Parece que durante uma década vão faltar os médicos de família. Quem minimamente tinha alguns conhecimentos de organização dos Cuidados de Saúde Primários, já o sabia. Faltou a vontade política para travar os autarcas que em sucessivos períodos eleitorais foram construindo e inaugurando Unidades de Saúde pelas suas freguesias. Sabia-se que esses estabelecimentos não funcionavam, que o utente tinha que escolher o dia para adoecer e que favoreciam sobretudo os profissionais de Saúde menos escrupulosos em cumprir horários de trabalho. Possuíam uma virtude, a caça ao voto. Estas "lojas" de Saúde transformaram-se em locais para os clientes em saúde protestarem, devido à falta de "produto". Todos teimam em mantê-las, a começar pelos edis locais.
O tempo veio dizer, à semelhança do que aconteceu com as escolas, que não é assim. Logo, há que fechar todas as "tasquinhas" que existem dispersas pelos concelhos para efeitos de consultas e criar unidades de Saúde que alberguem 4 ou 5 médicos e o restante pessoal necessário ao funcionamento normal destes estabelecimentos. Estes "centros de saúde," por causa da clubite existente entre autarquias locais, não devem ser construidos, se possível, em nenhuma sede de freguesia, mas em locais que reúnam alguma segurança e que tenha melhores acessos em estradas, para a população abrangida.
Os presidentes de Junta que têm muita pena da sua população, que organizem transportes com as viaturas de que dispõem para o serviço de consultas, em vez de as canalizar para o "programa televisivo do preço certo". (O Sr. Fernando Mendes deve já estar em condições de abrir uma loja de galhardetes, produtos regionais e artesanato). Exijam ainda que os seus postos médicos abram pontualmente para cuidados de enfermagem, para actividades pedagógicas de saúde, ou para uma visita domiciliária colectiva, a designada passagem de medicamentos.
Enfim, era por aqui que devia ter começado a reforma da Saúde local, antes do encerramento dos SAP´S. Porém, como ninguém quis contrariar ninguém e com a aposentação já esperada dos Clínicos Gerais, temos o caos que reina nas populações e a preocupação destas, face à falta de cuidados de saúde, contemplados na Consituição da República. Ainda há tempo de emendar a mão, com alguma pedagogia junto das populações e iniciar uma reforma correcta dos Cuidados de Saúde Primários, com ou sem Unidades de Saúde Familiar. Se os profissionais não se quiserem agrupar nessas Unidades e estão no seu direito, compete ao Governo fechar unidades locais e abrir outras onde diversos médicos de Família possam trabalhar em equipe, prestando assistência aos utentes abrangidos pelas novas Unidades de Saúde. Haja coragem e vontade política, do Governo e dos Autarcas, independentemente dos seus Partidos.
O tempo veio dizer, à semelhança do que aconteceu com as escolas, que não é assim. Logo, há que fechar todas as "tasquinhas" que existem dispersas pelos concelhos para efeitos de consultas e criar unidades de Saúde que alberguem 4 ou 5 médicos e o restante pessoal necessário ao funcionamento normal destes estabelecimentos. Estes "centros de saúde," por causa da clubite existente entre autarquias locais, não devem ser construidos, se possível, em nenhuma sede de freguesia, mas em locais que reúnam alguma segurança e que tenha melhores acessos em estradas, para a população abrangida.
Os presidentes de Junta que têm muita pena da sua população, que organizem transportes com as viaturas de que dispõem para o serviço de consultas, em vez de as canalizar para o "programa televisivo do preço certo". (O Sr. Fernando Mendes deve já estar em condições de abrir uma loja de galhardetes, produtos regionais e artesanato). Exijam ainda que os seus postos médicos abram pontualmente para cuidados de enfermagem, para actividades pedagógicas de saúde, ou para uma visita domiciliária colectiva, a designada passagem de medicamentos.
Enfim, era por aqui que devia ter começado a reforma da Saúde local, antes do encerramento dos SAP´S. Porém, como ninguém quis contrariar ninguém e com a aposentação já esperada dos Clínicos Gerais, temos o caos que reina nas populações e a preocupação destas, face à falta de cuidados de saúde, contemplados na Consituição da República. Ainda há tempo de emendar a mão, com alguma pedagogia junto das populações e iniciar uma reforma correcta dos Cuidados de Saúde Primários, com ou sem Unidades de Saúde Familiar. Se os profissionais não se quiserem agrupar nessas Unidades e estão no seu direito, compete ao Governo fechar unidades locais e abrir outras onde diversos médicos de Família possam trabalhar em equipe, prestando assistência aos utentes abrangidos pelas novas Unidades de Saúde. Haja coragem e vontade política, do Governo e dos Autarcas, independentemente dos seus Partidos.
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