Recados da Paróquia...

...são sempre muitos. Por estes e por outros casos idênticos na vida transversal do País é que todos opinam, quase sempre mal, levando a políticas demagógicas, que desbaratam o erário público. Os partidos tornam-se, dia a dia, cada vez mais sindicatos de voto, quando deviam implementar políticas de entendimento capazes de bem servir todos. É tempo de a democracia ser bem tratada e quem tem responsabilidades políticas terá a missão de fazer alguma pedagogia junto das populações, para que os recursos sejam bem usados e estejam ao alcance de todos, através da aplicação de uma política objectiva junto dos cidadãos.

Nem ouso falar, quando um governo muda uma política numa determinada área, uma ou duas vezes no seu mandato ao verificar que o seu sindicato de voto está a desmoronar-se. Isto já aconteceu na nossa história recente para gáudio de muita gente, e diversão de alguns jornalistas mal preparados face à "res publica", donde advêm prejuízos enormes para o País. Os partidos se tivessem juízo deviam procurar soluções conjuntas, aferindo políticas de tal maneira eficientes, que quando o ciclo eleitoral de determinada força política acabasse, só os executores dessas políticas mudavam, com a chegada de novo partido ao Poder. Tal não se faz: esbanja-se muito dinheiro e o vil metal cada vez faz mais falta para que as forças políticas sirvam os cidadãos com políticas adequadas e exequíveis, em vez de se servirem a elas próprias, com o enriquecimento nojento e acelerado dos seus quadros. Caso para dizer o deficit democrático existente é da culpa dos Partidos. Haja juízo! Os cidadãos necessitam de reconquistar a confiança política perante os elegendos.
(Imagem:In turbinadonorte)