porque o valor a pagar aos homens que fizeram a guerra das colónias é tanto, que quase não chega para comprar um pacote de amêndoas. O desgaste, o isolamento e a tristeza de alguém que participou numa guerra ninguém os paga. Finalmente, os Açorianos e também muitos Madeirenses, perceberam que o abuso de poder feito pela RTP1 nos telejornais tinha que ser rejeitado. Em que País democrático se vê durante um Telejornal, na televisão do Estado, a transmissâo de uma campanha eleitoral? Como se não bastasse a onda de inaugurações! É melhor ficar por aqui!

domingo, outubro 17, 2004

Dúvida!

Não sei se o Sr. Sampaio, Presidente da República, na entrevista de ontem à RDP teve a preoucapação de eternizar até às próximas eleiçôes legislativas o Governo do Sr.Lopes. Alguns "media atentos" vieram em bicos dos pés , que com o tempo pode verificar-se que são de barro, afirmar que o PR assim faria. Nada disto me espanta, se pelo meio o Sr.Sampaio for criando uns factos para que esses mesmos "Media" possam dizer que a legislatura presidencal vai terminar em beleza.
A minha dúvida está em como se vai portar a República ao ser insultada a partir da Madeira com " a trampa do regime do Continente" e ainda quando os jornalistas são apelidados de "facistas". Será que está tudo bem na vida do Continente ou já se assemelha à visão democrática do Sr. Alberto João?
Deixo a questão. Haverá, de certeza muitos cidadãos que têm esta minha dúvida. Não pretendemos uma vivência democrática, em nada ,idêntica à da Madeira.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Estejamos preocupados!

Palpita-me que a "Contra-Informação" da RTP1, um dia destes, vai às urtigas. O programa que transporta até nós bons momentos de bom humor, parece que também está a agastar a esfera do poder. Desconfio que já há, mexidela no horário de transmissão daquele programa. Será mais um acto censório que vamos assistir dentro de dias , noutro canal de televisão, com a agravante deste ser o público. Estejamos atentos e mobilizados para que este meu palpite não se torme em realidade. Denucio, começaremos já a denunciar!

quinta-feira, outubro 14, 2004

Será que vamos imitar a Itália de Berlusconi?

Em Itália o sr. Berlusconi não tem o problema que o sr. Lopes possue: o contrôle da informação.
O sr. Berlusconi é o patrão de quase toda a informação e não tem preocupaçoes de controlar o pluralismo dito democrático da sociedade italiana. A democracia, em Itália, mexe-se através das ideias controladas por esta informação. E a partir daí, dá-se a "construção massiça" de tudo! Nada pode contariar a opinião do "boss". Para isso é que ele tomou o poder, embora por eleição sufragada.Porém, toda a eleição foi controlada pelos "media" que prosseguiam os objectivos do Chefe. E todos estamos certos que, se for necessário, os tribunais criam um casaco à medida de Berlusconi, como já aconteceu,sem sinais que este despotismo cesse.
Em Portugal, não é bem assim mas as regras a criar são idênticas! Do sr. Lopes não se conhece fortuna pessoal mas é um ardiloso trabalhador na matéria de informação. Os tentáculos começam a produzir os seus efeitos e o sr. Sousa já foi de abalada. O Sr. Moniz deu algumas justificações do pluralismo sempre existente na TVI, mas quem ordena é o sr. Paes, que tem de proteger os seus negócios, os quais serão condiciondos se não for respeitado o pluralismo que o sr. Lopes deseja. O sr.Lopes num esforço inabalável não deixará de controlar toda a informação o que lhe advem de ser 1.º Ministro, já que não tem capital próprio, como penso, para actuar à maneira do Sr. Berlusconi.
Que resta aos Portugueses para que não acontença em Portugal o que já existe em Itália? Resta-lhes interessarem-se pela opinião pública. Não podemos deixar que outros decidam por nós. É bonito a nossa selecção de futebol ganhar 7-1 à Rússia, festejar, dar pulos e fazer até outras manifestações de gáudio. Mas não podemos esquecer também que vivemos em sociedade, que se quer próspera e solidária. Para isso não podemos ir no jogo de que a nossa vida pertence á decisão dos políticos e sobretudo aqueles políticos que gostam de decidir pelos outros, dizendo mal da política e, como agora acontece, referem ainda que os portugueses têm uma maioria coesa e que prosseguem a justiça social. Estejamos atentos, caso contrário o "slogan" Deus , Pátria e Família pode estar a chegar.
Só a nossa partcipação activa como cidadãos de direitos plenos, na autarquia em que vivemos, na discussão pública dos problemas quer locais, quer nacionais fará mudar a opinião dos políticos que nos querem encaixar um modelo de pluralismo democátrico que sirva no seu casaco e, não num País livre , participante, onde o direito de cidadania seja exercida por todos.

quarta-feira, outubro 13, 2004

Há mais vida para além do orçamento!

