domingo, junho 14, 2009

Guerra do ópio


Ainda não vi nenhuma guerra que não acabasse em falhanço. Aqui, vai acontecer o mesmo. Antes de uma guerra, ou durante a mesma, há sempre lugar a uma negociação, com tentativa de diálogo para que haja paz. Sabemos que os prejudicados com uma guerra, se ela acabar, são os países vendedores de armamento. A América, já com o Presidente Obama, tem fechado muita coisa, mas que se saiba ainda não fechou nenhuma fábrica de armamento. Logo, está para levar no totiço no Afeganistão e, pior, não deixa de arrastar consigo os seus aliados. Lá estão todos envolvidos em mais uma guerra maluca para se perder, apesar de nada se ganhar em acções bélicas. Bem feita!
Ora, que eu saiba, o Afeganistão tem muito ópio para vender. Parece-me um bom produto para um princípio de uma negociação séria: chegar a um acordo, para que consumamos todo o ópio lá produzido. Esta planta é ou não necessária, para a indústria dos medicamentos? Todos sabemos que sim! Então, porque tem que ser a França, parceira na União Europeia, a par com outros Países, os fornecedores de ópio para a indústria farmacêutica, quando há tanta coisa para produzir, a começar pelos cereais?...Compre-se o ópio aos afegãos, detentores de terrenos agrestes com vales bastante fertéis, próprios para a produção de uma matéria prima, que entra permanentemente nos circuitos internacionais, como é sobejamente conhecido, sendo reconhecida como droga. Haja juízo e tente-se uma negociação séria, onde também algumas ajudas sociais podem ser determinantes. De certeza que o povo afegão prefere uma vida melhor, em vez de uma guerra sangrenta, com todos os custos para ambas as partes.

Sem comentários:

Enviar um comentário