"É IMPORTANTE NÃO ESQUECER O 11 DE SETEMBRO.
NÃO ESQUEÇAMOS O 11 DE SETEMBRO DE 1973 E OS MILHARES DE VÍTIMAS.
UMA RECORDAÇÃO VALE MAIS TARDE DO QUE NUNCA".
P.S - Eu estava na guerra colonial em Angola e quando a notícia foi divulgada na rádio, esperava pelo almoço na Messe dos Oficiais, um camarada de armas e Alferes Miliciano Auto, saltou do lugar (Os milicianos não se sentavam junto ao pessoal do Quadro - era sempre num sofá comprido, com uma mesa pela frente, de frente para a elite castrense, para bebericar um copo de aperitivo após um poker bem batido) e apontando para o Comandante do Batalhão, gritou de forma contundente: "Vocês do Quadro só fazem merda desta e até parece que a vossa cabeça só serve para usar a boina". A Messe gelou foram servidos mais uns copos de aperitivos, o pessoal sentou-se à mesa para o almoço, desornado hierarquicamente, sendo só o silêncio interrompido pelo ruido dos talheres, no decorrer do mesmo. A guerra era assim e poucos militares do Quadro, ao tempo, sonhavam com um Portugal de Abril. Era Setembro de 1973! Tempos!
Em memória do Jorge, ceifado por um brutal acidente há mais de 3 anos. Foi activista da crise académica de Coimbra, em 1969. Foi uns dos que enfrentou o Almirante Américo de Tomás , em Coimbra, com a sua capa de estudante. Foi parar ao 4.º turno de 1970 na recruta de Mafra, por ordem do Regime, assim como muitos outros, jovens estudantes. Mais não digo!...
Em memória do Jorge, ceifado por um brutal acidente há mais de 3 anos. Foi activista da crise académica de Coimbra, em 1969. Foi uns dos que enfrentou o Almirante Américo de Tomás , em Coimbra, com a sua capa de estudante. Foi parar ao 4.º turno de 1970 na recruta de Mafra, por ordem do Regime, assim como muitos outros, jovens estudantes. Mais não digo!...