domingo, julho 31, 2005

GOLPE DE RINS!

Cavaco estava convencido que a sua candidatura aparecia aos eleitores como um facto consumado, cheia de palmas no mundo da direita, mas que a esquerda não engeitaria, em virtude da sociedade portuguesa estar prenhe de dúvidas. E sendo assim, tudo não era mais do que uma corrida, sem adversários por um jardim cheia de tulipas de diversas cores. Soares veio, porém, barralhar toda esta corrida. Resta a Cavaco surgir a qualquer momento. Ele conhece bem Soares. Sabe que Mario foi mal amado e odeado muitas vezes pelo povo, e que com o seu ar de bonacheirão soube sempre travar os comabates, trazer-lhe alegria e prestar sempre um bom serviço à democracia. Nada melhor para curar a melancolia que emerge por todos.
Cavaco terá de inverter toda a estratégia submersa do seu silêncio, de um alheamento medido à causa mais nobre da Nação, e terá de dar um golpe de rins, já. A peleja vai começar, palpita-me!

sábado, julho 30, 2005

Na esquina do desespero!

Na esquina do desespero o governo de Sócrates alterou o cáculo das pensões antecipadas para a função Pública, e lançou neste campo mais algumas medidas avulso, que tornar-se-ão realidades com a publicação dessa nova lei. Será que o fez com sentido de justiça para o pessoal mais velhote e que, talvez por teimosia e brio pessoal vão aguentando o sistema das burrices que o Estado teima em não reformar, ou porque o Sr. Sócrates tem medo do resultado das eleições autárquicas, que aí vêm?...não sei!
Todavia, penso que o homem, 1.º Ministro deste País, tem que explicar rapidamente aos portugueses o que pensa fazer. Caso contrário, ele e o P. S. vão cair num poço sem fundo. Aí, isso vão! Venham as explicações, faça-se alguma pedagogia com o povo. O barco vai navegar para bom porto. Eu, ainda acredito. Por quanto tempo, não sei! Haja rapidez!

quinta-feira, julho 28, 2005

Pois! pois! ...as medidas para os políticos ficam para mais tarde!

Contra medidas do GovernoTrabalhadores da função pública e polícias insultam deputados na Assembleia da República 28.07.2005 - 12h38 PUBLICO.PT

Dezenas de funcionários públicos, incluindo polícias à paisana, insultaram hoje o Governo a partir das galerias da Assembleia da República em protesto contra o congelamento da progressão automático das carreiras na Administração Pública.
Durante cerca de cinco minutos, sem que o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, mandasse evacuar as galerias, os manifestantes proferiram gritos como "gatunos", "mentirosos", "fascistas", "bandidos" e palavras de ordem como "a luta continua" e "o povo unido, jamais será vencido".Os funcionários públicos empunharam cartazes onde se lia "não aprovem o roubo", numa acção de protesto que se iniciou após o debate parlamentar da proposta do Governo de congelamento das carreiras até ao fim de 2006, que será votada hoje à tarde."Em Outubro, pagam", disse um deles, dirigindo-se aos deputados do PS e ao Governo, representado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e pelo secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, numa referência às autárquicas de 9 de Outubro.Muitos deputados mantiveram-se na sala até os funcionários abandonarem, aos poucos, as galerias, conduzidos pelas forças de segurança do Parlamento, e Augusto Santos Silva pedir a palavra para defender o Governo."Em nome do Governo, quero dizer que nada nem ninguém substitui a escolha livre dos eleitores em eleições. É isso que faz a democracia, e a aplicação dos programas sufragados pelo eleitorado é que determina a condução dos governos", declarou.O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, pediu a palavra em seguida, mas apenas para lembrar que o presidente da Assembleia da República não tinha encerrado a sessão da parte da manhã, o que foi feito de imediato por Jaime Gama.
Notícia do Jornal "O público".
Comentário: Destas atitudes em que as medidas são para os outros, esqucendo-se deles próprios, surgem de facto as mordaças para a Democracia. Quem tem a culpa?

quarta-feira, julho 27, 2005

Quem explica?

