...um "bom" governo vai deixando portas abertas para que o pagode se prepare para pagar cerca de dois euros por litro de combustível, seja ele gasolina ou gasóleo. Isto é parecido com o que aprendi na guerra de guerrilha, em Angola: a ação psicológica sobre o inimigo era essencial para se ganhar a guerra, contando sobretudo com o desânimo dos outros, abafando-os na sua maneira de pensar e agir, pelo objetivo redutor do psíquico dos adversários.
Resta saber se as coisas não mudarem, se o Álvaro não possuir engenho e arte para abraçar a concertação social, se o primeiro ministro não descobrir que também há outros para pagar a crise, sendo que estes até ao momento pela sua avareza e luxúria se mantêm isentos, apoiados pelo governo, a guerra pode inverter-se. Os desprotegidos se souberem dar as mãos, motivados pelo aumento diário da austeridade que lhes é imposta, podem ganhar ânimo motivando-se psicologicamente para outras lutas, capazes de lhes repor a dignidade. São ações que fragilizarão, de certeza, o governo, reduzindo o psíquico dos ministros à ínfima espécie.
Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, entenda-se!... na rua são grandes as lamúrias de quem votou na maioria, que nos governa. Oiçam!...que os devotos desse dois partidos tenham coragem de transmitir o estado de espírito dos portugueses, friamente, às hostes partidárias.
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