(imagem: in resistir info)O dinheiro da SLN vai voando de um lado para o outro. Com calma apercebemo-nos facilmente do mundo cão, daqueles que se deixam cair no logro, pela ganância do dinheiro fácil, à laia de farol.
Apetece-me contar uma história a rondar as quatro décadas, passada com o meu Pai. Uma vez apareceu lá por casa um ex-bancário, que conhecia a "contita" dele e apresentou-se dizendo: "Senhor José agora trabalho para a Torralta, conhece? e tenho maneira de colocar a render a sua "massita" a 6,5% ao ano". Meu Pai, conhecedor dos bancos, retorquiu: "Ó homem deixe-se disso, trate da sua vida que eu com o meu trabalho tratarei da minha"...O tal funcionário passou por lá mais duas vezes sempre com a mesma cantilena e, de cada vez ia aumentando o valor dos juros. Quando passou pela terceira vez o agiota disse: "Ti Zé, é hoje que transferimos o seu dinheiro para a minha organização, se calhar até com direito a férias na Península de Setúbal e tudo. Até tenho prazer em trabalhar neste serviço, quero todos os meus amigos bem e pago-lhe a 12% ao ano". A risada do meu pai foi grande! "Senhor M...rua!que o senhor deixou de ser meu amigo ao proferir tal afirmação. Tenho conhecimento de duas maneiras de ganhar dinheiro, uma pelo suor do meu trabalho e outra pelo jogo, quando a sorte nos bate à porta, mas essa é bem rara". Com muito ímpeto o "ti Zé" disse, quase à maneira de enxutadela:"desapareça da minha porta, seu agiota". O homem lá se foi cabisbaixo.
Sorte ou destino mais tarde, um Volvo de um administrador da Torralta foi parar às mãos do meu irmão mais velho, que se dedica em part-time às velharias, com tanto azar, que ainda a besta "avoadora" por lá dormita num canto. Fiquei a saber que aquele carro tem vergonha de sair à rua...o dinheiro "avoa mesmo", quando não há cuidado!
Apetece-me contar uma história a rondar as quatro décadas, passada com o meu Pai. Uma vez apareceu lá por casa um ex-bancário, que conhecia a "contita" dele e apresentou-se dizendo: "Senhor José agora trabalho para a Torralta, conhece? e tenho maneira de colocar a render a sua "massita" a 6,5% ao ano". Meu Pai, conhecedor dos bancos, retorquiu: "Ó homem deixe-se disso, trate da sua vida que eu com o meu trabalho tratarei da minha"...O tal funcionário passou por lá mais duas vezes sempre com a mesma cantilena e, de cada vez ia aumentando o valor dos juros. Quando passou pela terceira vez o agiota disse: "Ti Zé, é hoje que transferimos o seu dinheiro para a minha organização, se calhar até com direito a férias na Península de Setúbal e tudo. Até tenho prazer em trabalhar neste serviço, quero todos os meus amigos bem e pago-lhe a 12% ao ano". A risada do meu pai foi grande! "Senhor M...rua!que o senhor deixou de ser meu amigo ao proferir tal afirmação. Tenho conhecimento de duas maneiras de ganhar dinheiro, uma pelo suor do meu trabalho e outra pelo jogo, quando a sorte nos bate à porta, mas essa é bem rara". Com muito ímpeto o "ti Zé" disse, quase à maneira de enxutadela:"desapareça da minha porta, seu agiota". O homem lá se foi cabisbaixo.
Sorte ou destino mais tarde, um Volvo de um administrador da Torralta foi parar às mãos do meu irmão mais velho, que se dedica em part-time às velharias, com tanto azar, que ainda a besta "avoadora" por lá dormita num canto. Fiquei a saber que aquele carro tem vergonha de sair à rua...o dinheiro "avoa mesmo", quando não há cuidado!
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