sexta-feira, março 14, 2008

Registo!

Os sindicatos prenhes de dirigentes vindos do século passado gostavam de se estabelecer como um poder paralelo, como sempre fizeram após o Governo de Vasco Gonçalves até ao início do Governo de Sócrates. De asneira em asneira pouco peso têm no sector privado e são desprezados por quase todos os trabalhadores. Agora, teimam em segurar os funcionários públicos através de mecanismos desajustados da realidade de hoje e aos poucos cada vez mais têm menor peso na vida associativa de quem trabalha. Tiveram uma tira de respeito através da "manif" de sábado passado dos professores, enfoque que com o tempo será esquecido.
Como é que os sindicatos querem ter o respeito dos trabalhadores se após mais trinta anos de sindicalismo livre não há um fundo de greve, uma mutualista, ou até mesmo um centro de férias?... Fica no ar a interrogação, não só para quem trabalha, mas também para a reflexão daqueles que o exercem no sentido da reforma das associações sindicais no caminho do tempo de hoje, nas empresas e no Estado.
Por fim, deixo parte do Editorial do DN, de hoje, que reflecte aquilo que a sociedade fora do mundo sindical quer. Registo:
"A contestação orquestrada pela CGTP, por maior adesão que venha a ter, continuará no seu essencial circunscrita à função pública. Ora é precisamente na urgente reforma e modernização da administração pública, que consome 15% da riqueza nacional só em salários, que este Governo está proibido de ceder. Sob pena de que a ultrapassagem do cabo dos três anos seja a passagem do cabo das Tormentas e não do cabo da Boa Esperança".

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