É assim que se defende o trabalho em momentos de crise.Muitos não vão gostar da parte final do Editorial do DN de hoje. Resta saber quem defende quem trabalha. É tempo dos sindicatos arrepiarem caminho. Quando?...
Do editorial:...A indústria automóvel dá sinais de vir a sofrer grandes cortes nos próximos tempos. A razão da quebra reside na retracção da procura global em clima de recessão e na necessidade de reconverter a oferta para modelos mais ecológicos. Nenhuma fábrica do sector pode ficar à margem da tendência mundial para a redução da produção de carros. A Autoeuropa não é excepção.
É justamente para responder a situações como esta que há anos a fábrica de Palmela criou o banco de horas, pioneiro na multinacional a que pertence: até ao fim do ano vai haver menos 20 dias de trabalho. Os operários continuam a ganhar o seu salário sem cortes na folha salarial, mas ficam a dever o equivalente a esse tempo de pausa à empresa, quando esta precisar de responder a picos de procura. Sem despedimentos, sem crise social, e com ganhos para a empresa, que reduz custos de funcionamento, quando estes não se justificam.
É este tipo de solução - um banco de horas -, sempre pactuada entre a entidade patronal e os seus trabalhadores, que a revisão do Código Laboral quer consagrar como princípio geral ao serviço de produções mais flexíveis e adaptadas à conjuntura económica com um custo social mínimo.
O PCP, o BE e a CGTP vêem nisto mais uma sinistra manobra patronal/governamental para reduzir o preço do factor trabalho. Os operários da Autoeuropa, em Palmela, discordam.
Do editorial:...A indústria automóvel dá sinais de vir a sofrer grandes cortes nos próximos tempos. A razão da quebra reside na retracção da procura global em clima de recessão e na necessidade de reconverter a oferta para modelos mais ecológicos. Nenhuma fábrica do sector pode ficar à margem da tendência mundial para a redução da produção de carros. A Autoeuropa não é excepção.
É justamente para responder a situações como esta que há anos a fábrica de Palmela criou o banco de horas, pioneiro na multinacional a que pertence: até ao fim do ano vai haver menos 20 dias de trabalho. Os operários continuam a ganhar o seu salário sem cortes na folha salarial, mas ficam a dever o equivalente a esse tempo de pausa à empresa, quando esta precisar de responder a picos de procura. Sem despedimentos, sem crise social, e com ganhos para a empresa, que reduz custos de funcionamento, quando estes não se justificam.
É este tipo de solução - um banco de horas -, sempre pactuada entre a entidade patronal e os seus trabalhadores, que a revisão do Código Laboral quer consagrar como princípio geral ao serviço de produções mais flexíveis e adaptadas à conjuntura económica com um custo social mínimo.
O PCP, o BE e a CGTP vêem nisto mais uma sinistra manobra patronal/governamental para reduzir o preço do factor trabalho. Os operários da Autoeuropa, em Palmela, discordam.
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