Pergunto quem explica o silêncio que reinou entre gestores públicos e sindicatos. Levanto a questão porque o problema do défice é da função pública e por isso há que zurzir nos direitos desta, onde na maioria dos funcionários, não abrangidos por regimes especiais (e são muitos), o indíce do vencimeno auferido, é inferior ao salário mínimo nacional. Pobres destes e dos outros causadores de todos os males!
Mas, ninguém tem coragem de afirmar que certos sectores da Segurança Social têm pensões elevadíssimas. E, ninguém diz porque a classe que tem passado por sucessivos governos, tem vergonha de afirmá-lo. Então, eu explico. A maioria dos gestores públicos também passaram pelos governos. Normalmente, são gestores enquanto o seu Partido está na oposição. A gestão destes foi tão má que as empresas públicas foram-se afundando pouco a pouco, despedindo trabalhadores. Estes, dentro de uma promiscuidade entre sindicatos e poder foram negociando evitando-se grandes tumultos sociais. Era necessário não haver desgaste daqueles que ocupavam o poder e desenhavam-se, entretanto, outras formas empresariais para serviços imprescindíveis. Resultaram, de tudo isto, pensões chorudas para uns e para outros, no primeiro "round": algumas a ser pagas há mais de duas décadas. No 2.º "round" gestores e empresários constituiram-se em firmas e vai daí passaram a vender serviços à EDP, CTT, TELECOM, CP, BANCA e etc. Tem sido um fartar de vilanagem. Nem quero falar nas reformas altas dos empresários; ficará para outra altura.
Agora, a economia está depauperada, o fosso entre classes é cada vez maior e sobretudo para os mais desprotegidos não há direitos adquridos. A palavra de ordem é cortar. Como a Função Pública teve sempre mau nome é fácil dizer que esta é e será sempre a má da fita. A restante "poulança" sempre gostou desta forma de populismo. Os políticos sabem-no bem! Como a Europa tem um sistema de reformas de modelo único, urge que os portugueses também caminhem para ele. Vai daí, nivela-se por baixo e sobretudo esquece-se que os nossos salários são os mais baixos da antiga Europa dos 15.
Ao certo sabe-se que muitos, de afinidades políticas partidárias têm reformas chorudas. São estas, por um lado, que trazem mal- estar à democracia. Por outro lado, foram estes políticos que não conseguiram reformar o País, como era imperioso, e foram arrastando a governação portuguesa no modelo herdado do Estado Novo. Os partidos pouco mudaram em relação à 2.ª República por medidas eleitoralistas com medo das classes dominantes para não serem confrontados com mudanças bruscas. Daí, a forma de governação agradou sempre aos sindicatos e aos govenantes que foram passando. Se alguma mudança se fez, deveu-se ,sómente, à questão de acesso aos Fundos Europeus.
Tudo isto me irrita e empobrece a nossa, ainda, jovem democracia. Que papel cabe agora aos sindicatos?

terça-feira, julho 26, 2005

Irrita-me!

Irrita-me! A classe política do nosso País não se soube renovar o sufecientemente. Temos uma colecção de "marretas" velhos que sabem de tudo e que não cedem lugares. São estes os "lobies" que comandam os partidos. Se, não vejamos! Quem são os candidatos à Presidência da República: Soares, Cavaco e talvez Alegre. Eu, quase de certeza que voto Mário. Todavia, quero referir que a nossa democracia nestes últimos vinte anos foi refém destes senhores e de outros tantos que por aí gravitam. É uma tristeza, ou estes não cedem os lugares, ou os mais novos estão desinteresados. Eu credito que é o "loby" dos mais velhos que funciona, não deixando as suas cadeiras.
Ainda hoje, o PSD mandou ao canal 1, Azevedo Soares comentar Ota. E este Partido está na oposição, mas mesmo assim lá foi um "velhinho", quando podia ter surgido um quadro novo. Todos percebiam que um Partido na oposição, também está em renovação. Faço um apelo aos Partidos: deixem chegar depressa aos seus centros de decisão gente nova. Atençâo, estamos no século XXI, e nada vai ser como foi, até agora. A sociedade está em elevada acelaração! Precisamos de sangue novo nos centros de decisão. Ganhamos todos e a Democracia sairá fortalecida.
Por fim, mais um apelo. Os "fundamentalistas" das hostes partidárias, em idade de reforma, sem castrarem o seu pensamento idealógico afastem-se dos Partidos em que militam. Entreguem até o cartão; todo o caçador que quer verdadeiramente deixar de caçar vende a espingarda, entendem? Em nada o espaço de debate fica diminuido. Antes pelo contrário ficará enrequecido com temas actuais, porque a vivência dos mais novos vai trazer, de certeza à liça, nova discussão pública. Experimentem! É uma questão de coragem.

segunda-feira, julho 25, 2005

Coisas que em democracia o cidadão devia saber!

