(imagem: inanaicfer.bloguepessoal.com)
Nenhum cidadão pode ficar alheio à comemoração do Teatro no dia de hoje, tal é a força cultural da arte cénica. Como tal, deixo o resumo de uma peça representada amiudadas vezes, por muitos e variados grupos de Teatro, em Teatros e em sedes de Associações, por este Portugal fora: a peça "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett.
Representava, ao tempo, a incerteza, a crença no Sebastianismo, um pouco como nos dias de hoje!...Somos ninguém aconselhados por um governo de "zés ninguém" a abandonar Portugal. Desta vez não pela vâ glória de conqusitar praças aquém e além mar, mas, para almejar lá fora um emprego, negado pela incapacidade governativa, quase louca, dos governantes. Uma curiosidade: os mais novos são os convidados a sair, apesar de bem experimentados em novas tecnologias e outros saberes, capazes de alcançarem prosperidade no Estrangeiro, enquanto em D. Sebastião imperava a busca de aventura, após a grande e próspera aventura dos Descobrimentos, para rejuvenescer a nossa economia, ja ao tempo depauperada. É a repetição cíclica dos tempos, em que a nossa história é atirada manhosamente para um período nefasto, tão só e unicamente de estórias!
Quantos de agora, se regressarem um dia, ao baterem à porta da amada da sua juventude, verificarão que essa amada, já não é sua e, dirão compreensivelmente e de semblante carregado de tristezas: "desculpe, estou enganado na porta. Sou ninguém"!...e lá partem. A rua a rumar será outra, semeada de gente desconhecida e de outras culturas!
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