Protesto, pelas gentes da Madeira estarem sem comparticipação nos medicamentos nas Farmácias. Aquela gente da ilha do Bokassa Alberto João é tão portuguesa como qualquer um de nós do querido "rectângulo" ou do arquipélago dos Açores. Todos os que lêem o que escrevinho por aqui, sabem muito bem o que penso do "dono" da "Pérola do Oceano". E não vou dizer muito mais coisas acerca da personagem rei daquele arquipélago.
Nas eleições da Madeira que elegeram novamente Jardim, o chefe do governo-Passos Coelho sabia muito bem o estado catastrófico das finanças da Madeira e, aos costumes, em nome da "laranja", disse nada. Aliás também por cá, tendo assinado o pacote da Troika, procedeu de idêntica forma: prometeu melhor, mentiu a todos e, de repente, quando se apanhou no poleiro, todos nós fomos empurrados como gado para o matadouro, onde os que pagam impostos levam diariamente com a chôpa da austeridade. Regras do quartel "laranja" iguais, com o beneplácito de Belém.
Em Janeiro de 2010 Passos Coelho e toda a oposição votaram na Assembleia da República contra a lei de endividamento da Madeira, eliminando-a, tendo a mesma sido recentemente aprovada pelo 1.º Governo de Sócrates. Logo, A. João podia fazer todas as dívidas. Havia crédito dos partidos da oposição de então.
No princípio do Ano, os portugueses da Madeira ficaram sem medicamentos comparticipados devido à falta de dinheiro nos cofres de João, não só pela à crise vigente, mas sobretudo pelos desvarios por lá feitos aos dinheiros da Ilha. A "Massita" foi consumida por Alberto João e o seu séquito bem querido de seguidores, cifrados em 2% ou 3%, conhecidos como os opressores do arquipélago. Quem paga a crise são os outros 97% ou 98% dos Madeirenses, pelo que aqui deixo a minha indignação face à situação vivida no Arquipélago no tocante aos medicamentos e, ainda pelo cinismo do governo da República, calado como um rato. Hoje os madeirenses, amanhã os restantes cidadãos portugueses. Por cá, vai acontecendo semelhante nos acessos aos Cuidados de Saúde Primários e aos Cuidados Diferenciados, em que o povinho vai estando calado porque ainda não percebeu muito bem o que está em causa: o fim do Serviço Nacional de Saúde, como quase afirmou a personagem funesta e agourenta do PSD, Manuela Ferreira Leite, vaticinando a morte para os doentes hemodilizados a partir dos setenta anos de idade, no Programa da SIC NOTÍCIAS - "Contra Corrente", de 2.ª Feira passada, se não tivesse sido interpelada pelo Dr. António Vitorino a repor "a mão".
O mais triste disto tudo, é que temos um Presidente da República sob a alçada do Governo, incapaz de defender a Constituição, fazendo de conta. Se Cavaco Silva mantiver tal atitude é melhor deixar o lugar vago, porque será menos uma despesa sobre os portugueses, já que o Professor deixou de ser o "garante" das normas democráticas de governação da República.
Exija-se já medicamentos comparticipados para os Madeirenses. Não à discriminação daquela gente! Eles são portugueses. A República não poderá ter gente moleque.
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