terça-feira, julho 10, 2012

Marcas dos tempos!

O tempo do trabalho infantil regrediu à 2.ª metade do século passado. Uns anos atrás as nossas crianças não tinha tempo de ser meninos, porque o seu trabalho era quase um dado adquirido em muitas famílias, operando nas fábricas, sobretudo a norte, para ajudar no orçamento familiar, porque os Pais eram explorados de vil maneira nos empregos e, então tinham que recorrer ao trabalho dos filhos para complemento do orçamento familiar. Um tristeza que durante muitos anos foi sonegada pelo estado português e por outras organizações bem implantadas na nossa sociedade. Denunciar era uma palavra proibida! Hoje, com a chegada do Pedro ao governo, este tratou de acabar com as fábricas, em nome de projectos megalómanos invisíveis e tão ao jeito de quem "carregou" com a campanha eleitoral para o colar no andor do poder. Logo, fechando fábricas, fazendo de Portugal um deserto no campo do emprego, a miséria voltou às famílias. Os portugueses, tendo uma capacidade invejosa para sofrer aos olhos de outros povos, deixaram de lutar pelos seus direitos, calam-se à ultrapassagem da Constituição pela direita, obedecendo a uns "coronéis", semelhantes aos coronéis brasileiros da primeira metade do século passado, emigram pela chicotada psicológica imposta diariamente por essa rapaziada arrogante e impreparada que ordena, pois têm acesso fácil aos "media". A debandada começou a dar-se por gente sem trabalho, pouco qualificada, nova para a reforma, mas velha para trabalhar. Quase em simultâneo começou a sair a nossa geração jovem mais bem qualificada que o País teve, porque não temos ministro da economia e Pedro, Portas & Gaspar demonstram-se alérgicos as novas tecnologias e, não entenderão nunca que os "tugas" possam ser mais do que eles; aos poucos Portugal, desprovido de gente de ideias novas nas veias, tornar-se-á numa sociedade de gente sem "caco", que ninguém desejará. Entretanto, sorrateiramente as famílias de mais baixo rendimento e de cultura mais reduzida proporcionam aos seus filhos fugas na procura de trabalho lá fora, para angariar rendimentos que tornarão a sua vida mais fácil, julgam eles!
A vergonha chegou rapidamente a Portugal e às famílias! As Mães não podem procriar porque até no campo da maternidade viram o seu subsídio diminuir. A (des)governção inventa e justifica-se paulatinamente que este é que o caminho a seguir neste país de ""coronéis", onde cada um para se salvar, tem que aldrabar, esquecendo-se da solidariedade que é devida a cada cidadão "per si". Dos factos referidos, os portugueses conscientes só tem uma coisa a fazer: lutar, não deixando que a dignidade de cada cidadão seja apedrejada, reduzida a um número qualquer e sem valor. A hora será de acordar rapidamente: exigir do Presidente da República que faça cumprir a Constituição. Nenhum governo em nome de uma eleição tem o direito de maltratar os seus eleitores e não cumprir as promessas feitas. Se nada disto acontecer, entretanto, está achegar a hora de todos agirmos! Os amantes de uma boa cidadania quererão outras marcas dos tempos, entenda-se!



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