À atenção dos mais novos fica parte do Editorial do DN, de hoje :
"A reforma da Segurança Social começa a figurar como um caso digno de ser estudado e retirou já Portugal da incómoda posição de país de alto risco quanto à sustentabilidade do sistema de reformas.
O reverso desta medalha é a redução das expectativas de progressão das reformas, tanto mais moderadas quanto mais altas forem.
Daí que faça todo o sentido a opção de oferecer a cada cidadão activo uma dupla resposta voluntária para minimizar essa queda: ou trabalhar, descontando para a sua pensão um pouco mais, o suficiente até atingir o nível esperado anteriormente, ou o aumento voluntário da poupança investido em fundos de capitalização, para complementar a pensão garantida pelo Estado.
Nessa lógica, faz todo o sentido oferecer, como fez ontem o Governo, ao lado dos PPR privados já existentes, fundos públicos de capitalização, com elevado grau de liquidez, capazes de replicar a rentabilidade de 5,8% ao ano, que o Fundo de Equilíbrio Financeiro da Segurança Social tem conseguido nos últimos cinco anos. Não se trata de uma concorrência com a iniciativa privada, trata-se de ter mais uma opção.
O que falta, por enquanto, é uma informação exacta dos serviços, para que cada um possa fazer as suas contas e decidir em consciência o que mais lhe convém. E talvez que este alerta tenha mais força, de maneira a atingir maior número de pessoas". |
"A reforma da Segurança Social começa a figurar como um caso digno de ser estudado e retirou já Portugal da incómoda posição de país de alto risco quanto à sustentabilidade do sistema de reformas.
O reverso desta medalha é a redução das expectativas de progressão das reformas, tanto mais moderadas quanto mais altas forem.
Daí que faça todo o sentido a opção de oferecer a cada cidadão activo uma dupla resposta voluntária para minimizar essa queda: ou trabalhar, descontando para a sua pensão um pouco mais, o suficiente até atingir o nível esperado anteriormente, ou o aumento voluntário da poupança investido em fundos de capitalização, para complementar a pensão garantida pelo Estado.
Nessa lógica, faz todo o sentido oferecer, como fez ontem o Governo, ao lado dos PPR privados já existentes, fundos públicos de capitalização, com elevado grau de liquidez, capazes de replicar a rentabilidade de 5,8% ao ano, que o Fundo de Equilíbrio Financeiro da Segurança Social tem conseguido nos últimos cinco anos. Não se trata de uma concorrência com a iniciativa privada, trata-se de ter mais uma opção.
O que falta, por enquanto, é uma informação exacta dos serviços, para que cada um possa fazer as suas contas e decidir em consciência o que mais lhe convém. E talvez que este alerta tenha mais força, de maneira a atingir maior número de pessoas". |
Sem comentários:
Enviar um comentário