Cheguei! E como há mais vida para além do orçamento. Aqui estou! Foi assim que o Sr. Lopes, nosso Primeiro Ministro, parafraseou Sampaio, na "conversa em família" de 2.ª Feira passada.
Ao Sr. Lopes não convém afugentar o Presidente da República, por motivos óbvios. Todavia, assim espero, será por pouco tempo.
Eu atento, por aqui vou continuar a refectir, por vezes com ar sisudo e outras vezes trazendo alguma boa disposição: olhem, deixo-vos a imagem do Sr. Lopes, passados já três dias, na tal "conversa de família" encafuado no seu fato, sentado na cadeira oligárquica, manifestando pouca à vontade, face ao vão discurso a impingir aos Portugueses.
Há outra vida colectiva que se espera, tenhamos paciência, apesar da demora.

quinta-feira, setembro 30, 2004

Fecho de porta temporário!

Pois é! Este portal vai fechar durante uns dias! Regressarei daqui a quinze dias! Estarei radiante se não morrerem mais crianças no Iraque. Vamos estar atentos! Bagadad não pode continuar a ser igual ao que foram muitas cidades do Vietname. Ou sou eu que estou enganado? Parte dos actores, na verdade, são da mesma origem. Até breve!

quarta-feira, setembro 29, 2004

Vou resmoer este Editorial, em férias!

Amanhâ, é o meu último dia de trabalho. Seguem-se 15 dias de férias! Preparo já alguma leitura para levar. Interessado pela coisa pública vou resmoer este editorial da "Capital" de hoje, por uns dias. É só imprimir. Dei, também uma espreitadela.

O palácio de Santana Lopes

LUÍS OSÓRIO

As diferenças abissais entre os líderes do PSD e PS não favorecem em nada Santana Lopes. Sabendo disso, mais tarde ou mais cedo, o actual primeiro-ministro tentará impor um compromisso de silêncio com os seus ministros, tentará sobretudo assinar um pacto com Paulo Portas e Morais Sarmento de forma a personalizar na sua figura o que for essencial. Santana Lopes acredita muito mais em si e no seu instinto do que nas reais intenções de quem o rodeia. Como o seu exército de fiéis é formado por gente sem expressão, tem de contar agora com o apoio efectivo de homens e mulheres que não lhe prestam vassalagem e que, em alguns casos, desprezam a forma como exerce o poder.
Está por isso numa encruzilhada táctica de muito difícil resolução. Uma encruzilhada que poderá resolver de duas formas possíveis. A primeira, mais conservadora, é tentar resistir e passar nestes dois anos a ideia que é o elo forte do governo e o menos culpado pelas falhas que, a continuarem no ritmo imparável dos últimos dias, tornar-se-ão fonte do anedotário nacional. Tentará vitimizar-se e jogar tudo nas eleições legislativas. Dirá então aos portugueses que, agora sim, poderá governar sem o contrangimento da herança de Durão Barroso, da crise económica e das dúvidas de Sampaio. Se optar por esta via, Santana Lopes terá ínfimas hipóteses de ganhar e, pior do que isso, José Sócrates reunirá condições para a conquista de uma maioria absoluta. Porque a vitimização terá a resistência de uma parte do governo, também ele fiel à herança de Durão, e porque nenhum governo chegou a esta fase tão dilacerado. Pela falta de credibilidade, pela ausência de legitimidade e pela agonia económica de uma classe média que é quem decide eleições.
Por isso, Pedro Santana Lopes poderá tentar um golpe mais ousado. Um golpe que, a ser feito, baralhará os dados do jogo, mas que seria sempre uma espécie de tudo ou nada na sua carreira política. Nesse golpe, o primeiro-ministro faria cair o governo e provocava eleições antecipadas. Não deixava o PS organizar a casa e poderia argumentar que tinha sido o seu sentido de Estado a empurrá-lo para o sacrifício de governar sem poder decidir em total liberdade. Mas que agora, até pela clarificação no seio da oposição, tinha chegado o momento de os portugueses poderem escolher entre si - sem as terríveis amarras do PP e a crise de legitimidade do seu governo - e José Sócrates. Devolveria ao povo, onde realmente se sente bem, o ónus de uma escolha onde poderia ter uma hipótese de salvar a honra. Nessa arriscada jogada, a percentagem de ter um bom resultado eleitoral seria bem maior do que se deixar o seu poder arder em lume brando.
Contudo, o futuro para Santana Lopes é tudo menos risonho. Nos corredores da sua corte toda a gente desconfia de toda a gente e a paz é podre. O primeiro-ministro tem o apoio do povo no seu partido e, mais tarde, tentará usá-lo contra as sombras que todos os dias crescem no palácio. As elites, expulsas das salas onde se decide, esperam cá fora pela sua oportunidade. Em silêncio e sem visível contestação. Santana Lopes não os tolera, mas tentará convencer alguns a entrar. Nesse equívoco morrerá sem honra nem glória. Só os mais humildes entre os seus o poderão salvar.