Pois é! Nos momentos de mais tristeza que cada sociedade vive, como neste momento acontece com a nossa que é refém do défice, em que muitas causas sociais são engolidas pelos fundamentalistas da economia, torna-se imperioso que os cidadãos tenham conhecimento do montante das mil pensões mais elevadas, por exemplo, e o número de pensões mínimas existentes no País. De imediato, se estes indicativos fossem tornados públicos, entraria uma lufada de ar quente, estou de crer, para o nosso sistema democrático, que faria os mais descrentes acreditar nos políticos e perceber-se, talvez, a posição dos farisaicos da economia. Esta medida, parecendo um pequeno contributo ao sistema, se dela fosse dado conhecimento, de certeza, em muito contribuiria para o seu fortalecimento.
Não arrisco dizer que a democracia está em perigo, porque ela é protegida pelo sistema da globalização reinante, mas quem me diz que o mundo da globalização vai reinar por muito tempo, caindo aos pés do se salve quem puder. Alguem sabe? O que sei é que hoje a China acabou com todos impostos alfandegários das suas exportações, para a União Europeia. E Europa de mãos atadas diz "amen" à globalização e não consegue impor nenhumas medidas no campo da acção Social aos países que sem escrúpulos produzem os seus produtos concorrenciais a uma sociedade organizada, sem encargos sociais. Pior, consome esses produtos. Então, posso afirmar que a democracia já se encontra em perigo e já sobrevive de forma musculada. Cuidado! Não me importo que seja apelidado de maluco. Todavia, se os agentes políticos não mudarem muita coisa, no sentido do bem estar do cidadão, que o leve a respeitar os seus próprios actos de cidadania, a doença, como diz o povo, já está nos dentes do sistema, que mais respeita a liberdade e igualdade de cada um e que a tantos povos custou a conquistar. E, nós portugueses estamos nesse rol.

domingo, julho 24, 2005

E aí está mais um candidato a Presidente da República!

É verdade, Mário Soares já ultrapassou a rampa de lançamento de candidato a Presidente da República. Cavaco e Silva vai repensar toda a sua estratégia e quem pensa que este último vai desistir, que se desiluda. Cavaco também está já na corrida e já corre há muito tempo.
Mário é um corredor de fundo e um furacão a fazer campanhas eleitorais! Resta-nos aguadar pela decisão final de Soares e estou convicto que desta vez o ditado não se aplica: " a água não passa duas vezes debaixo da mesma ponte". Com Mario a água vai mesmo passar.
Setembro, palpita-me será um mês de grandes novidades!

quinta-feira, julho 21, 2005

Os incêndios continuam!

Na verdade os incêndios continuam. Engraçado, é que a populaça já está resignada à situação, sabendo que se a saga continuar, a falta de água aumentará ano, após ano. Menos engraçado é que ninguém fala de prevenção dos fogos, que devia ter início lá para finais de Setembro, nem niguém esclarece quem são os fornecedores de todo o material usado pelos Bombeiros, de quem são as firmas, em muitos dos casos, que constroem os quartéis, quem repara as viaturas. Pior, ninguém faz sair uma lei de incompatibilidades para o pessoal ligado aos bombeiros. Em democracia todos os boatos devem seres esclarecidos, na tranquilidade dos cidadãos e na defesa do bom nome das intituições cheias de tanto pessoal bom, cujo o lema é servir.
Depois, quando começa a reforma das Instituições de Bombeiros, em certas alturas, tanto propeladas, mas logo esquecidas? Agora é altura para falar dessas reformas desejadas, já que a nossa economia rebenta pelas costuras e aqui é necessário reformar

quarta-feira, julho 20, 2005

Troca de Ministros de Finanças!

Nunca cheguei a perceber o Ministro das Finanças, Prof. Campos e Cunha. Ou será antes que nunca percebi o Eng.º Sócrates, em matéria de Finanças?...talvez não; o País precisa de acertar já a sua economia. Desde dos investidores ou trabalhadores, todos precisam que a riqueza cresça.Mas não esquecer sobretudo, que o estado social não pode ser derretido em nome duma globalização desenvergonhada, a que a Europa não quer arreganhar os dentes. E disso há necessidade! A Europa tem que impõr alguns impostos sociais aos países, onde compra, sem escrúpulos, produtos concorrentes dos nossos. Desconfio que alguns do empresários desses países, onde os impostos sociais não fazem parte do "menu"de encargos vigentes, são antigos empresários europeus. Estes têm que ser banidos e mais do que isso verificar quais sâo os "impérios" que estão na rectaguarda de tantos negócios mais ou menos cinzentões. Muitos, de certeza, que estão em Portugal e no resto da Europa. Quem acode a isto?

segunda-feira, julho 04, 2005

Será tempo de voltar!

Vou voltar! Os tempos que correm são de intervenção! Há dias ainda tomei algum gaz...mas parei.Hoje, o rei da Madeira, o bobo Dr. João, fez despertar em mim a coragem de voltar. Realmente o País está cheio de palhaços. Vamos à escrita, vamos arregaçar as mangas. Cá estarei!