quarta-feira, janeiro 18, 2012

Alegrias e tristezas

(imagem: in fado.nl)

Nos tempos que decorrem os portugueses vivem mais, o seu dia a dia, com tristezas do que com alegrias, demasiados preocupados com o seu futuro e das famílias, aqueles  ou aquelas que ainda as têm, porque os tempos são mesmo de destruição dessa base secular da sociedade-família, pelas brutais agressões a que  foi sujeita, pela incapacidade do homem em ser solidário e à falta de políticas capazes a levar a efeito pelo governo do País.

Como sinal positivo,  recordo que  o povo da Madeira recomeçou no início da semana a ter medicamentos comparticipados, aquilo que serviu de gáudio a muitos cidadãos, mas como considerei por aqui, os madeirenses foram agredidos brutalmente no direito inalienável da saúde, como eles fossem culpados das desgraças albertinas a que estão sujeitos há mais de trinta anos, com origem no caciquismo que por lá impera, e que a maioria de direita do Continente tapa.

Preocupa-me, com grande tristeza minha, que Portugal tenha deixado de ser um País importador de médicos, para passar a ser exportador desse profissionais. Quem trava essa saída de gente tão necessária ao bem estar do povo português? As políticas de desinvestimento económico levadas a cabo pelo governo de P.Coelho, agravada com a carga brutal de impostos, quase diária, de certeza, que não! Ainda por cima o Presidente da República anda distraído. Valha-nos a denúncia dos sindicatos e alguma ação da Igreja através do relançamento da suas política sociais, objetivo de  há muito de alguns Papas, nomeadamente o Papa João XXIII. É sempre tempo de recomeçar e a justiça social, exige-o.

Um mal acordo da Concertação Social vai ser assinado hoje com a participação da UGT, mas com alguns sindicatos a dizer que não, nomeadamente os sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato dos Transportes filiados dessa central sindical. Palpita-me que a UGT pode a qualquer momento entrar em derrapagem a caminho da  sua própria destruição, o que seria muito mau para o mundo laboral e opções plurais dos trabalhadores. Ficamos a ver, mas não distraídos!


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