Finalmente!

Finalmente, a ministra da Educação, srª Seabra, e o Governo conseguiram pôr na rua a colocação dos professores.
Irrita-me a forma como a apresentação foi feita. Uma perfeita vitória, mostrada através dos "media". Não faz mal: vamos estando habituados a estas saidas de "leâo" por parte destes governantes. Porém, do mal o menos, e quase toda a classe de professores vai sossegar. Faço votos, para que não venham a chorar sobre o leite derramado. Para isto não acontecer torna-se necessário que não se esqueçam do martírio que muitos passaram nestes 3 útimos meses.
Finalmente, os Portugueses precisam se saber toda a verdade acerca do que neste campo se passou. O véu vai sendo levantado aos poucos e era bom uma aceleração para que a culpa, com o tempo, não morra solteira.
Venham daí balizas bem aferidas para que em anos futuros a cena não se repita. Os cidadâos merecem!

domingo, setembro 26, 2004

Maré Cheia!

O Sr. Lopes, nosso Primeiro-Ministro, veio a terreiro com um comunicado dizendo que não há divergências entre os seus ministros, logo, na coligação. Trouxe à liça a refinaria de Matosinhos, o pagamento nos Hospitais pelos mais desfavorecidos (já que os poderosos não pagam impostos e por isso não podem ser aferidos), a colocação de professores e por fim o prolongamento da estada da GNR no Iraque.
Parece uma fraqueza "sôr" 1.º Ministro. Os jornalistas é que têm a culpa. Escrevem aquilo que não devem. Admira-me como o governo não controla tudo! Sr. Morais Sarmento, tenha cuidado, que estes "artistas" da caneta um dia destes inventam para aí uma intentona, porque a maré está cheia com tantos disparates. E depois o que vai o Sr.Lopes dizer? Ou mesmo o Presidente da República?
Numa coisa o governo está coeso: é na distribuição dos "tachitos". O último foi para a sr.ª Cardona, quem será o senhor ou senhora proximamente comtemplado? Os portugueses estão atentos! Tenho a certeza que tão depressa não se vão esquecer da colocação dos professores e sabem que em qualquer País da Europa o Governo ia para casa. Não bastavam as palavras de desculpa do Sr. Sarmento. Os cidadãos estão atentos com uma maré vazia a dar-se dia a dia nos seus bolsos, pensam já em outros inquilinos para S.Bento.
Sr. 1.º Ministro, repare bem como todos os "media" falados ou escritos tratam o seu governo. Imperam por aí muitos sketches que fazem rir. A sua equipe é posta a ridículo e isso entra bem no povinho, porque esse humor é mesmo uma Revista à Portuguesa. Quer ver que há matéria, de novo, para as Revistas? Parece-me bem que sim!Pergunte aos seus amigos autores, do Parque Mayer.

Começou a mudança política no País!

O sr. Sócrates foi eleito, ver in "O Público", de hoje.

Então, sr.Félix?

