quinta-feira, setembro 08, 2005

Deu para perceber!

Na televisão apareceram alguns números do valor dos vencimentos atribuidos aos gestores públicos. Deu para ver que estes senhores, sempre nomeados por forças partidárias e muitas vezes por entedimento prévio entre elas, não auferem míseras quantias, para além de muitas mordomias, sobejamnete conhecidas, quer sejam cartões de crédito, quer automóveis ou outras. O Governo "deu" nessas mordomias, nomeadamente nas reformas, algumas tesouradas, a partir de hoje. Se esses cortes são sufecientes com o correr do tempo ou com a publicação, distraidamente, por algum organismo ou jornalista amante da investigação, logo saberemos.
Mas a defesa destes senhores pertence a eles próprios, sem poder deixar de afirmar, com a complacência encoberta, por vezes, de muitos sindicalistas. Folgo em dizer que aqui se aplica a regra que polos contrários "não" se repelem. E saber lá, porquê?... só sei que por diploma do Governo, no final de Junho passado, foram banidas algumas reformas da Segurança Social, apontando todas para os 65anos de Idade, porque muitas, de forma quase encapotada, rondavam os trinta anos de desconto. Alguém sabe explicar? Pois, podem ficar cientes que há reformas elevadíssimas nesse Regime, e não se percebe mais uma vez, porque existem elas, quando os sindicatos, na defesa de determinados valores, sempre teimaram transportar, de forma aparente, todos na mesma caroça. Eu sei, mas não percebo. Sabemos que o sistema está em vias de falência se, entretanto, e atempadamente não tiver o tratamento certo, como se verificou em quase todos os países europeus.
Percebi, com o valor dos vencimentos apresentados hoje, nos "media" desses "senhores gestores", porque é que o salário mínimo em Portugal é tão baixo e ainda porque é que o valor da escala indiciária, dos vencimentos a pagar no regime Geral da Função Pública, é inferior ao próprio salário mínimo. Homens da gestão "da coisa pública", sede homens, respeitem a justiça Social e protejam a Democracia.
Dá, para todos perceberem! E deseja-se!...

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