A greve de sexta-feira passada da função pública não foi mais que umas férias antecipadas da Páscoa para uns poucos daqueles trabalhadores. Atesta-o parte do editorial de sábado do DN em contraste com o jornal "O Público" que noticiou a versão da CGTP, sem confrontar a versão oficial da outra parte. O êxito anunciado não passou mais do que uma miragem dos dirigentes sindicais.
Estamos muito longe de termos um sindicalismo sério. Brinca-se com as reformas do Estado.
Do DN:
Uma greve nunca foi feita para irritar os cidadãos. O fecho de serviços públicos é o custo, pedido àqueles que deles beneficiam, somado ao sacrifício económico suportado pelos grevistas, para alcançar uma mudança de política. No caso de ontem, para revogar a legislação, que ao longo de três anos modificou a relação laboral entre o Estado e os funcionários. Ora, quando se conclui que, ao longo da jornada de luta, mais de 95% dos serviços funcionaram com assinalável normalidade, isso significa que a greve da função pública, convocada pela Frente Comum, filiada na CGTP, se saldou por um rotundo fracasso. Mesmo que, aqui e ali, a falta de meia dezena de auxiliares de acção educativa (vulgo, contínuos) tenha bastado para antecipar em um dia as férias escolares da Páscoa.
Estamos muito longe de termos um sindicalismo sério. Brinca-se com as reformas do Estado.
Do DN:
Uma greve nunca foi feita para irritar os cidadãos. O fecho de serviços públicos é o custo, pedido àqueles que deles beneficiam, somado ao sacrifício económico suportado pelos grevistas, para alcançar uma mudança de política. No caso de ontem, para revogar a legislação, que ao longo de três anos modificou a relação laboral entre o Estado e os funcionários. Ora, quando se conclui que, ao longo da jornada de luta, mais de 95% dos serviços funcionaram com assinalável normalidade, isso significa que a greve da função pública, convocada pela Frente Comum, filiada na CGTP, se saldou por um rotundo fracasso. Mesmo que, aqui e ali, a falta de meia dezena de auxiliares de acção educativa (vulgo, contínuos) tenha bastado para antecipar em um dia as férias escolares da Páscoa.
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