quarta-feira, janeiro 27, 2010

Habemus "Orçamentum"

(Imagem: in estrategiaseanalises)
O ministro Teixeira Santos já entregou o Orçamento no Parlamento. Este, à partida, vai ser aprovado com as abstenções do CDS e PSD. Quase de certeza que o PCP e o BE vão votar contra. Paciência! Estes dois partidos lá têm as suas razões! Conhecemos os seus métodos que, se fossem aplicados levariam a mais desemprego, porque os grandes empregadores escolheriam outros países para investir, ficando Portugal com algumas migalhas dos empresários mais melindrosos, que não ousariam investir fora do País. Migalhas, porque estes canalizariam para o investimento só o capital que lhes sobrasse do pecúlio para uma vida boa e sossegada. Sabe-se já o coro de críticas que vão surgir dessa esquerda. Mas também sei que muita boa gente ainda continua a criticar Mário Soares, pelos contratos a prazo de três meses, de há muitos anos, de uma das vezes me que foi 1º Ministro! A altura era de grande crise para o País, como os mais velhos se lembram. A medida tanto criticada na altura, trouxe confiança aos investidores, gerando muito mais emprego e riqueza, apesar dos sindicalistas da Intersindical afirmarem sempre o contrário. Claro, percebe-se a atitude desta organização sindical, se tivermos em conta a forma; tem outra filosofia da economia de mercado. Mas essa já foi usada há muito e é passado! Hoje os tempos são outros, o mundo está globalizado e a prossecução de tal política traria mais miséria aos trabalhadores.
Estou convicto que o Orçamento 2010 não será tão mau, como muitos pretendem, para quem vende a força do trabalho, não só devido à novas medidas sociais que vão ocorrer na vigência do Orçamento, mas também a novos incentivos para as empresas de forma que estas poderão recuperar os seus mercados e descobrirem novos, levando a mais produção, com melhor qualidade dos produtos, gerando mais transacções o que permitirá recuperar o mercado do emprego lentamente, com passos certos e sem grandes turbulências no seio dos empregados. Aos poucos, perante as novas realidades da concorrência interna e externa, quem trabalha perceberá quem os defende. Estou certo, que OE deste ano será o inicio da caminhada para Portugal sair da crise, conjuntamente com outros países. Quase todas as economias sairão da "ressaca" vivida nos últimos dois anos, ocasionada pela "dita" crise, que a todos fez doer e a qual nenhuma escapou.

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