Hoje, é o dia de trazer por aqui o Artur Batista pela mão da jornalista Fernanda Câncio, um verdadeiro "batistinha" a trabalhar por conta própria. Estou convencido, se a coisa pegasse em pouco tempo o animado homem, não seria diferente de alguns dos nossos políticos, já que eles gostam de agremiar-se (pela sua argúcia da arte de enganar, não seria muito difícil) e constituírem-se em bando de meter a mão no alheio, quase sempre autorizados, sem necessidade de uso de licença, vulgo "uso e porte de arma": os seus crimes são de colarinho branco, quase sempre a meter a mão nos nossos impostos. De relevar que a nossa sociedade sempre se deu sempre bem com aqueles engenhosos da arte do alheio. A Batista, se chegar a ter julgamento pelos seus poéticos e imitativos actos, nada acontecerá nem que seja através de um atestado de má saúde mental. Faço votos para que isso aconteça. São tantos os bandidos à solta neste nosso rectângulo, por crimes que colocaram os portugueses na miséria-veja-se a doçura como a justiça os trata, ou os ignora ou deixa-os estar por casa de pulseira ao pulso, não fossem eles apanhar piolhos ou percevejos na cadeia, ou em acto "cagufa", perante a nossa sociedade tolerante, enforcarem-se! Então, porque é que um bom falante, que até já passou pela direção de um dos nossos clubes grandes, terá que ir passar a ver o sol atrás das grades?... Não!devaneios! mais vale ir dar uma passeata até à crónica da jornalista, de melhor argúcia na arte de observar os maus costumes dos burlões mais para o tipo "made" in político, do que eu um simples escrevinhador...o primeiro aperitivo:
"Difícil
encontrar hoje um analista ou jornalista que não faça pouco das
previsões do Vitor, não é? Mas quem não se recorda de ter sido
apresentado como "um técnico brilhante e apolítico", "uma infalível
máquina de contas", e a sua austeridade como "o único caminho"? E já não
se lembram de como o Pedro era "um homem sério", "sensato", "bem
falante" (!), que "não enganava ninguém", e o Álvaro um brilhante
académico que trazia do Canadá a saída para todos os problemas?
Artur
mentiu, arranjou uns cartões falsos, pretendeu ser autor de um estudo
que não é dele e pertencer a uma organização prestigiada que, de resto,
nada faz - para não variar da sua atitude geral - para se defender de
tal reivindicação. E assim fez discursos, deu entrevistas e chegou à TV.
Foi uma bela partida; se fosse a ele fazia disto tese académica ou
reportagem, com o título "Como enganei os media portugueses, como são
fáceis de enganar, e como enganam quem os consome". Às tantas ganha o
Pulitzer. Merece. Até porque, ao contrário dos outros burlões, e tantos
são, não nos fez mal algum."
Agora depois do aperitivo, a crónica toda no DN, de hoje!
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