...em que a CAP não escondia a sua preferência por um Ministério da Agricultura alaranjado. Contudo, mudam-se os tempos: o PSD num flash virou ultra liberal e como não bastasse Pedro Coelho entregou aquele super ministério a Assunção Cristas do PP, como aqui referi há poucos dias, esta ministra teria horta a mais na sua "quinta". Mas muito mais grave foi a transformação da política dos partidos de suporte do governo. O PSD num ápice deixou a social democracia e o PP abandonou o seu ideário democrata cristão para passar a ser uma coisa que não se sabe muito bem, talvez um parasita da maior força da coligação. O tempo o dirá, se a sociedade PSD/PP se arrastar no tempo.
Estamos perante um governo de ideário desconhecido a ser, desprezado não só pela CAP (os agricultores sempre foram homens e mulheres de causas), mas também por todo o mundo associativo e, hoje a ação governativa vai enfartando os portugueses, não pela abundância de políticas de excelência que deveriam beneficiar os cidadãos, mas pela falta de políticas acertadas que acarretam diariamente fome para o seio das famílias.
Quem for muito apaniguado do governo que saia à rua e oiça a contestação vigente, que deixou de ser em surdina. A mesma subirá de tom, se Portugal mantiver a economia moribunda, devido à falta de apoio bancário e subjacentemente à falta políticas capazes para o escoamentos dos produtos manufacturados e, se possível para exportação. Cuidado, há muita gente nova desempregada. Urge criar empregos!ninguém gostará de ver violência na rua e consequentemente a propriedade privada a ser destruída. Acrescento ainda, que parte da resolução da crise não passa por salários baixos (como parece ser a teoria do ministro Gaspar), fazendo de quem vende a sua força do trabalho moleque, quer seja um bom quadro alto ou médio, quer seja um operário qualificado ou um simples operário. Podermos ir a tempo, se...!
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