Todos sabemos que, quando acaba um ciclo eleitoral e outra força assume o poder, se instala logo uma dança de cadeiras. Os Partidos operam quando julgam ter quadros para os cargos e não "jobs", suponho eu. Uns muito mais rapidamente do que outros. Tem sido assim. Evitava-se bem isso se os titulares desses cargos, após a mudança do governo, colocassem o lugar à disposição da respectiva tutela. Ora, é o que não acontece! Compreende-se bem, porque o cidadão político gosta de desempenhar cargos e tem dificuldade em despojar-se deles, talvez ainda, por uma falta de cultura democrática.
Todos os dias a Informação vai falando de afastamentos cometidos pelo Governo actual, como se isso fosse próprio só deste Governo e da "teimosia" do Eng. Sócrates. O PSD fez o mesmo quando o Dr. Durão Barroso assumiu o cargo. A título de exemplo refiro que os Directores da Segurança Social, ao tempo, passados cinco ou seis meses dessa governação, sem qualquer conhecimento prévio aos mesmos, foram demitidos por fax, o qual entrou naqueles organismos à meia a noite e quando eles chegaram ao serviço, de manhã, o lugar já não era deles. O PS, na altura, fez alarido e a Comunicação Social fez eco do acontecimento. Certo, é que Políticos e Jornalistas esquecem-se destes factos.
Salvo raras excepções, o PSD não disse que o Prof. Cavaco enquanto primeiro Ministro era autoritário e teimoso. São características de quem governa bem e que se coadunam optimamente com a maneira de ser da maioria do povo. Este, no acto eleitoral gosta de entregar o poder a alguém e espera ser bem governado. É por isso que os portugueses não gostam de referendos. O ciclo eleitoral tem fim. As eleições são sempre um julgamento à actuação de uma governação.
Em democracia as normas têm que existir, todos sabem. Lamentações com uma capa anti-democrática é que não podem existir. São uma maleita grave para a democracia.
Seria conveniente que o Governo ou a Assembleia legislassem para que quando há alternância de Governo, os depositários de todos os cargos na Função Pública, de confiança política, colocassem, de imediato, os lugares à disposição do novo executivo, independentemente das indemnizações a que tenham direito. Nem compreendo, em democracia, porque é que o detentor de um cargo tem que ser indemnizado, mas enfim! Coisas que têm que ser corrigidas em nome de uma melhor democracia. Palavra ao Governo ou ao Parlamento.
Todos os dias a Informação vai falando de afastamentos cometidos pelo Governo actual, como se isso fosse próprio só deste Governo e da "teimosia" do Eng. Sócrates. O PSD fez o mesmo quando o Dr. Durão Barroso assumiu o cargo. A título de exemplo refiro que os Directores da Segurança Social, ao tempo, passados cinco ou seis meses dessa governação, sem qualquer conhecimento prévio aos mesmos, foram demitidos por fax, o qual entrou naqueles organismos à meia a noite e quando eles chegaram ao serviço, de manhã, o lugar já não era deles. O PS, na altura, fez alarido e a Comunicação Social fez eco do acontecimento. Certo, é que Políticos e Jornalistas esquecem-se destes factos.
Salvo raras excepções, o PSD não disse que o Prof. Cavaco enquanto primeiro Ministro era autoritário e teimoso. São características de quem governa bem e que se coadunam optimamente com a maneira de ser da maioria do povo. Este, no acto eleitoral gosta de entregar o poder a alguém e espera ser bem governado. É por isso que os portugueses não gostam de referendos. O ciclo eleitoral tem fim. As eleições são sempre um julgamento à actuação de uma governação.
Em democracia as normas têm que existir, todos sabem. Lamentações com uma capa anti-democrática é que não podem existir. São uma maleita grave para a democracia.
Seria conveniente que o Governo ou a Assembleia legislassem para que quando há alternância de Governo, os depositários de todos os cargos na Função Pública, de confiança política, colocassem, de imediato, os lugares à disposição do novo executivo, independentemente das indemnizações a que tenham direito. Nem compreendo, em democracia, porque é que o detentor de um cargo tem que ser indemnizado, mas enfim! Coisas que têm que ser corrigidas em nome de uma melhor democracia. Palavra ao Governo ou ao Parlamento.