Foi há trinta anos que começou o frenesim das novelas na TV. Começou, precisamente com "Gabriela, Cravo e Canela", de Jorge Amado, na televisão. A RTP, ao tempo fez parar o País, quando no seu écran, para muitos, ainda a preto e branco, surgia a telenovela..."Eu sou mesmo assim, Gabriela"..."Sempre igual", todos cantavam. Amado veio modificar os hábitos dos portugueses e sobretudo contribuir para uma mudança acelerada de mentalidades tradicionais, quase logo após a vivência de anos, ditada pelo Estado Novo, onde era contemplado o quadro salazarento de Deus, Pátria e Família. Hoje, temos que afirmar que também esta pequena revolução das novelas valeu a pena, apesar das Televisões, por guerras de audiência, "encharcarem" os seus programas com várias novelas, em tempos nobres de programação.
Todavia, temos a liberdade de fazer opções e cada cidadão, usando o seu direito de uma cidadania que se quer sempre mais responsável, age e pensa como quer.
Todavia, temos a liberdade de fazer opções e cada cidadão, usando o seu direito de uma cidadania que se quer sempre mais responsável, age e pensa como quer.
Sem comentários:
Enviar um comentário