Ontem foi dia de eleições nas ilhas. O sr. Lopes líder da coligação de direita perdeu e perdeu por muitos. É o começo de um exercício, que se não for desmontado irá somar muitas derrotas. Estou contente, pois esta extrema-direita que temos no poder é, sobretudo, arrogante. À coligação não valeram três coisas, que julgo fundamental apontar. Uma, o sr.Lopes envolver o terreno eleitoral dos Açores com a sua presença e de mais ministros, como se aquelas eleições, parafraseando o vulgarmente utilizado pelo sr. Alberto João, fossem da República. Esta envolvência até deu para a antecipação da "conversa em família", daquela 2.ª Feira sisuda e de muitas promessas, quase todas elas de realização não fácil, e muito mais eleitoralistas. Outra, foi o sr. Portas entregar um cheque da "dita" reforma trapalhona a um ex-combatente dos Açores, como se se tratasse de qualquer produto ganho num concurso televisivo. De pregador de feiras, passou a distribuidor de confeites. Sim confeites, porque o valor a pagar aos homens que fizeram a guerra das colónias é tanto, que quase não chega para comprar um pacote de amêndoas. O desgaste, o isolamento e a tristeza de alguém que participou numa guerra ninguém os paga. Finalmente, os Açorianos e também muitos Madeirenses, perceberam que o abuso de poder feito pela RTP1 nos telejornais tinha que ser rejeitado. Em que País democrático se vê durante um Telejornal, na televisão do Estado, a transmissâo de uma campanha eleitoral? Como se não bastasse a onda de inaugurações! É melhor ficar por aqui!
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