A ex-Ministra da Justiça, sr.ª Cardona vai até à administração da Caixa Geral de Depósitos, com certeza! Parece que tem um "curriculum vitae" para apresentar no Banco de Portugal, mas previamente já tem a benção dos "deuses". Daqui a algum tempo vai cessar a função e vai transportar com ela mais uma reforma de fazer inveja à maioria dos Portugueses. Fico com uma interrogação: ou o Governo muda as regras do jogo para o cálculo da pensão dos Administradores da Caixa ou vamos ter ainda o sr. Ministro Félix, com cara de "padreco" arrependido a afirmar que não tinha conhecimento. Talvez não! Com um pouco de azar para estes, pode haver uma rebelião no Olímpo e saem todos ao mesmo tempo. Sorte para os Portugueses!

sábado, setembro 25, 2004

Onde estão os hospitais de rectguarda?

Até acerca de 2 anos e meio, mais ou menos, um idoso quando ia parar a um Hospital levava uma "reparaçãozinha", permanecia por lá um tempo e quando regressava à sua casa vinha com a qualidade de vida melhorada o que lhe permitia ter outra visão optimista do seu ser, enquanto por cá viajasse.
Mudam-se os tempos, a saúde caminha em termos rápidos na óptica do economicismo e são criados os hospitais empresas, de fundos duvidosos. Os proventos são escassos e não foram acautelados pelo legislador e os administradores, na maior parte dos casos, sem formação específica para o cargo, vêem-se repentinamente com vencimentos chorudos, em menos de um ano de funções, e vai daí cuidam destas "empresas" de uma forma em que não olham aos meios e esquecem, quase sempre, o objectivo do Hospital, salvaguardando de uma forma geral o seu cargo e obviamente o vencimento. Mostram desconhecer a Constituição Portuguesa com as atitudes e actos de administração que tomam. Nestas condições, um idoso que chegue a um hospital destes, é "personna non grata" não pode por lá ficar muito tempo e depressa tem alta. Tem, ainda, sorte se não apanhar nenhuma infecção hospitalar, o que lhe vai agravar o seu quadro patológico.
O Governo não se preocupou com este novo "status" imposto ao paciente, e esqueceu-se que devia criar Unidades de Saúde, ditas de "rectauguarda" onde fossem adiministrados a estes, os tão falados cuidados paliativos, mas que não saem dum rol de boas intenções. Então, o que resta a um idoso nestas condições e muitas vezes desembarcado de uma ambulância, à porta de casa? É ir para um lar! Entra para aí, se tiver condiçôes económicas para isso ou um bom padrinho, se for um lar de Solidariedade Social. De seguida a esperança de vida reduz-se rapidamente para estes, mais velozmente, quase sempre, no lar, do que no domicílio. Fica-nos a dúvida: porque não se criam hospitais de rectaguarda, já que os idosos são indesejados nos Hospitais S.A.?...será que o Estado se apercebeu que a dita esperança de vida dos Portugueses é cada vez maior e considera este grupo da Sociedade é um fardo económico para Portugal? Resta-me afirmar o que já alguém disse há muito tempo: " pobre nação que esquece os seu filhos". Eu acrescento: velhos ou novos!

sexta-feira, setembro 24, 2004

Será?

Estará aqui a esperança de muitos porugueses? Vamos a ver!

Não Percebo!

O Presidente da República demonstrou que está contra as novas taxas moderadoras,na Saúde! Não esperava outra coisa da parte de Jorge Sampaio. Porém, pasme-se! O Ministro da Saúde, em Matosinhos; volta à carga e reafima o avanço das taxas. Pergunto: quem está a gozar com o povinho, O P.R. ou o Governo? Volto a perguntar: quem está a mais, o Governo ou Sampaio?...Espero para ver! Quem explica? Não Percebo e não entendo.

quinta-feira, setembro 23, 2004

In "A Capital", de hoje

A memória da cara da ministra

LUÍS OSÓRIO

A ministra da Educação tem gozado do beneplácito da generalidade da comunicação social. Ainda ontem, neste mesmo espaço, me pareceu que, no essencial, a grande culpa de Maria do Carmo Seabra passava muito mais pela ingenuidade e inexperiência política do que pela responsabilidade pelo crash do sistema informático.

