Bem, o que surge por aqui quase se torna inevitável, sobretudo nas grandes cidades do País. Nas cidades pequenas, vilas e aldeias já é um pouco assim: a vida faz-se com inter-ajuda das famílias e de muito associativismo, quer seja ele de ordem social, quer seja de ordem cultural. Resta saber se a crise contribuirá para aumentar a natalidade, com o "retiro" forçado das famílias em casa. Ainda por cima as "modernizes" de transformação da televisão, provocarão um apagão em muitos aparelhos, apesar de quem gere essa esfera comercial (?) dizer o contrário. Ainda por cima a electricidade não parará de aumentar, o que levará muitos casais mais cedo para a cama na defesa do orçamento paupérrimo das suas famílias. Como diz o povo, com descrédito de muita gente, onde eu me incluo, "não há fome que não dê em fartura".
(Imagem: inessenciamagica.blogspot,com)
Há uma coisa de que tenho medo! Que o associativismo seja controlado por iniciativas de poder organizacional autoritário. Recordo, que as famigeradas "casas do povo" no antigo regime mataram a organização e cultura dos aldeões, sobretudo a nível de freguesia.Os tempos são outros, mas a diminuição cega das despesas pode acarretar coisas da "alma da breca". Haja atenção! Não deixemos apagar as nossas instituições.
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