quarta-feira, setembro 26, 2012

Há dias...

...ontem foi um daqueles dias que "curti" à brava! O pessoal da restauração fez uma pequena partida aos agiotas dos Bancos, os banqueiros. Muitos bancários hoje vingaram o patrão que, pouco a pouco, os trata como criados às ordens, tendo-llhe retirado o poder de decisão, cortando-lhes o umbigo com o cliente. Longe vão os tempos em que ser bancário era sinónimo de alguma tranquilidade na vida, desde que fosse um rapaz honesto e discreto perante os haveres do aferrador ou do empresário. Ah! falava do dia em que a restauração fez um manguito aos cartões multibanco e quiseram sentir na mão o cheirinho dos ainda válidos euros! Poucas foram as notas conspurcadas recebidas pelo cheiro do peixe ou da naftalina. Primeiro porque o pessoal da venda de peixe recorre menos ao serviço de restaurante em dia de trabalho, segundo porque as notas escasseiam nos bolsos da malta pelas atrocidades da vida atual, não chegando a ganhar esse cheiro bafiento do fundo de arca. Melhor dizendo, a vida dos portugueses hoje é chapa ganha, chapa batida. Dizia, a vingança dos bancários para os patrões banqueiros foi de pagar o almoceco (aqueles que ainda conseguem escapar à lancheira) com o vil metal sonante. Boa! quiseram ser solidários com aqueles que com a gracinha levada a efeito na restauração, tiraram hoje uns milhares de euros que os banco somava todos os dias. Até a banca deitou os cornecos ao sol dizendo que isso das comissões cobradas era coisa insignificante e que não havia nenhuma razão para as reduzir.  Não será bem assim:os banqueiros habituaram-se a mandar neste País, a ditar as suas leis e só sabem somar. Agora, mais do que nunca!têm por bons aliados todo o governo acachopado de Passos Coelho, do qual com ajudazita descarada do homem dos números, o gago Gaspar, fazem gato sapo dos portugueses.

Percebe-se bem que os líderes das associações da restauração fizeram um ensaio para apalpar o pulso aos seus associados para a luta, que se impõe pela descida do IVA para os valores praticados antes das joiazinhas Passos Coelho e Paulo Portas "conquistarem" o poder. A "dita" ação correu bem, pela amostragem feita pelas televisões e um pouco por todos os "media" e os clientes mostraram-se colaborantes. A partida está dada. Certamente, se os governantes descerem à terra, se o gago Gaspar fizer algumas contas fáceis, tipo merceeiro, o IVA terá que descer  e é se querem cobrar um pouco de mais impostos para o aumento da receita: os estabelecimentos da paparoca  deixarão de fechar. O Governo pagará menos subsídio de desemprego. Os despedimentos neste sector diminuirão e algumas ruas das grandes cidades, mais propícias a este tipo de negócio, voltarão a ter vida. Boa!alguns restaurantes reabrirão!

Porém, comecei a a falar de banqueiros e dos bancos. Sabemos que as instituições bancárias não têm qualquer preocupação com os cidadãos, devido à sua profícua ação contínua de agiotismo. Colocam mais rapidamente uma família a dormir debaixo de uma ponte, do que nós sugamos um copo de água. Isto é verdade, é público! Então, o que poderemos fazer perante tão funestos banqueiros?...penso que todos podemos fazer alguma coisa. Basta ensaiar e fazer coisa semelhante ao que a restauração fez hoje! Eles recusaram os "ditos" cartões de crédito, nós temos que passar a trazer algum dinheiro connosco, com o devido cuidado por causa da ladroagem, cada vez mais atuante na "boa" arte de roubar. Será "decretar" aos bancos que não podem dispor livremente, mês após mês, dos nossos vencimentos ou pensões, porque estão a contar com o nosso pouco uso da caixamultibanco e muito uso nos terminais bancários, dispersos um pouco por todos os estabelecimentos. Vamos contrariá-los, façamos mais levantamentos, trazendo algum dinheiro connosco para as nossas necessidades diárias. Ninguém fuja a fazer alguma poupança, embora pequena. Essa, é conveniente que a eles seja entregue e, quando justifique, colocá-la a render, da forma que der mais jeito a cada um. Há poupanças apelativas!
Com estas pequenas medidas a tomar por todos, podemos diminuir os saldos diários dos Bancos. Para além de tramarmos os banqueiros, poderá acontecer que eles mudem alguma coisa na forma de lidar com o dinheiro do cidadão comum.
Afinal, a banca é quem menos impostos paga neste País! Estejamos atentos e façamos qualquer coisa, se não quisermos ser reduzidos a algarismos. Há pequenas lutas que valem a pena!

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