O novo ano escolar começa, oficialmente, amanhã. Perante tanta coisa que se diz e normalmente pela negativa acerca da reforma do ensino feita pelo Governo, não resisti a transcrever parte do editorial do DN, de hoje:
"O novo ano escolar arranca oficialmente amanhã Nos últimos dois anos, é preciso dizê-lo, o actual Governo procedeu a uma verdadeira revolução nesse ninho de interesses que é a educação. E, mesmo sem o optimismo exagerado de José Sócrates, a verdade é que está melhor.
Pelas contas do primeiro-ministro, há dez anos gastava-se o dobro do dinheiro com muitos mais professores para muito menos alunos. Esta poupança e a relação procura/oferta é, obviamente, um bom sinal.
Mas não é único.
Em relação aos últimos dois anos, este Setembro foi dos mais calmos em críticas de professores.As últimas ondas de protestos desfizeram-se.E sobre elas construiu-se um melhor ensino.
As aulas de substituição permitiram finalmente o devido acompanhamento dos estudantes nos 'furos'.O inglês é uma realidade nos terceiro e quarto anos de escolaridade. As escolas primárias funcionam até às 17.30.Os manuais escolares estão melhores e mais baratos.
Há ainda muito a fazer. Na rede de escolas. No sistema de colocação de professores. No combate ao insucesso e ao abandono escolar.Mas o caminho é este. Porque não há contestação que não passe. Já uma má educação é muito difícil de ultrapassar". | | | |
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