Hoje o blogueiro não esteve "no ar" em solidariedade com o jornalista Pedro Rosa Mendes, depois da estação nacional de rádio RDP-Antena1 ter saneado o programa "Este Tempo", certamente a "mando" do ministro Relvas, programa que em termos de rádio quebrou os feitiços encantadores da ida daquele ministro a Angola.
Um estado democrático não pode consentir a lei da rolha/censura. Bastou o tempo do "unha grande", em que cada cidadão quando falava à volta de uma mesa ou na rua com um grupo de amigos, observava ao mesmo tempo se estava a ser espiado pelos "bufos", ou se no meio dos amigos se encontrava algum encapotado: era uma desconfiança e intranquilidade total. A Pide foi enterrada no 25 de Abril que nos trouxe a liberdade e permitiu ainda eleger este governo arrogante que tanto despreza os cidadãos, convencido de que possui todas as certezas, esmagando os mais fracos e até propondo-se extinguir tribunais em algumas localidades, negando aos mais fracos o direito inalienável á justiça. Estejamos vigilantes: aquela orquestra desafinada do governo, já começou a ser desprezada por alguns dos seus pares do partido(PSD). Desorientada pode fazer tudo para levar avante as suas manias oligárquicas.
Deixo um resenha deste malfado acontecimento:..."A notícia sobre a polémica em torno da crónica sobre Angola foi avançada em primeira mão pelo PÚBLICO no passado dia 24 de Janeiro. Na altura, o jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou ter sido informado, por telefone, que a crónica de 25 de Janeiro seria a derradeira da sua autoria “porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”. “A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola.
Na crónica, Rosa Mendes criticava a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Porém, o jornalista entende que “com tudo o que está em causa, foi uma crónica contida”. Aliás – prossegue –, a ser verdade que tenha sido dispensado por causa do teor desta crónica, essa decisão seria “muito estranha”, porque ele não foi “a única pessoa a ficar desagradada com a natureza e o conteúdo da emissão da RTP”. “Houve outras opiniões negativas nestes últimos dias”, aponta.
A crónica em causa foi emitida a 18 de Janeiro e integrava um espaço de opinião que a Antena 1 tinha há dois anos no ar, com o nome de “Este Tempo”. Era assegurado por cinco pessoas – Pedro Rosa Mendes, António Granado, Raquel Freire, Gonçalo Cadilhe e Rita Matos."
Um estado democrático não pode consentir a lei da rolha/censura. Bastou o tempo do "unha grande", em que cada cidadão quando falava à volta de uma mesa ou na rua com um grupo de amigos, observava ao mesmo tempo se estava a ser espiado pelos "bufos", ou se no meio dos amigos se encontrava algum encapotado: era uma desconfiança e intranquilidade total. A Pide foi enterrada no 25 de Abril que nos trouxe a liberdade e permitiu ainda eleger este governo arrogante que tanto despreza os cidadãos, convencido de que possui todas as certezas, esmagando os mais fracos e até propondo-se extinguir tribunais em algumas localidades, negando aos mais fracos o direito inalienável á justiça. Estejamos vigilantes: aquela orquestra desafinada do governo, já começou a ser desprezada por alguns dos seus pares do partido(PSD). Desorientada pode fazer tudo para levar avante as suas manias oligárquicas.
Deixo um resenha deste malfado acontecimento:..."A notícia sobre a polémica em torno da crónica sobre Angola foi avançada em primeira mão pelo PÚBLICO no passado dia 24 de Janeiro. Na altura, o jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou ter sido informado, por telefone, que a crónica de 25 de Janeiro seria a derradeira da sua autoria “porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”. “A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola.
Na crónica, Rosa Mendes criticava a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Porém, o jornalista entende que “com tudo o que está em causa, foi uma crónica contida”. Aliás – prossegue –, a ser verdade que tenha sido dispensado por causa do teor desta crónica, essa decisão seria “muito estranha”, porque ele não foi “a única pessoa a ficar desagradada com a natureza e o conteúdo da emissão da RTP”. “Houve outras opiniões negativas nestes últimos dias”, aponta.
A crónica em causa foi emitida a 18 de Janeiro e integrava um espaço de opinião que a Antena 1 tinha há dois anos no ar, com o nome de “Este Tempo”. Era assegurado por cinco pessoas – Pedro Rosa Mendes, António Granado, Raquel Freire, Gonçalo Cadilhe e Rita Matos."
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