Só que nesta área de actividade - uma esfera onde é essencial que não sejam quebrados os elos de confiança entre eleitos e eleitores - os erros primários pagam-se muito caro. E a senhora ministra, por muita complacência que tenhamos, cometeu demasiados erros primários e, como tal, deveria colocar o lugar à disposição do primeiro--ministro.

Bastaria ver a sua imagem ao lado de Morais Sarmento, que uma vez mais mostrou ser de longe o melhor elemento deste governo, para dela retirarmos as conclusões óbvias. Vimos uma pessoa fragilizada, sem capacidade de virar a situação a seu favor nem de conseguir transmitir aos pais e aos professores uma imagem de tranquilidade. Sem capacidade para, ao menos, iludir o país mostrando um resto de autoridade. Abandonou a sala por uma porta dos fundos e será remetida, como vem nos livros, para essa condição.

Pedro Santana Lopes, retido em Nova Iorque e por estes dias muito mais preocupado com o mundo, já reiterou a confiança na ministra, mas nessa enérgica tomada de posição acabou, mais uma vez, por ficar prisioneiro daquilo que lhe apetece dizer em cada momento, sem zelar pelas consequências que isso lhe possa trazer no futuro. E nos próximos meses, logo numa pasta muito complicada de gerir, o seu governo terá uma ministra a quem, no fundo, ninguém reconhece verdadeira autoridade. Uma ministra que em dois meses não conseguiu resolveu um simples problema informático; que prometeu ao país por três vezes que os resultados estariam disponíveis nas horas seguinte e que ainda não explicou se a empresa responsável por este caos, e em cuja administração estão ou estiveram elementos do PSD, terá de devolver o dinheiro ao ministério.

Em poucas palavras, a continuação da ministra Maria do Carmo Seabra relembrará a cada português uma das mais surrealistas situações de que temos memória colectiva. A sua cara será para muitos, mesmo de uma maneira inconsciente, a imagem do falhanço e da completa incapacidade para resolver problemas e governar.

Mas este executivo, alicerçado por uma maioria parlamentar que convenceu o Presidente da República a viabilizar a solução governativa, não precisou de ser eleito para governar. Este executivo talvez esteja então liberto da premissa da confiança entre os que votam e os que são votados. O primeiro-ministro, ao não deixar cair Maria do Carmo Seabra, pode ter conquistado o céu, mas perdeu mais algum país real.

Já Jorge Sampaio condenou o país a uma instabilidade que durará dois anos, e condenou-se a si próprio ao esquecimento. Não é justo, mas na política poucas são as coisas verdadeiramente justas.


quarta-feira, setembro 22, 2004

A indiferença do contribuinte!

Da última vez, falei dos míseros reembolsos que os Centros de Saúde vão pagando aos seus clientes quando o SNS não lhes assegura, no prazo conveniente, os serviços de que carecem. Hoje, venho trazer outra reflexão. Penso que essas curtas prestações existem só para os agentes da medicina fujirem aos impostos. É verdade! Alguns, até exibem impunemente, por trás das portas dos consultórios, o valor das consultas com ou sem recibo. Muitos, no acto de pagamento referem :" com recibo é tanto e sem recibo é...". O pagode como sabe que pouco recebe de comparticipação por esse acto médico que lhe foi prestado, tacitamente colabora na fuga ao imposto imputado e não querendo criar "chatices" ao "sôr" doutor, não exige o recibo.
Donde, se houvesse um preço estipulado para todos os actos médicos e com um rembolso justo e atempado, significaria que o cliente queria mesmo o recibo. O Estado (ainda há Estado?) cobraria mais impostos a estas classes que fizeram o curso à custa da nossa sociedade, e hoje demonstram pouca preocupação com isso, gritando, quase sempre, por propinas elevadas no Ensino Superior.
De certeza, que o utente ficaria com mais uns cobres no bolso quando tivesse de recorrer à medicina privada.Ganhava a justiça e a solidariedade social! E passaria a indiferença do contribuinte
Urge criar, urgentemente, um serviço que seja regulador do preço acto mádico/pagamento do cliente. Com incidência em todas as especialidades médicas, sobretudo nos cuidados dentários que os Cuidados de Saúde Primários não possuem e que muito deficientemente funcionam em poucos Hospitais. Os cuidados da Saúde Oral são fundamentais para o cidadão viver saudável.