Zeca Afonso partiu há um quarto de século. Zé, a democracia que trouxémos para o nosso cantinho que foi Pátria de grandes impérios lusos, quase sempre enfermos de liberdade, está muito doente, para não dizer moribunda. Andam por aqui uns "gajos" denominados Troyca que mandam num governo de pés de barro a atirar para o marcelismo apto a estabelecer o corporativismo, que nos assolou numa noite escura, por cujo fim muitos lutámos, nomeadamente tu afincadamente, pela ação política transmitida nas tuas baladas, às vezes cantadas às escondidas da sinistra PIDE. Olha, meu amigo eterno, não sei já o que te diga...o grande capital de forma exacerbada suplantou a justiça social, significando que aos poucos volta o chicote e até temos um Primeiro Ministro que manda o pessoal emigrar...as malas "samsonite" vão dar lugar rapidamente às velhinhas malas de cartão pelas gares de Saint Lazare e outras semelhantes, onde os nossos jovens estão condenados a esticar a mâo à caridadezinha. Parece ser a sorte dos "tugas" com muitos velhos a morrerem sós, em velhos pardieiros. Chegou de novo o tempo das baladas e de cantar bem alto "Os Vampiros", para ver se o povo desperta imediatamente para a liberdade, onde seja possível uma democracia consciente e participada...
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