domingo, março 16, 2008

Férias antecipadas.

A greve de sexta-feira passada da função pública não foi mais que umas férias antecipadas da Páscoa para uns poucos daqueles trabalhadores. Atesta-o parte do editorial de sábado do DN em contraste com o jornal "O Público" que noticiou a versão da CGTP, sem confrontar a versão oficial da outra parte. O êxito anunciado não passou mais do que uma miragem dos dirigentes sindicais.
Estamos muito longe de termos um sindicalismo sério. Brinca-se com as reformas do Estado.

Do DN:
Uma greve nunca foi feita para irritar os cidadãos. O fecho de serviços públicos é o custo, pedido àqueles que deles beneficiam, somado ao sacrifício económico suportado pelos grevistas, para alcançar uma mudança de política. No caso de ontem, para revogar a legislação, que ao longo de três anos modificou a relação laboral entre o Estado e os funcionários. Ora, quando se conclui que, ao longo da jornada de luta, mais de 95% dos serviços funcionaram com assinalável normalidade, isso significa que a greve da função pública, convocada pela Frente Comum, filiada na CGTP, se saldou por um rotundo fracasso. Mesmo que, aqui e ali, a falta de meia dezena de auxiliares de acção educativa (vulgo, contínuos) tenha bastado para antecipar em um dia as férias escolares da Páscoa.


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